Da paridade de participação como paradigma normativo na concepção de justiça de Nancy Fraser

Data

2024-01-24

Autores

Prestupa, Pamela Pereira

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Resumo

Partindo da teoria crítica de Nancy Fraser, sob a discussão redistribuição-reconhecimento como foco inicial, o presente trabalho almeja examinar o princípio da paridade de participação como fundamento normativo de sua concepção de justiça. Para tal fim, é necessário pontuar as divergências e convergências entre as esferas de redistribuição e reconhecimento, bem como tratar dos comentários e críticas da autora às teorias monistas, de modo a examinar seus efeitos práticos nas reivindicações sociais. Para tanto, faz-se necessário explorar conceitos básicos de formação da estrutura social contemporânea e o diagnóstico das injustiças decorrentes desta de modo que se compreenda a sociedade contemporânea como uma ordem institucional multifacetada, na qual coexistem diversos eixos de subordinação e de opressão, que se entrecruzam e se reforçam mutuamente em uma sociedade transnacional. Como conclusão, pretende-se defender o princípio da paridade de participação como paradigma normativo central na concepção de justiça de Nancy Fraser demonstrando a sua efetividade para a métrica das demandas sociais na atualidade, que requerem uma análise integrada: redistribuição, reconhecimento e representação.

Descrição

Palavras-chave

Teorias de justiça, Redistribuição, Reconhecimento, Paridade de participação, Filosofia, Sociedade contemporânea - Paridade de participação, Demandas sociais - Injustiças, Justiça, Justiça - Distribuição, Justiça - Reconhecimento, Justiça - Representação

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