02 - Mestrado - História Social
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Navegando 02 - Mestrado - História Social por Autor "Alegro, Regina Célia [Orientador]"
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Item Ensino de história, consciência histórica e a educação de jovens e adultosBonete, Wilian Junior; Alegro, Regina Célia [Orientador]; Vargas, Sonia De Maria de; Ramos, Márcia Elisa Teté; Molina, Ana HeloísaResumo: O que pensam os alunos da Educação de Jovens e Adultos – EJA – sobre a História e sua função social? Esse trabalho, cujo objetivo principal é identificar e analisar as relações que os alunos estabelecem com o conhecimento histórico e se os mesmos atribuem um sentido prático para a aprendizagem histórica, pautou-se por essa indagação inicial Em outros termos, procurou investigar o significado do conhecimento histórico para os alunos e em que medida o ensino de História tem influência na formação de um pensamento crítico e reflexivo acerca de si mesmos e do mundo contemporâneo Para tanto, foram estabelecidos diálogos com a atual produção acadêmica delineada no campo da Educação dedicada aos estudos da EJA no Brasil, bem como as contribuições advindas da Teoria da História, aliada aos pressupostos da Didática da História e o conceito de consciência histórica elaborado por Jörn Rüsen (21a) e Agnes Heller (1993) Os debates sobre a EJA foram enfatizados devido à necessidade da compreensão acerca do que é esta modalidade, sua importância e representatividade no cenário educacional brasileiro A consciência histórica, entendida como um conjunto de operações pela qual os homens interpretam sua experiência de vida e buscam respostas as diversas situações que o tempo lhe impõe, foi destacada por ser também a forma pela qual os indivíduos expressam suas ideias, pensamentos, representações e sentidos sobre a História A amostra envolveu 66 alunos do Ensino Médio da EJA de uma escola, da rede pública, da cidade de Guarapuava, PR Os dados foram coletados através de um instrumento de investigação composto por um conjunto de questões históricas (fechadas e discursivas) envolvendo significado, interesse, agrado, confiança, temporalidade, experiência na sala de aula e vida prática, e foram analisados mediante o uso da Escala Likert (PAIS, 1999; CERRI, MOLAR, 21;) e também da técnica de análise textual denominada Análise de Conteúdo (BARDIN, 1977) Ao examinar cada questão e suas respostas, foi possível perceber uma multiplicidade de interpretações, visto que a consciência histórica não é homogênea Contudo, os alunos realizaram reflexões, em maior ou menor grau, a partir da suas experiências sociais com a disciplina O resultado geral indicou que a História, longe de ser uma “simples matéria escolar” ou um “amontoado de coisas sem sentido”, é, para os jovens e adultos, uma forma que possibilita a interpretação e compreensão da realidade, do presente e da vida pessoal como parte das mudanças que ocorrem na sociedadeItem História do cotidiano e ensino de história : concepções teóricas presentes em livros didáticos para o ensino fundamental II (1980-2000)Morales, Elisa Vermelho; Alegro, Regina Célia [Orientador]; Siman, Lana Mara de Castro; Cunha, Maria de Fátima daResumo: Preocupados em preparar os alunos em relação aos conceitos de construção de identidade, respeito à diversidade e percepção de múltiplas temporalidades, consideramos que o trabalho com a História do Cotidiano seria útil na constituição de um tipo específico de conhecimento histórico em sala de aula O presente estudo tem por objetivo compreender como a questão do Cotidiano foi tratada por historiadores e outros teóricos das Ciências Sociais em diferentes períodos, destacando-se as divergências e convergências entre eles Para tanto, foi realizado um mapeamento do debate historiográfico a respeito da História do Cotidiano, o qual foi utilizado para análise de coleções de livros didáticos do Ensino Fundamental II, na tentativa de entender como o Cotidiano é abordado nesses materiais e quais concepções teóricas os embasam De acordo com os pressupostos de Jörn Rüsen, compreendemos que o papel do ensino de História seja o da formação e orientação para a vidaItem Narrativas de futuros professores de história sobre os afrobrasileiros no contexto do pós-abolição : um estudo em meio a Lei Federal 10.639/03Murinelli, Gláucia Ruivo; Alegro, Regina Célia [Orientador]; Cerri, Luís Fernando; Silva, Lúcia Helena OliveiraResumo: O presente estudo teve como objetivo central refletir – em tempos da Lei Federal 1639/3 que estabeleceu a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Africana em todas as instituições de ensino no país – sobre os sentidos e princípios orientadores presentes em narrativas históricas de futuros professores do norte paranaense sobre a História dos afrobrasileiros no contexto do pós-abolição Para tanto, foram estabelecidos diálogos, principalmente, com a atual produção historiográfica delineada no campo da História Social dedicada ao estudo dos egressos da escravidão em meio à conquista da liberdade, bem como com as contribuições de Jörn Rüsen (21; 21b) acerca do conceito de narrativa consubstanciadas à luz da Teoria da História A atual produção historiográfica dedicada à população negra no período pós-emancipação foi enfatizada por dialogar com o objetivo da legislação, ou seja, trazer à tona a historicidade da população afrobrasileira A narrativa histórica, por sua vez, foi entendida como o modo pelo qual se manifestam as representações da humanidade no tempo e, além, a forma pela qual os homens interpretam de maneira significativa o tempo a fim de se orientar intencionalmente no mundo A amostragem envolveu 141 produções narrativas de graduandos do último período das licenciaturas em História da FAFIMAN, UEL, UEM e UENP Coletadas a partir de instrumento de investigação, essas produções passaram pelo crivo da técnica de análise textual qualitativa e/ou análise de conteúdo desenvolvida por Laurence Bardin (1977) Os resultados da investigação apontaram, em suma, para a implementação das instruções da legislação nos espaços de ensino superior público do norte paranaense mediante a introdução de disciplinas específicas que versam sobre as africanidades Assinalaram que 91% dos futuros professores aprovam a introdução do ensino e aprendizagem das africanidades nos espaços educacionais brasileiros Também indicaram que os conteúdos históricos imersos nas narrativas históricas dos graduandos sobre os afrobrasileiros no contexto do pós-abolição se aproximam às contribuições de Florestan Fernandes (1972; 28), fazendo com que o estudioso seja referenciado como o principal norteador desses futuros professores O presente trabalho teve como intuito contribuir para a reflexão sobre a implementação e efetivação de políticas educacionais de ação afirmativa – representada pela Lei Federal 1639/3 e seus desdobramentos – nas instituições de ensino perante a desconstrução e construção de sentidos sobre a História Afrobrasileira