02 - Mestrado - Educação
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Navegando 02 - Mestrado - Educação por Autor "Alliprandini, Paula Mariza Zedu [Orientador]"
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Item Análise da aprendizagem autorregulada de alunos de cursos a distância em função das áreas de conhecimento, faixa etária e sexoPavesi, Marilza Aparecida; Alliprandini, Paula Mariza Zedu [Orientador]; Portilho, Evelise Maria Labatut; Bzuneck, José AloyseoResumo: O presente estudo, sob a luz da Psicologia Cognitiva, embasado na Teoria do Processamento da Informação, como parte integrante do Grupo de Pesquisa “Cognitivismo e Educação”, teve como objetivo analisar o perfil de aprendizagem autorregulada de alunos de cursos a distância de três instituições de ensino superior de diferentes áreas de conhecimento Um total de 35 participantes, sendo 282 alunos da graduação e 23 alunos da pós-graduação, respondeu a um questionário contendo 12 questões sobre o perfil dos estudantes, e a uma Escala de Aprendizagem Autorregulada Online, com 24 itens distribuídos em seis Fatores (Estabelecimento de Metas; Estruturação do Ambiente; Estratégias para as Tarefas; Gerenciamento do Tempo; Procura por Ajuda e; Autoavaliação) A coleta de dados foi realizada online por meio do programa Google Drive e presencialmente A idade dos alunos variou de 19 a 68 anos, sendo 189 do sexo feminino e 116 do masculino Quanto à área de conhecimento do curso no qual os participantes se encontravam matriculados, 17 (35,1%) eram alunos dos cursos de Ciências Humanas, 163 (53,5%) da área de Ciências Sociais Aplicadas e 35 (11,4%), da área de Ciências Exatas Os resultados mostraram um alto nível de autorregulação dos alunos em relação ao estabelecimento de metas e estruturação do ambiente, e um nível moderado de autorregulação em relação às estratégias para as tarefas, gerenciamento do tempo, autoavaliação e procura por ajuda Este último foi o fator que apresentou a menor média entre os fatores Com relação à faixa etária, os alunos com idades entre 55 e 68 anos (faixa etária 4) foram os que apresentaram a maior média de autorregulação, seguidos por aqueles de 43 a 54 anos (faixa etária 3) e de 31 a 42 anos (faixa etária 2) A faixa etária que apresentou a menor média geral e em cada fator isoladamente, foi a de 19 a 3 anos (faixa etária 1) Com relação ao sexo, em todos os grupos de estratégias, os estudantes do sexo feminino apresentaram maiores competências autorregulatórias em relação aos do sexo masculino Em relação às áreas do conhecimento, alunos da área de Ciências Humanas se mostraram mais autorregulados que aqueles das outras duas áreas Verificou-se que as estratégias de busca por ajuda não são regularmente utilizadas por eles, sugerindo que os diversos suportes disponíveis nos cursos ofertados em EaD, não estão sendo utilizados pelos alunos, da forma como deveriam, o que sugere a necessidade de pesquisas que investiguem sobre as razões que levam a tal condição Alguns estudos têm mostrado que muitos dos alunos que frequentam a EaD não têm os conhecimentos necessários ao bom gerenciamento das ferramentas de interatividade, além da falta de gerenciamento do tempo para estudo Considerando que, apesar do aumento de cursos ofertados a distância, há ainda um número restrito de pesquisas sobre esta temática, em especial, sobre a autorregulação da aprendizagem na EaD e à formação de professores e tutoresItem Análise das estratégias de aprendizagem de alunos de um curso de pedagogia ofertado a distância e a atuação do tutorGóes, Natália Moraes; Alliprandini, Paula Mariza Zedu [Orientador]; Portilho, Evelise Maria Labatut; Pullin, Elsa Maria Mendes PessoaResumo: O presente estudo está embasado no referencial teórico da Psicologia Cognitiva/Processamento da Informação e integra-se aos trabalhos do grupo de pesquisa Cognitivismo e Educação Teve como objetivo geral analisar a frequência do uso das estratégias de aprendizagem cognitivas, comportamentais e autorregulatórias de alunos do curso de Pedagogia ofertado a distância pela Universidade Estadual de Londrina e sua relação com o papel do tutor O estudo empírico foi realizado com 532 alunos, sendo 98,7% do sexo feminino e 1,32% do sexo masculino e com 26 tutores, 76,9% do sexo feminino e 23,1% do sexo masculino Para a coleta de dados dos alunos foi utilizada a Escala de Estratégias de Aprendizagem (EEA) desenvolvida e validada por Zerbini e Abbad (28) e com os tutores foi utilizado um questionário composto por três partes, a primeira composta por perguntas que buscaram caracterizar o participante-tutor, a segunda parte foi desenvolvida para investigar a atuação do tutor, em relação ao incentivo do uso de estratégias de aprendizagem e a última parte composta por uma autoavaliação A pesquisa foi realizada on-line utilizando as ferramentas disponíveis no Google Drive, o link da pesquisa gerado pelo Google Drive foi disponibilizado na plataforma do curso para acesso dos alunos e enviado aos tutores por e-mail Os dados obtidos por meio da EEA foram submetidos à análise descritiva e estatística, utilizando-se o Programa Estatístico R A análise das respostas dos tutores foi realizada por meio da Análise de Conteúdo, conforme proposto por Bardin (24) Os resultados obtidos demonstraram uma tendência