Desempenho produtivo e comportamento ingestivo de bovinos submetidos a diferentes alturas de pastejo de Brachiaria ruziziensis em integração lavoura-pecuária

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Turini, Tercilio

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Resumo: A utilização dos sistemas de integração lavoura-pecuária necessitam de um amplo conhecimento técnico Dentro da pastagem, a altura de manejo do dossel forrageiro apresenta grande importância no direcionamento dos resultados a serem alcançados O objetivo deste trabalho foi avaliar em um sistema de integração lavoura-pecuária os efeitos da variação nas alturas de pastejo sobre o desempenho zootécnico e o comportamento ingestivo de bovinos de corte Foram estudados quatro diferentes alturas de manejo da pastagem (1, 2, 3 e 4 cm), com o uso de diferentes cargas animal sobre o pasto O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, com três repetições, avaliado durante um período de três anos consecutivos O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental do Instituto Agronômico do Paraná em Xambrê, região noroeste do estado Utilizaram-se animais da raça Purunã, machos inteiros com dez meses de idade e peso médio inicial de 2 kg Foi utilizado o método de pastejo de lotação contínua com carga variável A massa seca de forragem variou de forma crescente com o aumento na altura de manejo da forragem Comportamento semelhante foi observado para a massa seca de lâminas foliares, resultando em oferta de lâminas foliares entre 5,9 e 14,6%, nas menores e maiores alturas, respectivamente As diferentes alturas não proporcionaram diferença para o ganho de peso médio diário dos animais, permanecendo em torno dos ,92 kg O aumento na altura de pastejo resultou na diminuição da carga animal, de 1153 a 637 kgha-1, nas alturas de 1 e 4 cm, respectivamente A redução no ganho por área 39, 374, 276 e 25 kg PVha-1 nas alturas de 1, 2, 3 e 4 cm foi resultado da menor carga animal presente nessas alturas, respectivamente O comportamento animal foi influenciado pelas diferentes alturas, variando o período de pastejo de 38 a 472 min, a taxa de bocados de 28 a 36 bocadosmin-1 e o tempo de ócio e de ruminação de 128 a 79 e 179 a 137 min nas alturas 4 e 1 cm, respectivamente Dessa forma, o desempenho animal não foi influenciado pelo manejo da pastagem, porém a redução da carga animal resultou em menor produtividade nas alturas maiores O tempo de pastejo e a taxa de bocado dos animais reduziram em função da elevação do dossel forrageiro

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Palavras-chave

Pastagens, Manejo, Plantas forrageiras, Bovino de corte, Registros de desempenho, Range management, Forage plants, Performance records of cattle, Animal production

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