Demandas fisiológicas do jogo de basquete em cadeira de rodas : análise por deficiência, classificação funcional e posição em quadra

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Seron, Bruna Barboza

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Resumo: O basquete em cadeira de rodas (BCR) é a modalidade coletiva de maior destaque nos Jogos Paralímpicos e nela participam pessoas com diversas deficiências motoras O objetivo deste estudo foi investigar a demanda fisiológica do jogo de BCR de acordo com os tipos de deficiência, classificação funcional e posição emquadra Para este estudo descritivo-correlacional participaram 34 atletas do sexo masculino, de cinco equipes da primeira divisão nacional, que foram divididos em grupos de acordo com suas deficiências, classificações funcionais e posições em quadra A mensuração das medidas de natureza fisiológica (frequência cardíaca, variabilidade de frequência cardíaca, concentração de lactato sanguíneo, carga interna, cortisol salivar) foi feita durante jogos de BCR A frequência cardíaca e a variabilidade da frequência cardíaca foram aferidas pré e após jogo por meio do cardiofrequencímetro da marca Suunto Team Pod A concentração de lactato foi verificada antes do jogo, no intervalo e após a partida através de coleta de sangue do lóbulo da orelha A concentração de cortisol salivar foi verificada nos momentos basal, antes e após o jogo Para análise estatística foi usado teste de Kruskall-Wallis, teste de Wilcoxon, regressão linear simples e multivariada, sempre com significância p<,5 Como principais resultados, observou-se que o BCR é bastante exigente em relação ao estresse cardiovascular, sendo a maior parte do tempo jogado em intensidades elevadas de frequência cardíaca No entanto, a intensidade e recuperação do esforço do jogo medidos pela frequência cardíaca não são diferenciados entre deficiência, classificação funcional ou posição em quadra O método subjetivo (PSE) de controle de carga interna do jogo foi um método válido para mensuração do esforço do atleta em jogos de BCR, pois correlacionou-se de maneira significativa com o método objetivo (TRIMP) Atletas com lesão neurológica não apresentaram respostas estressoras significativas ao jogo em relação à produção do hormônio cortisol, porém foram os únicos a exibir elevações consistentes nos níveis de lactato sanguíneo pós jogo Assim, conclui-se que as diferentes deficiências motoras respondem fisiologicamente de maneira diferenciada ao jogo, o que reforça a necessidade do conhecimento sobre as demandas fisiológicas em situações próprias de competição, já que este, diferentemente de situações de laboratório, pode propiciar o planejamento de ações mais direcionadas por parte dos treinadores para que os atletas possam otimizar seus desempenhos por meio de estratégias individualizadas durante o treinamento e a competição

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Palavras-chave

Basquetebol em cadeira de rodas, Basquetebol em cadeira de rodas, Treinamento, Avaliação fisiológica, Training, Wheelchair basketball

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