02 - Mestrado - Patologia Experimental
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Navegando 02 - Mestrado - Patologia Experimental por Autor "Ariza, Carolina Batista"
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Item Análise da expressão proteica e da variante polimórfica rs3761548 no gene FOXP3 em pacientes com câncer de mama triplo negativoLopes, Leandra Fiori; Watanabe, Maria Angelica Ehara [Orientador]; Borelli, Sueli Donizete; Ariza, Carolina Batista; Guembarovski, Roberta Losi [Coorientadora]Resumo: Entre os diversos tipos de câncer, o de mama apresenta-se como um grave problema de saúde pública, sendo o segundo tipo mais frequente no mundo e o primeiro na população feminina Tem sido demonstrado que o câncer de mama pode ser classificado em subgrupos biologicamente e clinicamente distintos Um subgrupo que tem recebido muita atenção é o subtipo triplo negativo (TN), que possui fenótipo de receptor de estrógeno (RE) negativo, receptor de progesterona (RP) negativo e não apresenta a superexpressão do oncogene HER2 (fator de crescimento epidérmico humano 2) As células T reguladoras (Tregs) representam uma população de células que estão envolvidas na regulação da ativação de células T, sendo essenciais para a homeostasia imunológica O marcador comumente utilizado para identificá-las é o gene FOXP3 (forkhead transcription factor 3), um fator de transcrição das Tregs, cuja expressão pode estar aumentada em células tumorais, além das Tregs Neste contexto, este trabalho teve como objetivo investigar um polimorfismo genético (rs3761548) no gene FOXP3, bem como sua expressão proteica, na busca por possíveis envolvimentos na patogênese do câncer de mama TN O polimorfismo genético foi avaliado em 5 pacientes com câncer de mama TN e em 115 controles livre de neoplasia, utilizando-se a técnica de PCR alelo específica A análise proteica foi realizada por imunohistoquímica com anticorpo monoclonal específico para FOXP3 A frequência genotípica para FOXP3 foi 12 % (6/5) e 4 % (4/115) para o homozigoto AA, 34 % (17/5) e 57 % (66/115) para o heterozigoto CA e 54 % (27/5) e 39 % (45/115) para o homozigoto CC, em pacientes e controles, respectivamente Quando analisado a mutação de FOXP3, as pacientes homozigotas AA apresentaram um risco quase 4 vezes maior, indicando uma associação positiva entre este genótipo e o desenvolvimento do câncer de mama TN (OR = 3,78; IC 95 % = 1,2-14,6) Ao correlacionar os genótipos com os parâmetros clínicos e histopatológicos, não houve significância em relação a: tamanho do tumor (p = ,482; rho = ,12), comprometimento de linfonodos (p = ,89; rho = -,23) e grau nuclear (p = ,682; rho = -,62) Adicionalmente, observou-se que a maioria das pacientes (83 %) apresentou expressão elevada de FOXP3 por imunohistoquímica e também que esta expressão foi predominantemente citoplasmática Em relação ao infiltrado de Tregs FOXP3-positivo, obtivemos resultado em 38 das 5 pacientes, das quais 47 % e 58 % apresentaram um infiltrado intratumoral e peritumoral moderado ou intenso, respectivamente Não encontramos resultados significativos quando analisamos este parâmetro em relação a dois dos fatores prognósticos: comprometimento de linfonodos (intratumoral p = ,31 e peritumoral p = ,679) e grau nuclear (intratumoral p = ,531 e peritumoral p = ,39) Entretanto, para o parâmetro tamanho do tumor, as pacientes que apresentaram tamanhos entre 1,5-3 cm o infiltrado intratumoral (p = ,26) foi mais intenso Assim sendo, o gene FOXP3, por ter sido positivamente associado ao desenvolvimento do câncer de mama TN e também por ter apresentado uma elevada expressão proteica neste subgrupo tumoral e uma associação positiva entre o infiltrado intratumoral e o tamanho do tumor, parece ser um candidato promissor a futuras investigações em amostras maiores e em outros subtipos de câncer mamárioItem Análise do polimorfismo rs1801157 de CXCL12 na infecção pelo Papilomavírus humano (HPV) e no desenvolvimento de lesões cervicaisOkuyama, Nádia Calvo Martins; Oliveira, Karen Brajão de [Orientador]; Ariza, Carolina Batista; Hirata, Bruna Karina