Avaliação post mortem dos discos intervertebrais protrusos e medula espinhal de cães neurologicamente normais

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Zani, Carolina Camargo

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Resumo

Resumo: A degeneração do disco intervertebral Hansen tipo II é um processo comum em cães durante o envelhecimento, mas a correlação entre degeneração do disco, compressão da medula espinhal e sinais clínicos ainda não é clara O objetivo do presente estudo foi determinar a presença da degeneração do disco tipo II com compressão extra-dural da medula espinhal e raízes nervosas em trinta cães (24 cães não condrodistróficos e seis condrodistróficos) sem alterações neurológicas, com idade superior a sete anos (mediana de 1 anos), peso médio de 12,9 kg (entre seis e 36kg) Após ocorrência do óbito ou eutanásia, foi realizado o acesso à coluna vertebral por meio da laminectomia dorsal para identificar os discos protrusos, que foram removidos junto com os segmentos de medula espinhal e/ou cauda equina correspondentes, para posterior classificação Doze cães (4%) apresentaram protrusão de disco, e destes, sete (58%) apresentavam mais de um disco protruso (máximo de cinco discos) Cinco cães (83%) eram de raças condrodistróficas e sete cães (29%) de raças não condrodistróficas O local que apresentou maior frequência de protrusão foi o espaço intervertebral entre L4-L5 (seis discos), seguido da região L6-L7 (três discos) e C6-C7 (três discos) Na avaliação histopatológica do disco foram apenas identificados os graus leves (I e II) de degeneração As medulas espinhais e cauda equina apresentaram normalidade em 92% dos segmentos avaliados Conclui-se que nas condições do presente estudo, ocorreu compressão do tecido nervoso por degeneração do disco tipo II em 4% dos cães idosos avaliados, sem que houvesse sinais neurológicos

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Palavras-chave

Histopatologia veterinária, Cão, Disco intervertebral, Saúde animal, Neurologia veterinária, Veterinary histopathology, Intervertebral disk, Dog

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