maior dos participantes-alunos em utilizarem as estratégias cognitivas de Elaboração e uma frequência menor do uso das estratégias autorregulatórias de Controle da Emoção e Monitoramento da Compreensão, sendo que verificou-se que eles utilizam, com maior frequência, as estratégias cognitivas em relação às comportamentais e autorregulatórias A análise das respostas dos tutores ao questionário evidenciou que, de modo geral, eles indicam utilizar várias ações pedagógicas, entre elas: buscam auxiliar os alunos em suas dúvidas, estar próximos a eles, sugerir bibliografia e incentivar a troca de conhecimentos e experiência entre eles e tutores Portanto, observou-se um esforço maior do tutor em promover o uso de estratégias comportamentais em relação às demais Conclui-se, frente aos resultados apresentados, que os participantes-alunos, adquiriram ao longo de sua escolarização, estratégias de aprendizagem, especialmente, as que trabalham, diretamente com a informação, denominadas como estratégias cognitivas No entanto, os resultados obtidos em relação à utilização de estratégias metacognitivas evidenciaram menor frequência de uso, provavelmente, por serem estratégias que requerem maior esforço ou por não terem sido ensinadas ao longo do processo de sua escolarização Frente aos resultados obtidos, ressalta-se a necessidade de maior investimento na formação dos tutores em relação ao incentivo para o uso de estratégias metacognitivas da aprendizagem, especialmente as de Controle da Emoção e Monitoramento da Compreensão, por reconhecer seus benefícios para a aprendizagem, especialmente, na modalidade a distância, que requer aprendizes mais autônomosItem O aprender a aprender de professores de licenciaturas de uma instituição pública do norte do ParanáJeronymo, Gisele Fermino Demarque; Alliprandini, Paula Mariza Zedu [Orientador]; Boruchovitch, Evely; Rufini, Sueli ÉdiResumo: O presente estudo está embasado no referencial teórico da Psicologia Cognitiva/Processamento da Informação, que elucida como as pessoas aprendem, estruturam, armazenam e utilizam o conhecimento advindo do uso consciente das estratégias de aprendizagem pelo aprendiz Na atualidade, existem estudos a respeito dos processos de aprendizagem dos alunos Contudo, ainda são escassos os que fazem referência aos professores como aqueles que aprendem, percebendo-se capazes de ensinar os alunos a tornarem-se autorregulados e aptos ao “aprender a aprender” Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar o processo de aprender a aprender de professores de licenciaturas de uma Instituição Pública do norte do Paraná De caráter exploratório, foi realizada com 56 professores de licenciaturas, sendo 57,14% do sexo feminino e 42,86% do sexo masculino Para a coleta de dados, foram utilizados questionários sobre: perfil socioeconômico, o aprender a aprender (SANTOS, 28) e a prática pedagógica do professor alusiva ao uso de estratégias de aprendizagem, bem como a Escala de Estratégia de Aprendizagem para Universitários (EEA-U) de Boruchovitch e Santos (215) A pesquisa foi realizada on-line, utilizando as ferramentas disponíveis no Google Drive A análise dos dados foi realizada por meio da estatística descritiva e inferencial e, nos relatos dos professores, foi feita a análise de conteúdo, conforme proposto por Bardin (211) Os resultados obtidos demonstraram que 12,9% não têm claro o significado do aprender a aprender e 33,36% confundem as estratégias de aprendizagem com estratégias de ensino e que os professores utilizam com maior frequência, para aprender, as estratégias de aprendizagem de autorregulação cognitiva e metacognitiva Com destaque para as metacognitivas Os professores do Departamento de Letras se apresentaram como mais autorregulados Na sua ação pedagógica, em geral os mesmos revelaram poucas ações no sentido de incentivar o aprender a aprender de seus alunos Portanto, os resultados apresentados indicam a necessidade de formação dos professores das licenciaturas na perspectiva da Psicologia Cognitiva embasada na Teoria do Processamento da Informação, para que aprendam a utilizar com maior frequência as estratégias de autorregulação da aprendizagem de forma a se tornarem melhores aprendizes, e como consequência, promovam alunos mais autorregulados, que aprendam a aprenderItem Autorregulação da aprendizagem do aluno : uma análise das práticas pedagógicas desenvolvidas por professores do ensino médio de um colégio particular do município de LondrinaSilva, Priscilla Maria Marques da; Alliprandini, Paula Mariza Zedu [Orientador]; Portilho, Evelise Maria Labatut; Pullin, Elsa Maria Mendes PessoaResumo: O presente estudo está embasado na Psicologia Cognitiva/Processamento da Informação e integra-se aos trabalhos do grupo de pesquisa Cognitivismo e Educação Objetivou analisar práticas pedagógicas de professores relacionadas ao incentivo do uso das estratégias de aprendizagem que promovam a autorregulação da aprendizagem de alunos do Ensino Médio de um Colégio Particular do Município de Londrina, PR, assim como verificar o nível de autorregulação da aprendizagem daqueles alunos No total, 15 professores e 33 alunos participaram da pesquisa Para a coleta de dados, foi aplicado um questionário junto aos professores, contendo nove questões abertas, e os alunos