BaninResumo: O Papilomavírus Humano (HPV) é o principal agente etiológico no desenvolvimento de lesões cervicais que podem evoluir para o câncer cervical Entretanto, somente o vírus HPV não é suficiente para o desenvolvimento das lesões e do carcinoma cervical Neste contexto, mediadores imunes como as quimiocinas são importantes para o tráfego de leucócitos em processos biológicos como a inflamação e podem influenciar no desfecho da patologia Dentre estas se destaca a quimiocina CXCL12, a qual apresenta um polimorfismo genético na região 3’UTR, denominado rs181157 (g17289G>A), cujo papel biológico no prognóstico do câncer é controverso Até o momento não há estudos sobre a sua influência na infecção pelo HPV, assim como no desenvolvimento de lesões são escassos e contraditórios Desta forma, o presente estudo teve por objetivo avaliar a associação deste polimorfismo com a infecção pelo HPV e no desenvolvimento de lesões cervicais Dentre as 364 mulheres avaliadas, atendidas pelo Sistema Único de Saúde, o DNA viral foi detectado, em células do colo uterino por Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), em 169 pacientes O polimorfismo de CXCL12 foi analisado através de PCR seguida de restrição enzimática (PCR-RFLP) A maior frequência do vírus foi observada em mulheres com idade inferior a 24 anos (p<,1), solteiras (p=,2), tabagistas (p<,1) e com renda inferior a 1 salário mínimo (p=,4), que apresentaram mais de 4 parceiros sexuais durante a vida (p=,7) e mais de 5 gestações (p=,17) Quando avaliado o papel do polimorfismo na infecção pelo HPV observou-se que o vírus foi mais prevalente em mulheres portadoras do alelo A (p<,1), dado confirmado por meio da análise de regressão logística, ajustada para fatores de confusão: conhecimento sobre o vírus, renda mensal, tabagismo, estado civil, número de gestações, partos e de parceiros sexuais Foi encontrada associação entre o polimorfismo e o desenvolvimento de lesão intraepitelial de alto grau (LIEAG) (p=,3) Tendo em vista os dados apresentados, o polimorfismo de CXCL12 rs181157 está independentemente associado à infecção por HPV, podendo ser considerado como um marcador de susceptibilidade para a infecção Contudo, mais estudos são necessários a fim de esclarecer o mecanismo pelo qual o polimorfismo contribui para a infecção e para a expressão da quimiocina no microambiente cervical, e qual o seu papel no desenvolvimento de lesõesItem Análise dos polimorfismos genéticos rs1800468 e rs1800469 e níveis plasmáticos de TGFB1 na leucemia linfoide aguda infantojuvenilSakaguchi, Alberto Yoichi; Watanabe, Maria Angelica Ehara [Orientador]; Oliveira, Carlos Eduardo Coral de; Ariza, Carolina Batista; Amarante, Marla Karine [Coorientadora]Resumo: A leucemia linfoide aguda (LLA) é um tipo de neoplasia hematológica que afeta as células precursoras das linhagens B e T, com maior incidência na faixa pediátrica Sua fisiopatologia envolve o bloqueio da diferenciação e a elevada proliferação das células precursoras, denominadas blastos leucêmicos Apesar do desconhecimento, acredita-se que a leucemogênese origine-se de uma complexa interação entre fatores ambientais e genéticos que propicia as modificações celulares Na LLA, vários estudos de análises genéticas, como polimorfismos de base única (SNPs), têm sido realizados na tentativa de encontrar marcadores que possam estar relacionados com à susceptibilidade a doença ou influenciar a resposta à quimioterapia O fator de crescimento transformador B1 (TGFB1) é uma citocina pleiotrópica capaz de exercer várias funções biológicas, como moduladora do sistema imune e reguladora da proliferação de células epiteliais e hematológicas No contexto patológico e carcinogênico, esta citocina pode favorecer a invasão e provocar metástase por meio da modulação do sistema imune e microambiente tumoral O gene que codifica a citocina TGFB1 apresenta dois polimorfismos na região promotora, rs18468 (G-8A) e rs18469 (C-59T), os quais vêm se destacando como possíveis marcadores associados ao câncer e outras doenças Neste estudo, objetivou-se avaliar estes polimorfismos e os níveis