Crenças e atitudes linguísticas : um estudo dos róticos em coda silábica no norte do Paraná

dataload.collectionmapped01 - Doutorado - Estudos da Linguagempt_BR
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dc.contributor.advisorAguilera, Vanderci de Andrade [Orientador]pt_BR
dc.contributor.authorBotassini, Jacqueline Ortelan Maiapt_BR
dc.contributor.bancaCastro, Vandersí Sant Anapt_BR
dc.contributor.bancaFrosi, Vitalina Mariapt_BR
dc.contributor.bancaSella, Aparecida Feolapt_BR
dc.contributor.bancaKailer, Dircel Aparecidapt_BR
dc.coverage.spatialLondrinapt_BR
dc.date.accessioned2024-05-01T14:21:07Z
dc.date.available2024-05-01T14:21:07Z
dc.date.created2013.00pt_BR
dc.date.defesa07.02.2013pt_BR
dc.description.abstractResumo: Estudos sobre crenças e atitudes linguísticas têm apontado que os posicionamentos em relação à língua refletem os posicionamentos em relação aos usuários dela e que essas atitudes, que podem ser de lealdade ou de aversão, são, em parte, responsáveis pela manutenção ou pela mudança linguística Este trabalho, baseado nos princípios da Sociolinguística Variacionista e nos estudos de Crenças e Atitudes linguísticas, tem como objetivo principal descrever as crenças e as atitudes linguísticas de falantes brasileiros, naturais de diferentes regiões e possuidores de diferentes dialetos, em relação ao uso dos róticos, classe de sons do fonema /r/, registrando e descrevendo as variantes desse fonema que concorrem em posição de coda silábica Para tanto, entrevistaram-se 48 informantes: 16 naturais do Norte do Paraná, 16 cariocas e 16 gaúchos, todos residentes no Norte do Paraná há, pelo menos, oito anos Os dados da fala foram obtidos por meio de conversação gravada O tipo de conversação utilizada foi a dirigida, em que se seguem uma ordem e um conteúdo planejados, com o objetivo de obter a maior quantidade de dados úteis no menor tempo possível A entrevista compõe-se de cinco partes: narrativa, descrição, questionário fonético-fonológico, leitura, perguntas específicas para avaliar crenças e atitudes linguísticas As quatro primeiras partes foram estruturadas de forma a obter diferentes graus de formalidade na entrevista, indo desde a situação mais informal, menos estruturada, até chegar à situação mais formal e mais controlada, em um contexto favorável à utilização de róticos em coda silábica A última parte destinou-se a verificar a forma como os informantes avaliam algumas variedades linguísticas (positiva ou negativamente) bem como os grupos que as produzem Após a seleção, a audição e a transcrição fonética dos dados, procedeu-se à sua codificação, seguindo as especificações do programa Varbrul, a fim de submeter os dados a tratamento estatístico adequado Os resultados estatísticos obtidos, registrados em tabelas e submetidos à análise quantitativa e qualitativa, apontaram como variantes típicas dos dialetos norte-paranaense, carioca e gaúcho, respectivamente, os róticos retroflexo, velar e tepe Todas as hipóteses aventadas para esta tese em relação às realizações dos róticos foram confirmadas, a saber: os informantes mudam a variante rótica dependendo do grau de formalidade das partes que compõem a entrevista; as mulheres e os informantes com curso superior privilegiam as variantes de maior status; o rótico retroflexo apresenta intensa vitalidade, apesar de seu propalado desprestígio Quanto às quatro hipóteses levantadas sobre as questões voltadas especificamente para as crenças e as atitudes linguísticas, duas foram ratificadas: os informantes norte-paranaenses são mais desleais linguisticamente do que os cariocas e os gaúchos; os informantes mais escolarizados são menos preconceituosos Já a hipótese de que os informantes da segunda faixa etária são mais resistentes à mudança no seu dialeto do que os informantes mais novos só se confirmou para os informantes gaúchos Do mesmo modo, a hipótese de que os informantes cariocas e gaúchos são mais resistentes à mudança e à influência linguísticas só se confirmou plenamente para os informantes cariocas, embora tanto estes quanto aqueles apresentem atitude positiva em relação ao próprio dialetopt_BR