responderam ao Inventário de Processos de Autorregulação da Aprendizagem (IPAAr) proposto por Rosário, Nuñez e González-Pienda Foram realizadas também 3 observações em sala de aula com duração de 5 minutos cada A análise dos dados do questionário indicou que alguns dos professores flexibilizam o tempo para a realização das atividades, apresentam resumos dos conteúdos, confundem estratégias de ensino com estratégias de aprendizagem, interferindo, dessa forma, no processo de autorregulação do aluno Por meio das observações realizadas em sala de aula, pôde-se perceber que as práticas pedagógicas de alguns professores levaram ao processo de autorregulação, provavelmente embasados na metodologia de ensino adotada pela Instituição pesquisada, a qual preconiza autonomia, criticidade e reflexão do aluno diante de sua própria aprendizagem Quanto ao uso de estratégias de aprendizagem pelos alunos, a análise do Inventário aplicado indicou uma alta frequência na fase planificação das atividades, o que indica que eles utilizam com frequência estratégias que levam ao planejamento das atividades a serem realizadas Em relação às fases execução e avaliação, encontram-se em média frequência Entende-se que o uso de estratégias de aprendizagem adequadas, que promovam a autorregulação da aprendizagem, é relevante para que possam conduzir, de forma autônoma, sua vida acadêmica Constatou-se que a proposta pedagógica do colégio possui uma metodologia diferenciada, pela qual são possibilitadas a autonomia e a criticidade, permitindo aos alunos trocar experiências e auxiliarem-se mutuamente em prol do conhecimento Evidenciou-se a necessidade de maior incentivo por parte dos professores na promoção das estratégias relacionadas à execução e avaliação No geral, considerando a escassez de trabalhos que discutem sobre o incentivo ao uso de estratégias de aprendizagem para autorregulação e os resultados apresentados nesta pesquisa, salienta-se como primordial a condução de novos estudos relacionados à formação e capacitação de professores sob a luz da proposta teórica deste estudo, de forma a contribuir para o desenvolvimento de um aluno mais autônomo e autorregulado em relação à sua própria aprendizagemItem Autorregulação, autoeficácia e uso de estratégias de aprendizagem na construção da performance de pianistas em diferentes níveis de formaçãoCalzavara, Adriana Akemi Kikuchi; Alliprandini, Paula Mariza Zedu [Orientador]; Araújo, Rosane Cardoso de; Bzuneck, José AloyseoResumo: O presente estudo está embasado na Teoria Social Cognitiva e objetivou analisar as relações entre o nível de autorregulação da aprendizagem, as crenças de autoeficácia e o uso de estratégias na construção da performance de alunos pianistas de graduação (1º a 4º ano do Bacharelado) e pós-graduação stricto sensu (Mestrado e Doutorado) de sete instituições públicas de Ensino Superior Para atingir o objetivo proposto, optou-se pela pesquisa descritiva, com abordagens quantitativa e qualitativa, pelas quais os dados foram coletados, tabulados e analisados em relação ao referencial teórico No intuito de abarcar todas as dimensões da autorregulação, a coleta se deu de forma online, por meio de questionário composto por dois instrumentos, Self-regulated Practice Behaviour Questionnaire e Inventário de Autoeficácia Foi também incluída uma questão aberta, pela qual os estudantes foram inquiridos sobre as estratégias que utilizam na abordagem de uma nova obra musical considerada difícil Compuseram a amostra do estudo 93 estudantes Os resultados mostraram que a amostra estudada tende a um alto nível de autorregulação de sua prática instrumental, sendo que os estudantes de pós-graduação apresentaram níveis mais elevados de autorregulação em relação ao uso de recursos pessoais, e menor autorregulação por meio da utilização de recursos externos, comparados aos da graduação Quanto à autorregulação em função da idade, indivíduos mais jovens apresentaram maior regulação por meio de recursos externos Em relação às horas diárias de estudo, o grupo que estuda mais tempo apresentou maior regulação por recursos externos Quanto às crenças de autoeficácia, a amostra estudada tende a sentir-se confiante ou muito confiante para autorregular sua prática instrumental Não foram encontradas diferenças significativas em relação à autoeficácia, comparando os dois níveis de ensino A análise demonstrou também uma correlação moderada positiva e significativa entre o Inventário de Autoeficácia e o Self-regulated Practice Behaviour Questionnaire, indicando que conforme aumenta a capacidade de autorregulação, também aumentam as crenças de autoeficácia, e vice-versa A análise das estratégias revelou 26 categorias diferentes de resposta, condizentes com as estratégias já existentes na literatura Esta pesquisa evidenciou a relevância da autorregulação e da autoeficácia, associadas ao conhecimento e uso flexível de estratégias na construção de uma performance musical de maior qualidade com menor desgaste físico e emocional dos estudantes Ressalta-se a importância do professor de instrumento inicialmente modelar e fomentar o comportamento autorregulado dos estudantes, ajudá-los a manter crenças robustas de autoeficácia e provê-los do conhecimento e adequação de diversas estratégias de estudo, buscando desde o início a