Gênero e patriarcado: o coletivo de mulheres do assentamento Eli Vive II
Data
2025-02-28
Autores
Costa, Laura Gomes da
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Resumo
A pesquisa tem como objetivo discutir as relações de gênero e o patriarcado no campo estudando o caso do Coletivo Sacolas Camponesas, associação das mulheres do assentamento rural Eli Vive II, localizado no município de Londrina-PR. O interesse em torno do tema da pesquisa ocorreu a partir da intenção de compreender como o patriarcado se impõe no campo, interferindo no cotidiano das camponesas, e como estas mulheres resistem e subvertem as imposições das relações de gênero. É sabido que as mulheres militantes do MST contribuíram para criação, organização e consolidação do movimento, inclusive na ampliação das pautas defendidas pelo MST. Por isso, como método de análise, utiliza-se o materialismo histórico-dialético como sustentação das interpretações sobre como a estrutura patriarcal da sociedade contribui para com a opressão sobre o gênero feminino, bem como para a consolidação das relações de poder. Buscar-se-á compreender o papel que as mulheres desempenharam na luta pela terra e quais são as funções e estratégias desempenhadas por elas no assentamento Eli Vive II. Percebeu-se que a participação ativa das camponesas nas esferas política e social do MST contribuiu com o enfrentamento ao patriarcado no assentamento, bem como para a criação do Coletivo, que proporcionou renda, autonomia e autoestima às mulheres. Entretanto, ainda há muita luta pela frente, uma vez que o patriarcado ainda se faz presente no assentamento, dificultando o protagonismo feminino
Descrição
Palavras-chave
Coletivo Sacolas Camponesas, Feminismo Camponês, Gênero, Patriarcado, Poder, Geografia Aspectos sociais, Movimento de Mulheres Camponesas, Assentamento rural Eli Vive II Londrina-PR, Poder