dc.description.abstractother1Abstract: Research studies on linguistic beliefs and behaviors have pointed out that some attitudes observed in language users are reflected in their behaviors as users and that the attitudes of either loyalty or aversion are partially responsible for its maintenance or for its linguistic change This work, based in the variational sociolinguistics principles and in the linguistic behaviors and beliefs, aims at describing the Brazilian speakers’ beliefs and behavior of several dialects, from different regions They are analyzed in terms of their rhotic use, sound class of the “r” phoneme, registering and describing their variables playing the role of syllable coda To reach the purpose, forty-eight informants were interviewed: sixteen from the North of Paraná (South of Brazil), sixteen originally from Rio de Janeiro (Southwest of Brazil) and sixteen from Rio Grande do Sul (South of Brazil) All the interviewees have been living in the North of Parana State for at least eight years Guided conversation was chosen through which planned order and content were followed in order to collect a larger sum of useful data in a possible shorter time The interview was divided in five parts: narrative; description; phonetic-phonologic questionnaire; reading; specific questions to evaluate linguistic attitudes and beliefs The four first parts were developed in a way to obtain different levels of formality, varying from informal situation, low structured, until a more formal and more controlled one, within a context favoring the use of rhotics and syllable coda The last step aimed at verifying the informants’ behavior (positive or negative), concerning some linguistic varieties as well as the own groups who produce them After selection, listening and transcription of the collected data, the codification was carried out according to the specifications of Varbrul program The obtained statistics results were recorded in tables and adequately submitted to quantitative and qualitative analysis Results showed the retroflex rhotics, velar and tap as typical variables of dialects of the North of Parana, Rio de Janeiro and Rio Grande do Sul, respectively All the hypotheses assumed for this research work regarding rhotics realizations were confirmed, namely: the informants may change rhotic variable depending on the formality degree of the parts compounding the interview; women and informants with higher education privilege higher status variables; the retroflex rhotic shows intense vitality, in spite of its rumored discredit Concerning the four hypotheses assumed, involving specific questions about beliefs and linguistic attitudes, two of them were confirmed: the informants of North of Parana tend to be more linguistically disloyal than informants of Rio de Janeiro and Rio Grande do Sul; the informants of higher education have less prejudice Nevertheless, the hypothesis that elder informants would be more resistent to dialect changes than younger informants was confirmed only for Rio Grande do Sul interviewees Likewise, the hipothesis assuming that Rio de Janeiro and Rio Grande do Sul informants are more resistent to changes and linguistic influence was only totally confirmed for Rio de Janeiro interviewees, although both groups showed positive attitudes towards their own dialectpt_BR
dc.description.notesTese (Doutorado em Estudos da Linguagem) - Universidade Estadual de Londrina, Centro de Letras e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagempt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.uel.br/handle/123456789/13924
dc.languagepor
dc.relation.coursedegreeDoutoradopt_BR
dc.relation.coursenameEstudos da Linguagempt_BR
dc.relation.departamentCentro de Letras e Ciências Humanaspt_BR
dc.relation.ppgnamePrograma de Pós-Graduação em Estudos da Linguagempt_BR
dc.subjectSociolinguísticapt_BR
dc.subjectLíngua portuguesapt_BR
dc.subjectDialetospt_BR
dc.subjectParanápt_BR
dc.subjectPortuguese languagept_BR
dc.subjectParanápt_BR
dc.subjectDialectspt_BR
dc.titleCrenças e atitudes linguísticas : um estudo dos róticos em coda silábica no norte do Paranápt_BR
dc.typeTesept_BR

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