expressividade, para que os alunos se tornem proativos e autônomos e possam enfrentar os desafios da performance musicalItem Crenças de autoeficácia e a autorregulação da aprendizagem de alunos do ensino fundamental no contexto do ensino remotoZivich, Beatriz Silva; Alliprandini, Paula Mariza Zedu [Orientador]; Oliveira, Francismara Neves de; Bianchini, Luciane Guimarães BatistellaResumo: A autorregulação e a autoeficácia acadêmica consistem em importantes processos cognitivos que envolvem a definição de objetivos, o planejamento e o desenvolvimento de ações para atingir metas estabelecidas Essa pesquisa buscou analisar as relações entre as crenças de autoeficácia e o processo de aprendizagem autorregulada de alunos, considerando o contexto do ensino remoto Participaram da pesquisa 45 alunos do 5º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, sendo 65% do gênero feminino e 35% do masculino Do total de alunos, 51% estudavam no período matutino e 49% no período vespertino Os instrumentos utilizados foram: uma ficha de caracterização do participante, o Roteiro de Avaliação do Senso de Autoeficácia (MEDEIROS et al, 2) e a Escala de Estratégias de Aprendizagem para o Ensino Fundamental (OLIVEIRA; BORUCHOVITCH; SANTOS, 21), adaptados para o contexto do ensino remoto Os resultados obtidos, por meio da ficha de caracterização do participante, indicaram que eles sentem falta dos amigos e dos professores, assim como, do ambiente da escola Quanto às crenças de eficácia para aprender, os resultados evidenciaram um nível de médio a alto Já em relação ao nível de autorregulação, os resultados demonstraram que os participantes não colocam em prática estratégias de aprendizagem disfuncionais com muita frequência Porém, precisam desenvolver seu repertório de estratégias de aprendizagem, uma vez que utilizam, com baixa frequência, estratégias cognitivas e metacognitivas Verificou-se uma correlação significativa positiva entre a autoeficácia relacionada à percepção do desempenho acadêmico, tendo como referência a avaliação de outros ou a comparação com os pares e a autoeficácia relacionada ao desempenho acadêmico e à ausência do uso de estratégias metacognitivas disfuncionais Também houve correlação significativa positiva entre o senso total de autoeficácia e a autoeficácia relacionada ao desempenho acadêmico, assim como, a autoeficácia relacionada à percepção do desempenho acadêmico, tendo como referência a avaliação de outros ou a comparação com os pares e à ausência do uso de estratégias metacognitivas disfuncionais Esses resultados reforçam a importância da persuasão social e da interpretação do próprio desempenho em relação ao senso de autoeficácia e como essa percepção afeta o comportamento dos alunos, ao escolher ter atitudes que podem favorecer o processo de aprendizagem, como evitar o uso das estratégias prejudiciais Além da importância de um senso de autoeficácia positivo, é importante que haja o ensino de estratégias de aprendizagem, com vistas à promoção da autorregulação dos alunos Nesse sentido, a realização de mais estudos voltados para as crenças de autoeficácia e o ensino do emprego de estratégias de aprendizagem junto a professores e alunos se fazem necessários, de forma a implementar ações de superação das dificuldades para um aprendizado otimizadoItem Efeito de uma intervenção em estratégias de aprendizagem em alunos de biologia do ensino médioSantos, Deivid Alex dos; Alliprandini, Paula Mariza Zedu [Orientador]; Santos, Acácia Aparecida Angeli dos; Bzuneck, José AloyseoResumo: O presente estudo está embasado na Psicologia Cognitiva, sob a luz da Teoria do Processamento da Informação e faz parte das pesquisas realizadas junto ao grupo de pesquisa Cognitivismo e Educação Teve como objetivo geral investigar os efeitos de uma intervenção pedagógica na frequência do uso de estratégias de aprendizagem cognitivas, metacognitivas e metacognitivas disfuncionais por parte de alunos de biologia do Ensino Médio de uma escola pública em um Município do Norte do Paraná O estudo quase-experimental foi realizado com 71 alunos, sendo 45 alunos do grupo controle e 26 do grupo experimental Para realizar a coleta de dados foi utilizada a Escala de Avaliação das Estratégias de Aprendizagem para o Ensino Fundamental (EAVAP-EF) desenvolvida e adaptada por Oliveira, Boruchovitch e Santos (21), composta por 31 itens divididos em três fatores: estratégias metacognitivas disfuncionais com 13 itens, cognitivas com 11 itens e metacognitivas com 7 itens As respostas são dispostas em escala tipo liberta de três pontos A escala foi aplicada coletivamente nos grupos controle e experimental O trabalho foi dividido em três momentos: pré-teste, intervenção e pós-teste No pré-teste, foi aplicada a escala e após a análise dos resultados, foram selecionadas algumas estratégias para serem trabalhadas na intervenção As intervenções foram realizadas em um total de 36 aulas, organizadas em 13 sessões de acordo com os conteúdos a serem desenvolvido e as estratégias a serem trabalhadas Após a intervenção, a escala foi reaplicada, considerando como fase de pós-teste Os resultados evidenciaram que no pré-teste os dois grupos não apresentam diferenças significativas em relação às médias para os três fatores da escala Pelo teste t de Student foi