02 - Mestrado - História Social
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Navegando 02 - Mestrado - História Social por Autor "Alegro, Regina Célia"
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Item Artes de fazer o ensino de história : professor, aluno e livro didático entre os saberes admitido e inventivoSilva, Jeferson Rodrigo da; Molina, Ana Heloísa [Orientador]; Galzerani, Maria Carolina Bovério; Ramos, Márcia Elisa Teté; Pinto Junior, Arnaldo; Alegro, Regina CéliaResumo: Sabe-se que a definição do livro didático como controle sobre os conteúdos está atrelada à constituição da disciplina escolar História Neste sentido, é possível dizer que este objeto tornou-se central nas práticas de ensino, porém, os contornos específicos que essa centralidade adquiriu, no início do século XXI, viabilizam a proposição de uma questão fundamental: como são lidos e utilizados os livros didáticos de História? Considerando esse contexto, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de compreender as práticas de leitura do livro didático de História, em sala de aula, pelo professor e aluno, por meio do estudo de um caso específico Utilizando como referenciais teórico-metodológicos os pressupostos desenvolvidos pela História da leitura e pelas discussões realizadas no livro A invenção do cotidiano de Michel de Certeau, é analisada a utilização do livro didático em uma turma de 7ª série (8º ano) de uma escola estadual da cidade de Cambé, no Paraná A pesquisa buscou evidenciar as relações estabelecidas entre os três personagens fundamentais nas práticas em sala de aula, a saber: a professora, os alunos e o livro didático Dessa forma, apresenta-se uma análise do livro didático utilizado naquela turma – Projeto Araribá: História – com o intuito de compreender este material em seus detalhes e evidenciar os protocolos de leitura que delimitaram e permitiram as práticas em sala de aula Por meio da análise de dados recolhidos em questionários, observação em sala, grupos focais e entrevista com a professora da turma, são apresentados diversos aspectos que definem as relações estabelecidas entre os três personagens Para o estudo prático, são utilizadas duas categorias de análise: os saberes admitido e inventivo como elementos que compõem as práticas de maneira inter-relacional Conclui-se que, mesmo em práticas de leitura do livro didático mais sistemáticas, não é possível afirmar que exista a simples reprodução mecânica dos textos, uma vez que as práticas são singulares, contingentes, engajadas e, por isso mesmo, complexasItem A canção como mediador cultural no processo de produção do conhecimento histórico em sala de aulaZamariam, Julho; Cunha, Maria de Fátima da [Orientador]; Duarte, Geni Rosa; Alegro, Regina CéliaResumo: O objetivo principal de nossa Dissertação de Mestrado consistiu em entender a escola como um espaço de produção do saber, percebendo a criança como um sujeito capaz de produzir conhecimento, utilizando-nos para tanto da canção como mediação neste processo Desta forma, nos propusemos a quebrar com a idéia tradicional, por vezes ainda persistente, de que as universidades produzem saber e as escolas o repassam e que, por sua vez, os alunos consistem, quando muito, apenas em atores coadjuvantes do processo de produção de conhecimento Para tanto, nos utilizamos da canção como uma ferramenta pedagógica na produção do conhecimento histórico escolar durante uma experiência realizada em sala de aula em 28, na Escola Estadual Antonio Moraes de Barros, em Londrina, com duas turmas de 8ªs séries, utilizando canções compostas e gravadas no período da Ditadura MilitarItem Descortinando o MHL pelos olhos do público : um estudo da concepção e a percepção do público espontâneo sobre a exposição de longa duraçãoMatos, Claudia Eliza Marques de; Martinez, Cláudia Eliane Parreiras Marques [Orientador]; Pelegrini, Sandra de Cássia Araújo; Alegro, Regina CéliaResumo: Nesta Dissertação tomamos como objeto de estudo a fala dos visitantes espontâneos do Museu Histórico de Londrina “Pe Carlos Weiss” Nosso objetivo é analisar a relação público – mu-seu: como este público vê/concebe tanto a instituição, quanto a sua exposição de longa dura-ção, se eles se identificam com as propostas