Caminhos e descaminhos em Uma viagem à Índia, de Gonçalo M. Tavares

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Resumo

Resumo: Este trabalho objetiva a abordagem da obra Uma viagem à Índia (21), do escritor português Gonçalo M Tavares, levando em consideração (1) as relações intertextuais com Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões; (2) a configuração do protagonista Bloom, tendo em vista os arquétipos do herói épico; (3) o mecanismo da melancolia e do pessimismo em Bloom Uma vez estabelecida a relação com o clássico renascentista, pretende-se analisar de que modo e em que medida esses elementos são construídos na narrativa de Tavares, que ora apropria-se do modelo épico ora distancia-se Além do diálogo com a epopeia camoniana, Tavares, ao dar o nome de Bloom para o protagonista de Uma viagem à Índia, sugere também uma relação com Ulysses, de James Joyce, que, por sua vez, volta-se para Odisseia, de Homero Nesse sentido, percebe-se que é estabelecido na obra de Tavares um entrelaçamento de vários textos que se desdobram em outros significados Pretende-se, pois, recompor esses fios tecidos pelo autor a fim de compreender melhor a construção da obra e personagem

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Palavras-chave

Poesia portuguesa, História e crítica, Intertextualidade, Intertextuality, Portuguese poetry, History and criticism

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