possível observar que o grupo experimental apresentou diferenças significativas ao comparar o pré e pós-teste para o uso das estratégias de aprendizagem cognitivas, enquanto que o grupo controle não apresentou diferenças significativas para nenhum dos fatores avaliados da escala Dessa forma, o presente trabalho evidenciou que a intervenção no uso de estratégias de aprendizagem teve um efeito sobre o uso de estratégias de aprendizagem, principalmente ao que refere-se às estratégias cognitivas, que foram as mais trabalhadas durante as sessões de intervenção Os resultados também evidenciaram diferenças significativas entre os sexos masculino e feminino, em que os participantes do sexo feminino se apresentaram como mais estratégicos Considerando os resultados do estudo, é possível apontar a importância do professor no seu papel de ensinar os alunos a utilizarem as diversas estratégias de aprendizagem desde as séries inicias Além disso, mostrou ser possível o professor trabalhar as estratégias de aprendizagem em sala de aula, dentro de uma disciplina específica adequando-as as exigências da tarefa e conteúdos, conforme proposto pelo modelo de infusão, levando seus alunos a aprender a aprender, tornando-os mais autorregulados e capazes de serem protagonistas de sua própria aprendizagem Dada a escassez de trabalhos, nesta área de conhecimento, voltados para o Ensino Médio, ressalta-se a necessidade do desenvolvimento de trabalhos voltados para esse nível de ensinoItem Estratégias de aprendizagem autorregulada : efeito de uma intervenção por integração curricular junto a estudantes do curso de design de modaSilva, Maria Antônia Romão da; Alliprandini, Paula Mariza Zedu [Orientador]; Frison, Lourdes Maria Bragagnolo; Oliveira, Francismara Neves deResumo: Esta pesquisa está embasada na perspectiva da Psicologia Cognitiva, tendo como referencial teórico a Teoria do Processamento da Informação, como também a promoção da autorregulação da aprendizagem por meio do uso de estratégias de aprendizagem Apresenta como objetivo geral verificar os efeitos de uma intervenção por integração curricular na autorregulação da aprendizagem com estudantes do curso de Design de Moda de uma Instituição Pública do Paraná Caracterizada como uma pesquisa quase-experimental, foi dividida em três fases: pré-teste; intervenção organizada em 16 sessões, com total de 11 horas/aula e pós-teste Para tanto, participaram 84 estudantes da 1ª a 4ª Séries na fase de pré-teste, 22 estudantes da 2ª série do programa de intervenção e 6 estudantes da 2ª a 4ª séries do pós-teste Nas fases de pré e pós-teste foi aplicada a Escala de Avaliação de Estratégias de Aprendizagem (EEA-U) Boruchovitch e Santos (215), do tipo likert, de quatro pontos, composta por 35 itens distribuídos em três fatores: (1) Estratégias de Autorregulação Cognitiva e Metacognitiva, (2) Estratégias de Autorregulação dos Recursos Internos e Contextuais e (3) Estratégias de Autorregulação Social A análise dos dados revelou que os estudantes utilizam com maior frequência as estratégias de Autorregulação Cognitiva e Metacognitiva, seguida pelas de Autorregulação dos Recursos Internos e Contextuais e de Autorregulação Social Foram evidenciadas diferenças significativas para os três fatores da escala em função da série ao comparar o pré-teste e pós-teste Foi observado aumento na frequência no uso das estratégias de aprendizagem pelos estudantes que participaram da intervenção, com destaque para estratégias cognitivas que contribuem para o processamento da informação em nível mais profundo, as metacognitivas de planejamento e as estratégias de Autorregulação Social Assim sendo, este estudo evidencia que é possível, por meio da intervenção, promover um estudante mais autorregulado em situação de aprendizagem no que tange o efeito sobre o uso de estratégias de aprendizagem Frente a esses resultados, é possível inferir que possibilitar, no espaço educacional, situações favoráveis para o ensino e uso consciente das estratégias de aprendizagem, deve configurar como uma inquietação permanente no cotidiano universitário, com destaque para a formação de professores nessa perspectiva Para o ensino do Design de Moda com projeto pedagógico fundamentado na Aprendizagem Baseada em Projetos (PjBL) e enfoque interdisciplinar, o construto da autorregulação da aprendizagem contribui com o desenvolvi¬mento do processo de ensino e aprendizagem, já que o ato de apren¬der pode ser fortalecido por meio de maior consciência dos processos psicológicos, contribuindo efetivamente à construção do pensamento projetual do educandoItem Estratégias de aprendizagem empregadas por alunos da educação de jovens e adultos (EJA) no contexto do ensino remotoCaetano, Marta Osana Rodrigues; Alliprandini, Paula Mariza Zedu [Orientador]; Vitaliano, Célia Regina; Bianchini, Luciane Guimarães BatistellaResumo: A presente pesquisa foi embasada na Psicologia Cognitiva/Teoria do Processamento da Informação e integra as pesquisas desenvolvidas pelo grupo de pesquisa Cognitivismo e Educação (UEL) Teve como objetivo geral Conhecer as Estratégias de Autorregulação da Aprendizagem empregadas por alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de uma Instituição Pública do Norte Paraná, para realizar as atividades acadêmicas, no contexto do ensino