02 - Mestrado - Patologia Experimental
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Navegando 02 - Mestrado - Patologia Experimental por Autor "Ariza, Carolina Batista [Coorientadora]"
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Item Análise dos polimorfismos rs1800470 e rs1800471 do TGFB1 em mulheres HPV positivas e controlesTrugilo, Kleber Paiva; Oliveira, Karen Brajão de [Orientador]; Losi-Guembarovski, Roberta; Watanabe, Maria Angelica Ehara; Ariza, Carolina Batista [Coorientadora]Resumo: A infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) e a manutenção de vias inflamatórias estão envolvidas na patogênese das lesões pré-malignas e do câncer cervical No microambiente da infecção, várias citocinas são produzidas e influenciam direta e indiretamente a persistência das lesões cervicais e a progressão para o câncer Neste contexto, o fator de transformação do crescimento ß (TGFB), uma citocina reguladora do crescimento e diferenciação celular, possui um papel paradoxal e atua tanto na supressão como na progressão do tumor Polimorfismos genéticos de base única (SNPs) que alteram a produção de TGFB, como c29C>T (rs1847) e c74G>C (18471), vêm sendo associados ao câncer No entanto, a relação com as lesões provocadas pelo HPV e com o câncer cervical ainda não está bem estabelecida Desta forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a associação destes polimorfismos do TGFB1 com a infecção por HPV e com as lesões intraepiteliais escamosas de baixo e alto grau (LSIL e HSIL) Para isso foram coletadas amostras de 35 mulheres para detecção de HPV por PCR e genotipagem dos polimorfismos c29C>T e c74G>C por PCR-RFLP; dados sócio-demográficos e de comportamento sexual foram obtidos através de aplicação de questionário O DNA viral foi detectado em 172 (49,1%) mulheres com maior frequência entre as com idade =24 anos (p=6), solteiras (p=13), que nunca gestaram (p=7), nulíparas (p=8) e que desconheciam sobre o que é o HPV (p=17) No caso das lesões, LSIL foi mais frequente entre mulheres com idade =24 anos (p=36), enquanto HSIL esteve mais presente em mulheres que tiveram pelo menos 4 parceiros sexuais durante a vida (p<1) Tanto LSIL como HSIL tiveram alta frequência entre as fumantes (p=2) Em relação aos polimorfismos, pacientes HPV+ apresentaram maior frequência do genótipo c74CG (p=4) e dos genótipos combinados c29CC+CT/c74CG (p=4) associados à maior susceptibilidade de contrair o vírus [OR=281 CI95% (135-586); OR=314 CI95% (142 – 694), respectivamente] Por outro lado, utilizando um modelo de regressão logística ajustado, o genótipo c29CC foi associado à HSIL (b=91, ?²Wald (df=1)=396, p=47) e elevou 2,48 vezes as chances de apresentar este tipo de lesão comparado ao genótipo c29TT [OR=248 CI95% (11-68)] Desta forma, o presente trabalho demonstrou pela primeira vez que os polimorfismos c74G>C e c29C>T foram associados ao risco de infecção por HPV e ao desenvolvimento de HSIL, respectivamente Por conseguinte, estes dois SNPs, fazendo parte da composição de um painel genotípico, poderiam ser utilizados como potenciais marcadores moleculares de prognóstico para estas doenças Contudo, uma maior população de estudo é necessária para que sejam feitas análises adicionais a fim de validar estes resultadosItem Avaliação de polimorfismos genéticos do fator de transcrição FOXP3 e da quimiocina CXCL12 e análise imunohistoquímica do FOXP3 e do receptor de quimiocina CXCR4 em pacientes pediátricos portadores de meduloblastoma e tumor de WilmsOzawa, Patricia Midori Murobushi; Watanabe, Maria Angelica Ehara [Orientador]; Oliveira, Carlos Eduardo Coral de; Oda, Julie Massayo Maeda; Ariza, Carolina Batista [Coorientadora]Resumo: O meduloblastoma (MB) é o tumor infantil de sistema nervoso central (SNC) mais comum, sendo responsável por aproximadamente 2 a 25% dos casos nesta faixa etária Os tumores renais representam de 5 a 1% de todas as neoplasias infantis e destes, 95% são do tipo embrionário, denominado de tumor de Wilms (TW) A quimiocina CXCL12 e seu receptor CXCR4 estão envolvidos em diversos processos biológicos, incluindo o desenvolvimento de vários órgãos, como cerebelo e rim, e até mesmo com o câncer O fator de transcrição FOXP3 é expresso em diversos tipos celulares, inclusive em células tumorais, e sua expressão parece estar relacionada com o prognóstico dos pacientes Polimorfismos genéticos presentes em regiões regulatórias de genes como o CXCL12 e FOXP3 parecem ter