Núcleos ampliados de saúde da família e atenção básica e as práticas colaborativas para o cuidado integral

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Mazza, Daiene Aparecida Alves

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Resumo

Resumo: Introdução: Os profissionais do NASF-AB se encontram diante de uma aposta que pressupõe uma relação de trabalho colaborativa, sendo que o grau de articulação esperado entre esses trabalhadores, e destes com a equipe de referência e com outros componentes da rede são essenciais para a produção da qualidade do cuidado Buscando-se compreender as práticas colaborativas desenvolvidas pelos NASF-AB de forma mais ampliada, utilizou-se o referencial teórico das dimensões de colaboração, e as premissas da ergologia Esta possibilitou uma análise para além do trabalho prescrito, considerando a perspectiva dos profissionais, a relação que eles estabelecem com o meio em que estão implicados, bem como as singularidades existentes na realização das atividades Objetivo: O estudo teve como objetivo compreender os elementos estruturantes das práticas colaborativas desenvolvidas no processo de trabalho de equipes NASF-AB para o cuidado integral em municípios que integram a 16ª Regional de Saúde de Apucarana, Paraná Método: Trata-se de um estudo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa, de caráter abrangente, realizado em três municípios da 16ª Regional de Saúde de Apucarana, Paraná Os participantes da pesquisa foram profissionais que integram as equipes da NASF-AB em cada município analisado O estudo foi realizado através de: revisão de literatura; definição de locais de pesquisa e participantes; observação do participante; e entrevista semiestruturada Para análise dos dados, foi utilizado o método de análise de discurso proposto por Martins e Bicudo Resultados: O estudo revelou que aspectos macro e micropolíticos estão presentes de modo conjunto e indissociável no cotidiano de atuação do NASF-AB, sendo que fatores referentes à infraestrutura, gestão do trabalho, formação para o SUS, relação entre as equipes e características dos profissionais influenciam a organização e o processo de trabalho do NASF-AB O espaço de apoio matricial possibilitou aos trabalhadores o desenvolvimento de elementos essenciais para a colaboração, como respeito mútuo, comunicação aberta e escuta de diversos pontos de vista, e o estabelecimento de consenso, tendo como essência o cuidado do usuário A interpretação das práticas realizadas pelo NASF-AB demonstrou o desenvolvimento de práticas colaborativas na rotina desses profissionais expressas nos atendimentos individuais, nas visitas domiciliares, no planejamento e execução de atividades coletivas e na articulação com a rede As práticas colaborativas desenvolvidas pelos profissionais do NASF-AB foram produtos das renormalizações de seu trabalho prescrito, sendo, os trabalhadores, protagonistas do processo de trabalho Conclusão: Este estudo explorou a potência do trabalhador, de modo a desenvolver práticas colaborativas considerando suas singularidades e o contexto em que estão inseridos A operacionalização do apoio matricial e o desenvolvimento de práticas colaborativas se mostraram favorecidos nos municípios de pequeno porte, que integram equipes NASF-AB modalidade 2 e 3 As práticas colaborativas desenvolvidas pelos profissionais do NASF-AB foram produtos das renormalizações de seu trabalho prescrito, sendo, os trabalhadores, protagonistas do processo de trabalho

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Palavras-chave

Saúde coletiva, Cuidados primários de saúde, Ergologia, Collective health, Primary health care, Ergology

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