remoto Trata se de um estudo de caso, de abordagem quantitativa e qualitativa A pesquisa foi realizada com 34 alunos matriculados na EJA, sendo 27 do gênero feminino e sete do masculino Desses, dezesseis alunos matriculados no Ensino Fundamental II e dezoito, no Ensino Médio Para a coleta de dados, foi utilizado um questionário relativo à caracterização dos participantes, que incluiu questões como nome, idade, gênero e quatro perguntas sobre o modo pelo qual o aluno realizou as aulas no formato remoto Foi também aplicada a Escala de Avaliação das Estratégias de Aprendizagem para o Ensino Fundamental (EAVAP-EF), desenvolvida por Oliveira, Boruchovitch e Santos (21), adaptada ao contexto do estudo remoto A escala é composta por 31 itens, divididos em três subescalas: estratégias metacognitivas disfuncionais (13 itens), estratégias cognitivas (11 itens) e estratégias metacognitivas (7 itens) As respostas são dispostas em escala tipo likert de três pontos Os resultados das análises revelaram que os alunos não apresentam diferenças significativas em relação ao uso de estratégias em função do gênero, nível educacional e faixa etária Entretanto, foi possível observar uma tendência de maior uso das estratégias metacognitivas pelos alunos do Ensino Fundamental e a Ausência de Estratégias Metacognitivas Disfuncionais pelos alunos do Ensino Médio Em relação ao gênero, as análises sugeriram que os participantes do gênero feminino são mais estratégicos Considerando a variável faixa etária, houve uma tendência de que os alunos mais jovens fazem maior uso de estratégias para aprender Os resultados apresentados no questionário semiaberto, em relação às dificuldades para estudar em casa durante as aulas remotas, revelaram que os alunos do Ensino Fundamental elegeram a falta de apoio do professor e os alunos do Ensino Médio relataram o acesso à internet como um dificultador para estudar durante a pandemia A partir desses resultados foi elaborado um guia de estudos com estratégias de planejamento, monitoramento e autorreflexão, entregue aos alunos como feedback, em formato de seminário O estudo permitiu observar que os alunos da EJA, participantes da pesquisa, utilizaram variadas estratégias para fazer as atividades durante as aulas remotas, mas não foram empregadas de forma consciente, de forma a contribuir na aprendizagem, considerando que esses alunos desconhecem o uso dessas estratégias Espera-se ter contribuído com a ampliação de dados sobre a aprendizagem autorregulada dos alunos da EJA, tendo em vista a escassez de publicações nessa modalidade de ensino Ressalta-se a necessidade de realizar investigações, juntamente com pesquisas de intervenção, para identificar caminhos para melhorar o processo de aprendizagem desses alunosItem Estratégias de aprendizagem utilizadas por alunos do ensino fundamental I em processo de alfabetizaçãoMello, Fabiane de Oliveira; Alliprandini, Paula Mariza Zedu [Orientador]; Portilho, Evelise Maria Labatut; Oliveira, Francismara Neves deResumo: O presente estudo abordou as estratégias de aprendizagem utilizadas pelos alunos em processo de alfabetização das séries iniciais do Ensino Fundamental I, tendo como base teórica a Psicologia Cognitiva/Teoria do Processamento da Informação Teve como objetivo geral analisar o repertório de estratégias de aprendizagem utilizadas por alunos do 2º Ano do Ensino Fundamental I da sala regular e dos alunos que frequentam a sala de recursos que se encontram em fase de alfabetização Trata de um estudo de caso, com abordagem qualitativa, em que foi aplicada individualmente uma entrevista semiestruturada Participaram da pesquisa 36 alunos de duas escolas públicas da zona urbana do município de Ibaiti-PR, matriculados no 2º ano do Ensino Fundamental I, subdivididos em 2 grupos de 18 alunos, sendo que em um dos grupos, os alunos frequentam apenas a sala regular e no outro grupo, os alunos também frequentam a sala de recursos A análise dos dados revelou o repertório de estratégias utilizadas pelos dois grupos, sendo que as estratégias de aprendizagem mais utilizadas pelos dois grupos foram as Estratégias Cognitivas, sendo citada 77 vezes pelos alunos da Sala Regular (35,15%) e 51 vezes pelos alunos da Sala de Recursos (26,42%) A segunda estratégia mais utilizada pelos alunos da Sala Regular foram as Estratégias de Administração de Recursos (21%) seguida das Estratégias Metacognitivas (19,63%) Já a segunda estratégia mais utilizada pelos alunos da Sala de Recursos foram as Estratégias Metacognitivas (23,31%), seguida das Estratégias de Autorregulação Social (17,9%) Verificou-se que o fator motivacional se manteve de forma equilibrada entre os dois grupos Vale ressaltar que em relação às Estratégias Disfuncionais houve diferença entre os dois grupos, já que os alunos da Sala de Recursos as mencionaram 22 vezes (11,39%) em detrimento a 11 menções (5,2%) dos alunos da Sala Regular Porém, de forma geral, os alunos da Sala Regular se apresentaram mais estratégicos em relação aos alunos da Sala de Recursos, mesmo apresentando um fator motivacional equilibrado entre os dois grupos Os dados levantados neste trabalho corroboram com os achados de outras pesquisas em que o uso das estratégias de aprendizagem relaciona-se com o desempenho escolar do aluno, e assim sua utilização deve