02 - Mestrado - Ciências da Saúde
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Navegando 02 - Mestrado - Ciências da Saúde por Autor "Amarante, Marla Karine [Coorientadora]"
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Item Influência da alimentação, do gênero e do polimorfismo rs18000437 do receptor do GIP sobre a variação da aldosteronemia em indivíduos saudáveisLudwig, Natasha Guimarães; Mazzuco, Tânia Longo [Orientador]; Carrilho, Alexandre José Faria; Souza, Helenir Medri de; Amarante, Marla Karine [Coorientadora]Resumo: Introdução: A secreção de aldosterona é principalmente regulada pelo sistema renina-angiotensina (SRA), níveis de potássio e pelo eixo hipotálamo-hipófise Estudos anteriores associaram a hiperexpressão adrenocortical de GIPR com aumento de aldosterona pós-prandial relacionado a tumores adrenocorticais benignos Em indivíduos saudáveis, a fisiologia da aldosterona basal relacionada com a função do receptor do GIP (GIPR) e os mecanismos que regulam a produção de aldosterona após a refeição são amplamente desconhecidos Objetivo: Estudar os níveis plasmáticos de aldosterona, tanto de jejum quanto após alimentação, em indivíduos saudáveis e pesquisar associações entre o polimorfismo rs18437 do gene do GIPR e o gênero com a secreção adrenocortical de mineralocorticóides Métodos: Foram coletadas amostras de sangue periférico de 33 indivíduos saudáveis e normotensos, antes (T) e a cada 3 minutos (T3, T6, T9, T12 e T15) após a ingestão de uma refeição sob supressão do eixo hipotálamo hipófise-adrenal, pela dexametasona A pressão arterial, a freqüência cardíaca, as concentrações plasmáticas de aldosterona total, renina e cortisol foram medidas em todos os tempos O DNA genômico foi isolado para genotipagem do polimorfismo rs18437 do GIPR por ensaio de PCR-RFLP Resultados: Observamos que os níveis de aldosterona plasmática em jejum nas mulheres são mais elevados do que nos homens Após alimentação, houve aumento da aldosterona plasmática em 11 indivíduos (35%), sendo independente dos reguladores sistema renina-angiotensina em 5 deles (genótipos: 2 = GG, 2 = GC e 1 = CC) As concentrações sanguíneas de aldosterona no grupo de mulheres que não tiveram o alelo C polimórfico foram superiores às demais, tanto no jejum (ANOVA, p = ,8) como após alimentação (ANOVA, p = ,8) A maioria dos indivíduos apresentou picos de aldosterona em T9 e o maior incremento ocorreu em T15 (aumento de 31,5% para 27% e 311% em relação ao basal, respectivamente) Conclusão: Aumentos da aldosterona pós-prandial ocorreram em quase metade dos indivíduos, mostrando que esta não é uma resposta adrenal rara Foi encontrada associação entre mulheres e a ausência do alelo C polimórfico com maiores concentrações sanguíneas de aldosterona, tanto em jejum quanto pós alimentação Portanto, sugerimos que o GIP pode ser considerado um modulador da concentração sanguínea de aldosterona e que diferentes valores de referência entre mulheres e homens devem ser considerados na avaliação clínica do hiperaldosteronismoItem Influência da variação genotípica Glu354Gln do receptor para o GIP sobre a homeostase glicêmica e a sensibilidade insulínica em indivíduos sadiosBerbel, Luciane Celeste Lazari; Mazzuco, Tânia Longo [Orientador]; Carrilho, Alexandre José Faria; Marquezine, Guilherme Figueiredo; Amarante, Marla Karine [Coorientadora]Resumo: A possível variabilidade na resposta fisiológica hormonal após a alimentação, relacionada à elevação do GIP pós-prandial entre indivíduos, despertou o interesse para avaliar a influência do polimorfismo no gene para o receptor do polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose (GIPR) na homeostase glicêmica e na função da célula beta pancreática Foram estudados 25 adultos (12 mulheres, 13 homens) com IMC<3 e sem doenças relacionadas à síndrome metabólica Foram coletadas amostras de sangue nos tempos basal (T) e após refeição contendo 58g de carboidratos e 28g de lipídeos a cada 3 minutos até o T15, para dosagem de insulinemia e glicemia Foi realizada pesquisa da variante Glu354Gln para o GIPR (SNPGIPR, rs18437) em amostra de sangue periférico pela técnica de PCRRFLP Foi avaliada a homeostase glicêmica de jejum e pós-prandial através dos cálculos de HOMA-IR, HOMA-B, área sob a curva (AUC) de insulina e glicemia e sua razão (AUCi/AUCg), índice insulinogênico (IGI) em cada tempo relativo ao basal e razão IGI/HOMA-IR Na curva pós-prandial, 72% dos indivíduos apresentaram picos de glicose e 64% de insulina até o T6, com média de 17 mg/dl e 42,1 UI/mL, respectivamente A pesquisa do SNP-GIPR revelou alelo C presente (C+, polimórfico) em 7 indivíduos, com 72% dos genótipos GG, 24% GC e 4% CC Houve diferença significativa entre C+ e o grupo com alelo C ausente (C-) em relação ao HOMA-B (1+/-26 vs 16+/- 189%, respectivamente; p=,4) Não houve diferença estatisticamente significativa quanto aos seguintes parâmetros: AUCg, AUCi, HOMA-IR, IGI e razões AUCi/AUCg e IGI/HOMA-IR Porém, em todos os tempos, o IGI foi superior no grupo C+ (T3, 189%; T6, 147%; T9, 166%; T12, 29% e T15, 93%), enquanto que uma tendência semelhante ocorreu para a razão IGI/HOMA-IR exceto no T15 O indivíduo portador do SNP-GIPR em homozigose (CC) apresentou resposta precoce de insulina Além disso, 42,9% dos indivíduos C+ apresentaram história familiar de diabetes em comparação com 22,2% do grupo C- (p=,29) Em conclusão, estudamos o perfil de glicemia e insulina de jejum e na curva pós-prandial incluindo 1ª e 2ª fases de secreção insulínica de uma amostra de indivíduos sadios com distribuição genotípica do SNP-GIPR semelhante à população reportada na literatura Indivíduos euglicêmicos C+ e C- apresentaram semelhanças em diversos dos parâmetros utilizados para avaliar a função da célula beta pancreática e resistência insulínica Por outro lado, foi encontrada variação no HOMA-B entre os genótipos estudados, sugerindo redução na função da célula beta relacionada ao polimorfismo do GIPR, sem alteração na sensibilidade à insulina A redução do HOMA-B em indivíduos sadios, independente do histórico familiar de diabetes, sugere aprofundar o estudo deste SNP-GIPR como possível marcador precoce para o risco de falência pancreática associada ao diabetes tipo 2