02 - Mestrado - Microbiologia
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Navegando 02 - Mestrado - Microbiologia por Autor "Almeida, Ricardo Sérgio Couto de [Orientador]"
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Item Atividade antifúngica de óleo essencial de orégano (OEO) com nanopartículas de prata biológica (AgNPsbio) contra Candida albicans SC5314Ramos, Lílian Maria Damas; Almeida, Ricardo Sérgio Couto de [Orientador]; Nakazato, Gerson; Costa, Idessania Nazareth daResumo: A nanotecnologia tem emergido no século XXI como uma ciência interdisciplinar, da mesma forma, a busca por fitoterápicos tem se tornado comum, devido à necessidade da redução de efeitos colaterais e surgimento de micro-organismos resistentes A proposta deste estudo foi investigar os efeitos da utilização das nanopartículas de prata biológica (AgNPbio) e do óleo essencial de orégano (OEO) contra uma cepa de Candida albicans SC5314 em células epiteliais de linhagem FaDu (orofaringe) As sensibilidades da cepa para AgNPbio e OEO foram avaliadas pelo teste de microdiluição em caldo, determinando a concentração inibitória mínima (CIM) e concentração fungicida mínima (CFM), que foi de 15,6 µM (CIM) e 31,2 µM (CFM) para a AgNPbio e ,12% (CIM e CFM) para o OEO O tipo de interação entre AgNP/OEO na atividade antifúngica foi avaliada pelo método de “checkerboard” pelo cálculo do índice de concentração inibitória fracionada (ICIF) Os dados obtidos mostraram a ocorrência de sinergismo entre AgNPbio e OEO Também foram realizados ensaios de filamentação utilizando OEO, onde se observou que este reduziu a formação de hifas pelo fungo Além destes foram realizados testes de invasão e endocitose, por meio de permeabilização das células epiteliais e coloração diferencial, onde se observou redução estatisticamente significativa na endocitose com a utilização das AgNPs A avaliação do efeito protetor de AgNPbio/OEO sobre o dano à células FaDu por C albicans mostrou resultados positivos Desta forma, observamos que os compostos testados interferem na patogenicidade do fungo, como a endocitose e filamentação do fungo, sugerindo uma interessante alternativa para o controle da candidíaseItem Biossíntese de nanopartículas de prata de diferentes fontes e a influência do pH sobre sua atividade antibacterianaCorrêa, Alana Elke do Nascimento; Almeida, Ricardo Sérgio Couto de [Orientador]; Lonni, Audrey Alesandra Stinghen Garcia; Faccin-Galhardi, Ligia CarlaResumo: As nanopartículas representam um grande mercado em expansão, suas propriedades físico químicas, ópticas, eletrônicas, térmicas e catalíticas permitem sua aplicação em diversas áreas Sua atividade antimicrobiana conhecida e amplo espectro de ação tornaram seu uso frequente na Microbiologia Por apresentarem uma alternativa promissora ao combate a bactérias multirresistentes seu uso é realizado em diversos estudos a fim de compreender melhor seu funcionamento Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi sintetizar e caracterizar nanopartículas de prata (AgNPs) de origem biogênica (fúngica e vegetal), e testar a atividade antibacteriana das mesmas em condições de pH ácido (6,), neutro (7,) e básico (9,) As nanopartículas sintetizadas foram caracterizadas por métodos de espalhamento dinâmico de luz (DLS), fluorescência de raios X por dispersão em energia (EDXRF) e potencial zeta A atividade antimicrobiana foi determinada pelos testes de concentração inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM) Também foram realizados ensaios de curva de crescimento e morte, atividade antibiofilme e observação de alterações ultraestruturais superficiais por microscopia eletrônica de varredura (MEV) De acordo com os resultados de CIM, a AgNP fúngica foi a NP que mais apresentou influência do pH em sua atividade antibacteriana, especialmente em pH básico Nos ensaios de curva de crescimento e morte, amostras de S aureus e E coli obtiveram comportamentos semelhantes em todas as condições de pH com AgNP fúngica, e comportamentos distintos em todas as condições com a AgNP vegetal Uma cepa de E coli rugosa demonstrou comportamento semelhante em todas as condições testadas com ambas AgNPs Supostamente, o comportamento cinético pode ser influenciado predominantemente por fatores além do pH, como características do antimicrobiano e do microrganismo em questão Nos ensaios de atividade antibiofilme a condição de pH básico se destacou de forma negativa com a AgNP fúngica, principalmente em amostras de K pneumoniae Já para a AgNP vegetal, a condição de pH básico se destacou de forma positiva, apresentando maior atividade antibiofilme em relação as