A fotografia na recuperação da história e preservação da memória : a ferrovia e a estação ferroviária de Ibiporã (PR)

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Resumo: Este trabalho utiliza a fotografia como fonte de pesquisa e como “disparadora do gatilho da memória” de pioneiros, com o objetivo de verificar como esse processo conjunto pode recuperar traços da história do município de Ibiporã (PR) e de um lugar de pertencimento da cidade: a estação ferroviária O local foi ponto de partida para o início do povoado, em 1936, e é identificado pelos pioneiros como um “lugar identitário” e de “pertencimento”, conforme conceitos de Augé (1994) Utilizando a proposta metodológica da fotografia como disparadora do gatilho da memória, desenvolvida na Universidade Estadual de Londrina pelo grupo de pesquisa Comunicação e História, foram seguidas as recomendações de Hoffmann (21 e 214) e Teixeira (213) na aplicação dos procedimentos A pesquisa de campo foi realizada em Ibiporã e Londrina e após um processo de seleção com 28 pioneiros ibiporaenses, oito foram submetidos ao método, com a utilização de 11 fotografias da estação e da Estrada de Ferro São Paulo-Paraná A aplicação foi fundamentada em referenciais teóricos e em conceitos de Kossoy (21), Panofsky (29), Le Goff (23), Bosi (24), Thompson (1992), Meihy (22), Halbwachs (199), Augé (1994), Candau (212), Tuan (213) e Norberg-Schulz (28) Com base nos resultados obtidos e nos novos conhecimentos gerados sobre o tema a partir das análises e das múltiplas memórias dos pioneiros, confirmou-se o potencial da fotografia como fonte histórica e a eficácia da proposta metodológica, graças ao poder informativo e detonador de emoções que as imagens exerceram sobre os entrevistados e sobre suas memórias

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Palavras-chave

Fotografia documentária, Ibiporã (PR), Documentary photography

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