museológicas do Museu; se gostam do tema pro-posto; se a exposição diverte, educa ou informa de forma satisfatória, e, acima de tudo, se o público consegue enxergar a historicidade proposta e se ele concorda ou discorda dela Ainda hoje vemos que as instituições museais apresentam um caráter tradicional desligado do público visitante, contudo, as atuais propostas museológicas procuram transformar os museus em espaços de comunicação, integrados a sociedade, e pretendem tornar o visitante um partici-pante ativo, que se expressa e dialoga com a exposição Foi, partindo desse pressuposto que escolhemos a análise de recepção de público como objeto desta Dissertação Para a realização deste trabalho aplicamos duzentos questionários no mês de novembro de 214, tanto em dias da semana quanto em finais de semana A metodologia para se avaliar as respostas obtidas consiste em mesclar a análise quantitativa com a qualitativa: transformamos o feedback dos entrevistados em porcentagem e a partir daí, a partir da bibliografia utilizada, procuramos desvendar analiticamente estas respostasItem Educação profissional : história e ensino de históriaSouza, Francinne Calegari de; Simon, Cristiano Gustavo Biazzo [Orientador]; Jorge, Marcos; Alegro, Regina CéliaResumo: As propostas pedagógicas atuais buscam enfatizar a importância da escola para formar alunos que compreendam o significado de cidadania e sejam capazes de fazer uso dela Contudo, esta percepção da escola como instrumento para a formação de cidadãos é uma idéia que há muito foi defendida pelo teórico italiano Antonio Gramsci Nesse trabalho nos dedicamos a compreender a concepção de escola deste e de outros autores preocupados em tornar a escola uma ambiente de formação geral, profissional e política de forma integrada A realidade brasileira, contudo, é diferente dessas propostas, já que mantém a separação entre a formação geral e profissional Partindo, portanto, do nosso presente, esse trabalho busca compreender se é possível educar para o trabalho e como articular a formação geral e a profissional sem fortalecer o velho dualismo Esse estudo parte das proposições de Gramsci sobre a educação e o trabalho, estuda o caso brasileiro através dos caminhos da educação profissional no Brasil e da análise de importantes documentos da legislação brasileira (Substitutivo Jorge Hage e a LDBEN 9394/96) e por fim, procura integrar a educação para o trabalho com o ensino de História e suas possibilidades Percebemos, deste modo, que é possível e, ainda mais, é imprescindível que pensemos em propostas educacionais que incluam os jovens, suas necessidades e experiências Este trabalho manifesta assim o interesse de contribuir para que isso aconteça e aponta o ensino de História como uma possibilidade de integração no presente, entre os jovens, suas vivências, carências e, sobretudo, suas expectativas em relação ao futuro, a partir da compreensão do passadoItem Identidades e memória : a greve dos professores do estado do Paraná de 1988Menezes, Fabiane Luzia; Molina, Ana Heloísa [Orientador]; Ciampi, Helenice; Alegro, Regina CéliaResumo: Esta Dissertação tem como objetivo analisar a memória sobre a greve dos professores da Rede Pública Estadual do Paraná de 1988 Para construir esta análise primeiramente selecionamos reportagens de periódicos do período que se referiam à greve, foram pesquisados dois jornais diários, a Folha de Londrina e O Estado do Paraná Juntamente com a seleção das notícias publicadas nestes veículos analisamos a publicação da entidade representativa dos professores – APP – intitulada Folha do Professor Partindo das discussões proporcionadas pelos periódicos foi elaborado um roteiro de entrevistas direcionado aos professores da rede pública do Estado que participaram daquele movimento grevista A partir dos depoimentos colhidos entre os professores construímos uma análise da construção da memória sobre aquele acontecimento histórico, a fim de compreender uma possível formação identitária com relação àquela greveItem Uma máquina do tempo movida à imaginação : RPG e empatia histórica no ensino de históriaPereira, Juliano da Silva; Cunha, Maria de Fátima da [Orientador]; Alegro, Regina Célia; Alves, Ronaldo CardosoResumo: Este projeto surge de