condições de pH ácido e neutro Em imagens de MEV, foram observadas alterações em forma de vesículas e protuberâncias, e também fragmentação e alongamento de células De acordo com os resultados obtidos, foi possível concluir que o pH do meio pode influenciar na atividade antibacteriana da nanopartícula, e que possivelmente esse acontecimento é definido por características oriundas da síntese da mesma No presente trabalho o pH exerceu maior influência sobre a atividade antibacteriana da AgNP de origem fúngicaItem Hospedeiros invertebrados para o estudo de infecções fúngicasValério, Aline Dias; Almeida, Ricardo Sérgio Couto de [Orientador]; Ponzoni, Silvia; Furlaneto, Márcia CristinaResumo: O número de infecções fúngicas no mundo tem aumentado consideravelmente O gênero Candida se destaca como um dos principais agentes etiológicos dessas infecções, sendo isolado com maior frequência Para o estudo da patogenicidade e virulência de tais fungos são usados modelos mamíferos Porém a busca por metodologias alternativas tem crescido no meio científico O uso de hospedeiros invertebrados tem sido uma das metodologias propostas pelos pesquisadores Assim, larvas da mariposa Galleria mellonella têm apresentado boa resposta nas pesquisas de virulência e patogenicidade Ainda pouco exploradas, larvas do besouroTenebrio molitor além de apresentarem, características semelhantes à G mellonella, possuem a vantagem de serem vendidas comercialmente no Brasil, fator que favorece a sua aquisição para a pesquisa Tendo em vista o potencial de T molitor como alternativa para os estudos de patogenicidade e virulência microbiana, nós utilizamos larvas desse coleóptero para avaliar a virulência de espécies pertencentes ao Gênero Candida e ainda comparar os resultados com G mellonella submetida ao mesmo procedimento experimental Para isso injetamos 5µL de diferentes concentrações fúngicas (1x15, 5x15, 1x16, 5x16, 1x17 por larva) nas larvas dos dois organimos modelos Ao final de dez dias experimentais construímos curvas de sobrevivência a partir dos dados obtidos Assim como o observado em G mellonella, T molitor apresentou comportamento de dose-dependência em relação as concentrações fúngicas estudadas Os resultados encontrados apontam o uso de larvas de que o T molitor como uma alternativa para os estudos de virulência fúngicaItem Modelos invertebrados no estudo de infecções fúngicas e na avaliação de antifúngicosSouza, Patricia Canteri de; Almeida, Ricardo Sérgio Couto de [Orientador]; Svidzinski, Terezinha Inez Estivalet; Furlaneto, Márcia CristinaResumo: É crescente o número de infecções causadas por fungos, dentre eles, o gênero Candida é o mais frequente e Cryptococcus sp ocupa o segundo lugar Essas leveduras causam graves doenças em pacientes imunossuprimidos e são responsáveis por alta letalidade Diante desses fatos, a procura por novos fármacos é importante A sinvastatina é uma droga antes conhecida por reduzir os níveis de colesterol do sangue, porém muitos artigos relatam que ela possui ação antifúngica in vitro, contudo, não há trabalhos in vivo As larvas de Galleria mellonella, um modelo alternativo invertebrado já bem estabelecido, são uma opção relevante para esse estudo Outros modelos precisam ser padronizados para serem utilizados na elucidação das infecções fúngicas Os objetivos desse estudo foram testar a atividade de sinvastatina in vitro em interação com fluconazol contra espécies raras de Candida, testar a atividade de sinvastatina em G mellonella contra Candida albicans e padronizar autilização de Tenebrio molitor como hospedeiro em infecções fúngicas Foram feitos testes de antibiograma e microdiluição em caldo C guilliermondii apresentou a concentração inibitória mínima para sinvastatina de 312,5 µg/mL que foi dez vezes maior do que para C lusitaniae Entretanto, a interação das drogas para C guilliermondii foi sinérgica, enquanto que para C lusitaniae foi aditiva A taxa de mortalidade das larvas tratadas com sinvastatina e infectadas com C albicans foi alta, estatisticamente igual à taxa de mortalidade do grupo controle, que apenas recebeu o inóculo com a levedura Obtivemos resultados semelhantes na terapia conjunta das drogas Os testes com T molitor mostraram que com o aumento da concentração dos inóculos de ambos os fungos (C albicans e Cryptococcus neoformans) houve um aumento nas taxas de morte e foi possível observar a invasão nos tecidos Assim pudemos concluir que a sinvastatina possui atividade antifúngica in vitro, porém não há correspondência in vivo Além disso, T molitor foi apresentado aqui como um novo modelo invertebrado para o estudo de infecções fúngicas