fazer parte do trabalho pedagógico voltado às crianças com e sem dificuldades de aprendizagem Os professores precisam aprimorar seus conhecimentos sobre as estratégias de aprendizagem, para que possam possibilitar ao aluno o desenvolvimento de sua autonomia frente ao seu processo de aprendizagem, ensinando-os a aprender a aprender, o que possibilitará uma aprendizagem mais significativa e os deixará mais seguros em relação ao processo de aprendizagem Além disso, constatou-se que há escassez de pesquisas acerca do tema em questão, sugerindo-se a realização de novas pesquisas que possam contribuir para a compreensão sobre o repertório e uso das estratégias de aprendizagem de alunos em processo de alfabetizaçãoItem Estratégias de aprendizagem utilizadas por professores da educação básica da rede pública de ensino do ParanáPianca, Humberto José Cardoso; Alliprandini, Paula Mariza Zedu [Orientador]; Bzuneck, José Aloyseo; Boruchovitch, EvelyResumo: A partir da Psicologia Cognitiva com base na Teoria do Processamento da Informação, o uso de estratégias de aprendizagem tem sido proposto como um fator de proteção ao sucesso acadêmico, contribuindo para a aprendizagem autorregulada No entanto, apesar de estudiosos da área destacarem a importância de o professor reconhecer-se como aprendiz, observa-se que a produção científica sobre o uso das estratégias de aprendizagem de professores, principalmente no âmbito nacional, apresenta-se incipiente Em vista disso, o presente estudo teve como objetivo geral analisar a frequência do uso das estratégias de aprendizagem de professores da Rede Pública de Ensino Estadual, pertencentes ao Núcleo Regional de Educação de Londrina – PR Como objetivo específico buscou estabelecer relações entre as variáveis: sexo, faixa etária, tempo de atuação como professor e a frequência no uso das estratégias de aprendizagem dos professores participantes da pesquisa Participaram do estudo 61 professores, com idade entre 22 e 71 anos (43, 46 ± 8,91 anos), pertencentes à Rede Pública do Estado do Paraná, do Núcleo Regional de Educação de Londrina Foi utilizada como instrumento de medida a Escala de Avaliação de Estratégias de Aprendizagem – EEA-U (BORUCHOVITCH; SANTOS, 215), constituída por 35 itens de estratégias de aprendizagem, subdivididos em 3 fatores: (1) Estratégias de Autorregulação Cognitiva e Metacognitiva, (2) Estratégias de Autorregulação dos Recursos Internos e Contextuais e (3) Estratégias de Autorregulação Social Os dados foram submetidos à análise descritiva e inferencial, utilizando-se o Software R As análises evidenciaram que os professores participantes da pesquisa relatam utilizar, com frequência, as estratégias de aprendizagem As estratégias de Autorregulação Cognitiva e Metacognitiva e as de Autorregulação dos Recursos Internos e Contextuais foram apresentadas com maior frequência em relação ao uso das estratégias de Autorregulação Social (p<,1) Não foi verificada diferença significativa em função do sexo (p=,22) Além disso, observou-se uma tendência de que, quanto maior a idade (p=,8) e o tempo de experiência na ação docente (p=,4), mais estratégico é o professor, segundo relato na EEA-U, para os fatores de Autorregulação Cognitiva e Metacognitiva e de Autorregulação dos Recursos Internos e Contextuais Frente a esses resultados, ressalta-se a necessidade de fomentar as políticas de formação inicial e continuada de professores em relação ao incentivo do uso de estratégias de aprendizagem de processamento profundo da informação, mais precisamente as estratégias cognitivas de elaboração e organização, estratégias metacognitivas de monitoramento e regulação da aprendizagem, assim como estratégias de Autorregulação Social no que diz respeito à produção do conhecimento mediada pelas relações interpessoais, em virtude dos seus benefícios para ensinar e aprenderItem Repertório de estratégias para compreensão leitora de textos acadêmicos : um estudo junto a estudantes iniciantes e concluintes do ensino superiorSalomão, Thais; Alliprandini, Paula Mariza Zedu [Orientador]; Bianchini, Luciane Guimarães Batistella; Vitaliano, Célia ReginaResumo: O presente estudo apresenta como temática a investigação sobre o repertório de estratégias para compreensão leitora de textos acadêmicos, vinculado ao grupo de pesquisa Cognitivismo e Educação Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva, de abordagem quali-quantitativa Em face da relevância da leitura para a formação pessoal e profissional, busca-se nesta pesquisa: Investigar quais as estratégias empregadas pelos estudantes ingressantes e concluintes dos cursos de Pedagogia, Letras e Direito de uma IES do Norte do Paraná para compreensão leitora de textos acadêmicos, e com qual frequência esses estudantes usam as estratégias de leitura em situações de estudo de textos acadêmicos Participaram deste estudo 274 estudantes, sendo 178 de Pedagogia, 22 de Letras e 74 estudantes de Direito, matriculados nos períodos: matutino, vespertino e noturno Para a coleta de dados foram utilizados dois instrumentos: Questionário com perguntas abertas e reflexivas (GOMES; BORUCHOVITCH, 219) que é designado a verificar as estratégias de leitura utilizadas pelos estudantes universitários para a leitura e compreensão de textos acadêmicos O instrumento compõe-se