envolvimento com diversas doenças, incluindo o câncer Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a associação de polimorfismos genéticos rs2232365 e rs3761548 e a expressão proteica do FOXP3, bem como o polimorfismo genético rs181157 do CXCL12 e a expressão proteica do CXCR4 em pacientes diagnosticados com MB e TW O estudo epidemiológico revelou as seguintes frequências para estes tumores sólidos infantis: TW (43,182%), NB (39,773%), ACT (1,227%) e MB (6,818%) Foi demonstrado que pacientes diagnosticados com MB e com TW possuem expressão citoplasmática de FOXP3 e CXCR4, embora sem correlação com os outros parâmetros analisados (idade, gênero e tamanho de tumor) Foi observada associação entre a presença do alelo A, para o polimorfismo rs181157 do CXCL12 (OR=5,261; 95% IC: 2,156 a 12,84; p=,2), bem como a presença do alelo G, para o polimorfismo rs2232365 do FOXP3 (OR=,134; 95% IC: ,513 a ,3394; p<,1) com a susceptibilidade ao TW Sendo assim, é possível afirmar que estes genes podem ser marcadores moleculares promissores de susceptibilidade ao TW, e que embora a expressão proteica de FOXP3 e CXCR4 estejam presentes no MB, mais estudos serão necessários para a elucidação do envolvimento deles com o desenvolvimento e o prognóstico do TW e MB Palavras-chaves: Tumor de Wilms, Meduloblastoma, polimorfismos genéticos, expressão proteica, FOXP3, CXCL12, CXCR4Item Polimorfismos genéticos do Fator de Crescimento Transformador B1 e receptor TGFBRII em pacientes pediátricos com Tumor de WilmsIshibashi, Cintya Mayumi; Watanabe, Maria Angelica Ehara [Orientador]; Oliveira, Karen Brajão de; Hirata, Bruna Karina Banin; Ariza, Carolina Batista [Coorientadora]Resumo: Os tumores renais compreendem 6% de todas as neoplasias pediátricas e, destes, 95% são do tipo embrionário, denominado de Tumor de Wilms (TW) O microambiente é crítico na patogênese do câncer através da interação entre as células neoplásicas, estroma e sistema imune O Fator de Crescimento Transformador B1 (TGFB1) é uma citocina pleiotrópica que, através da ligação com um complexo de receptores transmembranares serina/treonina quinase (TGFBRI e TGFBRII), atua de maneira dual no contexto neoplásico como inibidor do crescimento tumoral em estágios iniciais e promotor do crescimento em estágios avançados da carcinogênese Muitos polimorfismos genéticos de TGFB1 e de seu receptor TGFBR2 têm sido relatados em associação com o desenvolvimento de doenças, inclusive o câncer Nesse contexto, o presente estudo objetivou avaliar a influência dos polimorfismos rs18468, rs18469, rs1847 e rs18471 de TGFB1 e suas estruturas haplotípicas e do polimorfismo rs387465 de TGFBR2 na susceptibilidade e prognóstico da doença Inicialmente, investigou-se os 4 polimorfismos de TGFB1 em relação a susceptibilidade e prognóstico de TW Foram genotipadas 35 amostras de tecido tumoral de pacientes com TW e 17 amostras de sangue periférico ou mucosa bucal de crianças livres de neoplasia, por PCR-RFLP seguido de análise em gel de poliacrilamida corado em nitrato de prata Foi encontrada associação do alelo T do polimorfismo rs18469 (OR= 8,417; 95% IC= 3,177 a 22,297; p<,1) e do alelo C do polimorfismo rs1847 (OR= 3,; 95% IC= 1,296 a 6,944; p<,1) de TGFB1, ambos no modelo recessivo, com risco de desenvolvimento ao tumor Nenhuma correlação foi observada entre os polimorfismos e os parâmetros clínicos dos pacientes (tamanho tumoral, invasão capsular, acometimento de linfonodos e metástase) Além disso foi encontrada associação significativa da estrutura haplotípica GCTG com a diminuição do risco de desenvolvimento de TW (OR= ,2361, IC 95%= ,15 a ,534; p< ,1) e GTTG, que foi associado com risco (OR= 12,; IC 95%= 4,22 a 34,27; p<,1) Posteriormente, foi investigado o polimorfismo rs387465 de TGFBR2 Esse estudo foi constituído de 35 amostras de tecido tumoral de pacientes TW e 123 amostras de sangue periférico de indivíduos controles Nenhuma associação foi observada quanto ao polimorfismo e susceptibilidade ao TW, no entanto, em relação às características clínico-patológicas dos pacientes foi observada uma correlação negativa do polimorfismo para invasão capsular (t=-,43; p=,29) e acometimento de linfonodos (t=-,449; p= ,22) Assim, embora estudos adicionais sejam necessários para esclarecer o papel de TGFB1 e TGFBRII no TW, o presente trabalho é o primeiro a demonstrar que variantes alélicas destes genes, podem representar um marcador de suscetibilidade e prognóstico ao TW