um desejo de dar continuidade ao trabalho de monografia realizado em 21 no curso de Especialização em História Social e Ensino de História, na Universidade Estadual de Londrina cujo título foi “O uso do RPG como ferramenta pedagógica no ensino de História” O RPG mostrou-se uma boa ferramenta pedagógica na medida em que despertou no aluno o gosto pela história e a possibilidade dele se colocar no lugar de alguém do passado, em outras palavras, estabelecer uma relação empática com o passado É o aprofundamento do estudo desta relação que nos interessa aqui A empatia histórica para Ashby & Lee (apud PEREIRA, 23, p 53) funciona como “um empreendimento, onde alunos mostram a capacidade de reconstruir os objectivos, os sentimentos, os valores e crenças dos outros, aceitando que eles podem ser diferentes dos seus”, tornando-se assim elemento importante no processo de ensino-aprendizagem O objetivo geral nesta etapa será o de verificar a ocorrência de experiência empática histórica entre os alunos do 6º ano do Colégio Estadual Prof Dr Heber Soares Vargas relativamente aos conteúdos da História a partir de um jogo de RPG, observando sua relação na apreensão de conceitos históricos por parte dos alunos O projeto se constituirá de pesquisa bibliográfica, a fim de definir o conceito de empatia histórica e seu uso no ensino de história; criação de material de ensino, análise das ideias dos alunos e reflexão acerca da experiência realizada Será realizado entre os alunos da sexta série do ensino fundamental do Colégio Estadual Prof Dr Heber Soares VargasItem Os jogos de interpretação de personagens e suas perspectivas no ensino de história(2011-05-02) Francisco, Ricardo Jeferson Da Silva; Alegro, Regina Célia; Jorge, Marcos; Molina, Ana HeloísaÉ consenso na educação a necessidade de incentivar a leitura, interpretação e escrita em sala de aula. Nesse sentido, a narratividade e a imaginação são fundamentais para o desenvolvimento dos alunos, não só em História, mas também em outras práticas educativas e ciências. Este trabalho propõe uma estratégia de ensino que privilegia o uso de narrativas históricas e incorpora o RPG (Role Playing Game - Jogo de Interpretação de Personagem) como parte dessa abordagem. O objetivo da pesquisa é delimitar as características e o histórico do RPG como produto cultural e brinquedo, refletindo sobre seu uso no ensino de conceitos históricos. Destaca-se a importância da narrativa ficcional e histórica inerentes ao homem, além do estímulo à narratividade e escrita em História, com base em conceitos de consciência histórica e atribuição de sentido ao passado por meio da narrativa, debatidos por Rüsen e outros autores como Vygotsky, Ausubel e Polanyi. Por fim, apresenta-se a aplicação prática da estratégia e seus fundamentos e procedimentos para uma maior eficácia do RPG em m sala de aula como uma estratégia de ensino, tendo em vista uma perspectiva do uso da imaginação no ensino.Item O uso da imagem no ensino médio : uma avaliação sobre essa contribuição para a aprendizagem dos conteúdos em históriaMoimaz, Érica Ramos; Molina, Ana Heloísa [Orientador]; Fonseca, Thais Nivia de Lima e; Alegro, Regina CéliaResumo: A partir da década de 198, houve um repensar do ensino de História, sendo proposto o uso de diferentes linguagens culturais em sala de aula Nessa mesma época, a imagem passou a ser utilizada com maior frequência como evidência em relação ao passado Situamos nosso objeto de estudo neste contexto, considerando a importância dos objetos mediadores para a construção do conhecimento histórico Propomos uma reflexão sobre o uso adequado de imagens, em especial a pintura histórica, como documento e fonte histórica escolar, como objeto mediador para a aprendizagem dos conteúdos em História A leitura das pinturas permite a construção do conhecimento histórico O primeiro contato com a obra, a identificação do tema, a reflexão sobre os elementos apresentados, ou melhor, a consciência do que se vê, a interpretação do fato apresentado na obra e sua contextualização são operações fundamentais as quais possibilitam, concomitantemente, a leitura e compreensão da obra e a construção do conhecimento Observamos os resultados positivos referentes ao uso da pintura histórica