plasmáticos de TGFB1, e determinar sua associação com a susceptibilidade e o prognóstico em pacientes infantojuvenis com LLA A análise dos polimorfismos genéticos foi realizada pelo método de reação em cadeia da polimerase seguido de avaliação do tamanho dos fragmentos de restrição (PCR-RFLP), e os níveis plasmáticos de TGFB1 foram quantificados por ensaio de imunoadsorção ligado à enzima (ELISA) Não foram observadas associações entre os dois polimorfismos (rs18468 e rs18469) com susceptibilidade ou risco de recidiva da LLA (p>,5) Na análise de expressão proteica, os polimorfismos da região promotora não foram associados às alterações da concentração plasmática do TGFB1 No entanto, pacientes com LLA apresentaram concentração média de TGFB1 significativamente reduzida em relação ao grupo controle (p<,1) A quimioterapia parece exercer influência na modulação da concentração plasmática desta citocina Ao diagnóstico, os pacientes com LLA apresentaram níveis plasmáticos significativamente menores quando comparados aos pacientes em tratamento (p=,8) e em remissão (p=,2) Além disso, a concentração de TGFB1 plasmático nos pacientes foi restaurada durante a remissão, sendo similar ao grupo controle (p=,95) Portanto, este estudo demonstra os efeitos de uma função imune desregulada na LLA infantojuvenil, no que se refere ao TGFB1, e indica uma possível regulação do TGFB1 induzida pelo tratamento na LLAItem Envolvimento dos polimorfismos rs28362491 de NFKB1 e rs696 de NFKBIA na infecção pelo papilomavírus humanoSena, Michelle Mota; Oliveira, Karen Brajão de [Orientador]; Hirata, Bruna Karina Banin; Ariza, Carolina BatistaResumo: O Papilomavírus Humano (HPV) consiste no agente etiológico da infecção sexualmente transmissível mais frequente do trato anogenital Embora, na maioria das vezes, sua presença não leve à manifestações clínicas, sendo uma infecção facilmente resolvida em grande parte dos casos, quando há a persistência por HPVs de alto risco em conjunto com características intrínsecas ao hospedeiro, tais como estado imunológico, padrões comportamentais e fatores genéticos, é possível que haja o desenvolvimento de lesões intraepiteliais escamosas, as quais podem evoluir para o câncer cervical (CC) caso não exista identificação e tratamento adequados No contexto da resposta imunológica, proliferação, diferenciação, apoptose, dentre outros, a via do NF-kB atua na regulação de inúmeros genes e alterações estruturais e/ou funcionais em componentes dessa via podem propiciar o desenvolvimento de diversos tumores Tendo em vista que a presença de alterações nesta via sob as circunstâncias da infecção pelo HPV, bem como as suas possíveis relações com as lesões induzidas pelo vírus e com o CC ainda não estão bem estabelecidas, o objetivo deste estudo foi avaliar a influência dos polimorfismos rs28362491 de NFKB1 e rs696 de NFKBIA na infecção por HPV e no desenvolvimento de lesões pré-neoplásicas e neoplásicas em 334 pacientes do sexo feminino Para tal, as amostras foram submetidas à Reação em Cadeia da Polimerase para detecção viral e posterior restrição enzimática para genotipagem dos polimorfismos, cujos resultados foram observados em gel de poliacrilamida 1% corado com nitrato de prata Por meio da aplicação de questionário, foram obtidas informações socio-demográficas e de comportamento sexual das pacientes O vírus esteve presente em 163 mulheres, sendo mais frequente entre aquelas que desconheciam o vírus, com idade =24 anos, fumantes, solteiras e que tiveram =4 parceiros sexuais durante a vida As pacientes com lesões precursoras declararam ter tido mais parceiros durante a vida do que aquelas com resultado citológico normal, enquanto que, quando comparadas a estas últimas, as pacientes com CC relataram desconhecer as formas de transmissão do vírus, apresentaram idade =55 anos, em sua maioria viúvas, com baixa escolaridade, renda mensal <1 salário mínimo, que tiveram =5 gestações, cujos partos foram, em geral, do tipo normal Quanto aos polimorfismos, os genótipos de NFKB1 homozigotos para inserção (II) e AA para NFKBIA, quando combinados por meio de