de quatro perguntas abertas e reflexivas O segundo instrumento foi uma Escala do tipo Likert sobre Estratégias de Leitura (KOPKE FILHO, 21) e compõe-se de vinte itens, sobre as estratégias utilizadas antes da leitura, durante e após a leitura De modo geral, a partir da análise das respostas dos participantes obtidas por meio do questionário com questões relacionadas ao uso de estratégias para compreensão leitora, foram elencadas subcategorias relacionadas as estratégias cognitivas e metacognitivas; de administração de recursos e autoprejudiciais Os resultados indicaram que em geral os estudantes iniciantes e concluintes dos três cursos utilizam com frequência as estratégias de leitura para o estudo de textos acadêmicos Os estudantes concluintes do curso de Pedagogia e de Direito utilizam com maior frequência a estratégia de grifar as ideias ou as palavras principais do texto acadêmico As subcategorias das estratégias metacognitivas (planejamento, monitoramento e regulação) e Estratégias de administração de recursos (administração do tempo, organização do ambiente de estudo, busca de apoio a terceiros e fonte externa) foram as relatadas como utilizadas com menor frequência Os estudantes iniciantes e concluintes dos três cursos relataram as dificuldades para ler os textos acadêmicos, como a desmotivação e a falta de interesse ao realizar a leitura do texto acadêmico Os dados obtidos por meio da aplicação da Escala de Estratégias de Leitura demostraram haver diferenças significativas entre as médias em função dos participantes iniciantes e concluintes dos diferentes cursos e dos gêneros feminino e masculino As médias obtidas foram maiores para os estudantes do gênero feminino, com exceção da média obtida para estudantes do gênero masculino do curso de Pedagogia, após a leitura Considerando os resultados da pesquisa, é possível apontar para a necessidade de se trabalhar as estratégias de leitura ao longo dos referidos cursos, uma vez que é imprescindível para o estudo de textos acadêmicos, o uso de estratégias que auxiliam na compreensão leitora e que potencializem o processo de aprendizagem dos estudantes Para tanto, reforça-se a necessidade do ensino eficaz destas estratégias, principalmente no que diz respeito a formação dos estudantes de cursos de licenciaturas e de estudos voltados para esse temaItem O uso do feedback na competência escrita : possibilidade para promoção da autorregulação da aprendizagemRocco, Stéffani Priscila Léo dos Santos; Alliprandini, Paula Mariza Zedu [Orientador]; Franco, Sandra Aparecida Pires; Frison, Lourdes Maria BragagnoloResumo: A partir do referencial teórico da Teoria Social Cognitiva, a presente pesquisa teve como objeto de estudo a autorregulação da aprendizagem e o desenvolvimento da competência escrita por meio da produção de feedback A pesquisa está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Estadual de Londrina, na linha de pesquisa Aprendizagem e Desenvolvimento Humano em Contextos Escolares, no núcleo Aprendizagem, Desenvolvimento Humano e Escolarização Como problema de pesquisa, destaca-se o seguinte questionamento: o feedback dado aos estudantes ingressantes do curso de Pedagogia sobre sua produção textual auxilia no desenvolvimento da competência escrita e na promoção da autorregulação da aprendizagem? O objetivo geral foi analisar se o uso do feedback para as produções escritas dos estudantes promove a competência escrita e a autorregulação da aprendizagem Os objetivos específicos foram: verificar, nas diferentes produções escritas, os aspectos macroestruturais (tipologia textual, coesão, coerência, normalização) e microestruturais (ortografia, morfologia, semântica, sintática e pontuação) contidos nos textos Buscou-se, também, por meio do feedback escrito, destacar um aspecto positivo, dois aspectos a melhorar, motivar o estudante sobre suas produções textuais ao longo do semestre e, por fim, aplicar um questionário reflexivo para verificar os efeitos que a intervenção teve sobre os estudantes Esta pesquisa é caracterizada como um estudo de caso e foi dividida em duas fases: 1) Feedback das produções escritas e 2) Aplicação de questionário reflexivo Duas turmas participaram desta pesquisa, uma do período diurno e outra do período noturno, sendo que 63 estudantes participaram da intervenção, dos quais 53 responderam ao questionário reflexivo Na fase do feedback, as correções das produções escritas dos estudantes foram realizadas em oito gêneros textuais, a partir do modelo proposto por Simão et al (217) A análise dos resultados evidenciou que houve uma diminuição ou ausência do uso incorreto dos aspectos analisados quando comparadas as três primeiras produções com as três últimas A partir da análise de conteúdo das respostas obtidas por meio da aplicação do questionário reflexivo, foi possível verificar que os estudantes desenvolveram estratégias cognitivas e metacognitivas, sentiram-se motivados para produzir novos textos, refletiram sobre pontos positivos e negativos e apresentaram sugestões sobre a pesquisa, além de indicarem um feedback sobre a atuação da pesquisadora Pode-se concluir um efeito positivo do uso do feedback como uma atividade que leva o estudante a se perceber como agente da sua produção escrita, o que irá impactar sua futura prática docente