em sala de aula quando realizamos uma investigação com alunos do Ensino Médio Esses alunos estudaram o tema “descobrimento do Brasil” por meio das pinturas históricas “Descoberta do Brasil” (1922) e “Índios a bordo da nau capitânia” (c 19) de Oscar Pereira da Silva, “Primeira Missa” (1861) de Victor Meirelles e “Elevação da Cruz” (1879) de Pedro Peres A pintura estabelece uma narrativa Ao produzirem mapas conceituais, os alunos construíram uma narrativa em torno do tema estudado, organizando as informações e os conceitos históricos e demonstrando compreender a história narrada nas pinturas, relacionando-a com as informações dispostas em outros textos, bem como dialogando com seus conhecimentos préviosItem O uso de fontes em sala de aula : a obra de Maria Firmina dos Reis (1859) como mediadora no estudo da escravidão negra no BrasilCorreia, Janaína dos Santos; Ramos, Márcia Elisa Teté [Orientador]; Alegro, Regina Célia; Silva, Lúcia Helena OliveiraResumo: Partindo do pressuposto de que a escola também produz conhecimento histórico, discute-se a importância do uso de fontes em sala de aula, uma das premissas para a construção da literacia histórica , apresentando como proposta de trabalho o uso do romance Úrsula de Maria Firmina dos Reis (1859), como uma rica fonte histórica ao apresentar uma visão de escravo como sujeito histórico Maria Firmina dos Reis aventurou-se a escrever dentro das possibilidades que a sociedade brasileira do século XIX impunha a época, driblou as agruras de seu tempo e em 1859 publica seu romance Úrsula, obra singular por ser composta por uma mulher de descendência africana na qual evidencia a condição de desigualdade a que as mulheres, africanos e seus descendentes estavam submetidos no Brasil oitocentista, em decorrência do regime patriarcal Considera-se o conhecimento prévio sobre o tema, apresentado por alunos de Ensino Médio, oriundos de dois colégios públicos localizados em Londrina (PR), visto que o novo conhecimento se origina a partir de conhecimentos anteriores, apontando entre outros a importância das telenovelas, dos materiais didáticos nas representações encontradas Apresenta-se uma discussão do debate nacional sobre escravidão negra no Brasil, onde o escravo passa a ser visto como um sujeito histórico, a partir de novas abordagens balizadas em fontes e pesquisas documentais renovadas evidenciando a relativa autonomia de africanos e seus descendentes em cativeiro e os avanços na luta por uma história afro-brasileira, através da lei 1639/3 que tornou obrigatório no currículo escolar da educação básica o estudo da História da África Discute-se emprego de fontes históricas em sala de aula de forma crítica, contribuindo no processo de ensino e aprendizagem que tem como pressuposto a pesquisa, o debate, a formação do espírito crítico e inventivo, introduzindo os alunos no fazer historiográfico e/ou na construção do conhecimento histórico Inferem-se os resultados positivos ao utilizar a obra de Firmina na construção de uma visão do escravo como agente histórico, permeando o estudo da escravidão negra no Brasil, por direções mais gerais tornando o aprendizado mais produtivo e desafiador Em suma infere-se que a história e a literatura, no processo de ensino, possibilitam espaço privilegiado de produção do conhecimento histórico escolarItem A violência no regime militar brasileiro e na escola na perspectiva de estudantes do ensino médio : Bela Vista do Paraíso/PRPires, João Davi Avelar; Molina, Ana Heloísa [Orientador]; Alegro, Regina Célia; Santos, Maria Aparecida Lima dosResumo: Esta pesquisa tem por objetivo a análise dos escritos dos estudantes de duas turmas de 3ª Série do Ensino Médio, uma do período matutino, outra do período noturno, da cidade de Bela Vista do Paraíso, no Paraná Tais escritos se referem à documentos históricos interpretados e analisados pelos estudantes, que tratam das práticas de violência ocorridas no Regime Militar brasileiro e na escola A categorização e análise dos escritos será feita a partir dos pressupostos da análise textual qualitativa, onde não buscamos testar teorias, hipóteses ou conceitos, mas sim formulá-los em uma constante revisão dos focos de investigação, partindo de uma abordagem fenomenológica e empática