regressão logística multinominal com valores ajustados para fatores confundidores, demonstraram exercer papel protetor contra a infecção pelo HPV, não sendo observada influência sobre o desenvolvimento de lesões e progressão para o CC Assim, o presente trabalho demonstrou pela primeira vez que os polimorfismos rs28362491 e rs696 estão envolvidos com a proteção contra a infecção pelo HPV Tendo em vista o resultado promissor, estudos adicionais permitirão compreender de que forma essas alterações genéticas atuam na situação de infecção e, por fim, uma maior população de estudo será necessária para a validação dos resultados encontradosItem Fatores externos e polimorfismos em genes relacionados com a imunossupressão envolvidos no desenvolvimento do câncer cervicalAranome, Adriano Martin Felis; Oliveira, Karen Brajão de [Orientador]; Ariza, Carolina Batista; Hirata, Bruna Karina Banin; Watanabe, Maria Angélica Ehara [Coorientadora]Resumo: O câncer cervical está entre os cânceres mais frequentes em mulheres no mundo todo, e em alguns países em desenvolvimento chega a ser a maior causa de morte por câncer na população feminina O sistema imunológico é fundamental tanto na resolução quanto no desenvolvimento de lesões pré-malignas e subsequentemente no câncer cervical Proteínas relacionadas à imunossupressão são fundamentais para a não exacerbação da resposta inflamatória e na contenção de possíveis danos, entretanto, um microambiente com baixa inflamação está frequentemente relacionado a um pior prognóstico, favorecendo o desenvolvimento do câncer do colo do útero A citocina fator de transformação do crescimento beta (TGFB) e o fator de transcrição Forkhead box P3 (FOXP3) são elementos fundamentais na regulação imunológica Considerando que polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) podem alterar a expressão da proteína, bem como sua eficiência, nosso objetivo foi avaliar os polimorfismos TGFB1 rs1847 e rs18471, como rs387465 no gene TGFBR2 e o rs3761548 no FOXP3, além de dados sociodemográficos, de características reprodutivas e comportamento sexual com o desenvolvimento do câncer do colo do útero Para isso, coletamos amostras do tumor do colo uterino de 49 mulheres com câncer cervical atendidas pelo Hospital de Câncer de Londrina e 17 controles livres de lesão cervical nas Unidades Básicas de Saúde de Londrina A detecção do HPV foi realizada por PCR, genotipagem dos polimorfismos por PCR-RFLP, características sociodemográficas e dados clínicos foram obtidos através de prontuários e um questionário estruturado Modelos de regressão logística ajustados para possíveis fatores confundidores foram utilizados para análise de associação e suscetibilidade, apresentando valores ajustados de Odds Ratio com intervalo de confiança de 95% O nível de significância adotado foi p<,5 Verificou-se que ter 4 ou mais parceiros sexuais durante a vida foi associado a estágios avançados da doença (p=,14) O não conhecimento sobre o HPV (p=,23) e suas formas de transmissão (p<,1), renda familiar de no máximo 1 salário mínimo (p<,1), ausência ou baixa escolaridade (p<,1), tabagismo (p<,1), ausência de outros testes preventivos no passado (p=,26), número de gestações (p=,17), número de partos vaginais (p=,2), nenhum parceiro sexual nos últimos 6 meses (p=,14) estão relacionados com o desenvolvimento do câncer cervical Para os polimorfismos, foram independentemente associados ao desenvolvimento do câncer cervical, o genótipo AA (OR=3,461 e IC95%=1,136 - 1,54; p=,29) do polimorfismo do FOXP3 rs3761548, o genótipo AG (OR=8,93 e IC95%=1,272 - 51,472; p=,27) e GG (OR=1,753 e IC95%=1,589 - 72,762; p=,15) do polimorfismo do TGFBR2 rs387465 Enquanto que o genótipo CT (OR=,133 e IC95%=,31 - ,576; p=,7) e TT (OR=,243 e IC95%=,62 - ,953; p=,43) nos modelos codominante e dominante (OR=,186 e IC95%=,52 - ,659; p=,9) para o polimorfismo rs1847 de TGFB foram relacionados à proteção contra o desenvolvimento do câncer cervical Nossos dados demonstram que SNPs em regiões de regulação do sistema imune podem ser utilizados como marcadores de suscetibilidade ao câncer cervical