A relativa autonomia : a questão do caráter de profissional liberal do assistente social

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Craveiro, Adriéli Volpato

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Resumo

Resumo: O Serviço Social é regulamentado como liberal desde a década de 194 Todavia, os assistentes sociais realizam o seu processo de trabalho de forma assalariada, e essa situação provoca um conflito Se por um lado, os assistentes sociais possuem autonomia técnica devido ao conhecimento teórico-metodológico, ético-político e técnico-operativo; por outro lado, estão vinculados aos ditames do sistema capitalista O objeto da pesquisa é a autonomia do assistente social frente ao caráter liberal e a condição assalariada O objetivo principal é verificar se a tese da relativa autonomia resolve o conflito entre o caráter liberal e a condição assalariada do trabalho dos assistentes sociais No desenvolvimento da Dissertação , recorremos à pesquisa documental e bibliográfica Os resultados apontam que o assistente social, desde a origem da profissão, possui a condição de trabalhador assalariado, tendo que responder às normas e aos mandos do empregador Assim, a compreensão do surgimento do Serviço Social influencia no entendimento sobre a autonomia profissional Em relação às normativas legais que direcionaram o Serviço Social no decorrer da sua história, embora em alguns momentos tenha se enfatizado a profissão como liberal, nota-se que, na atualidade, há o reconhecimento dos assistentes sociais como trabalhadores assalariados A tensão existente entre o Serviço Social regulamentado como profissão liberal e o assalariamento dos assistentes sociais é justificada pelo discurso da relativa autonomia Contudo, o recurso à relatividade não resolve o problema da inserção subordinada ao mercado de trabalho e apresenta novos problemas

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Palavras-chave

Assistentes sociais, Profissões liberais, Autonomia, Trabalhadores assalariados, Serviço social, Social workers

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