Uso de drogas ilícitas em atletas jovens

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Almeida, Flávia Renata de

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Resumo

Resumo: Os debates sociais que surgiram nas últimas décadas sobre o uso de drogas entre os jovens têm merecido significativa atenção por parte de toda a sociedade Isto decorre dos grandes desafios de se lidar com as mudanças durante a adolescência, pois nesta fase é maior a possibilidade de ter contato com qualquer tipo de droga (BAUS; KUPEK, PIRES, 22), seja qual for o motivo Desta maneira, o objetivo do estudo foi identificar o uso experimental de drogas ilícitas em amostra representativa de atletas jovens, participantes dos Jogos da Juventude do Estado do Paraná - Fase Final, no ano de 21, estabelecendo associações entre modalidades O estudo teve delineamento transversal, de cunho quantitativo, utilizando-se de metodologia descritiva A amostra do estudo foi composta por 2144 atletas, na faixa etária de 1 a 18 anos, do sexo masculino e feminino, participantes dos Jogos da Juventude do Paraná - Fase Final - 21 Para análise das variáveis dependentes do estudo, foi utilizado o Questionário Comportamentos de Risco em Jovens Este instrumento foi traduzido a adaptado transculturalmente do Youth Risk Behavior Surveillance (YRBS) por Guedes; Lopes (21), e dentre os diversos assuntos, aborda o uso de Maconha e outras drogas, totalizando 13 questões Associado às essas questões, o instrumento investigou informações sócio-demográficas referenciadas pela ABEP (28) Na caracterização sócio-demográfica da amostra foi utilizada estatística descritiva, e em cada estrato considerado, o cálculo da proporção A magnitude das diferenças significativas entre ambos os gêneros foram analisadas mediante aplicação do Teste Qui-Quadrado As taxas de prevalências relacionadas ao uso de drogas de cada ítem do instrumento foram identificadas e acompanhadas pelos respectivos Intervalos de Confiança de 95% Para tanto, foi utilizado o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 17 Os resultados do estudo indicaram as seguintes prevalências experimentais: Anabolizantes (2%), Cocaína (2,4%), Drogas Injetáveis (,9%), Êxtase (1,8%), Heroína (,9%), Inalantes (4%), Maconha (8,6%) e Metanfetaminas (,8%) Em relação ao uso na vida de drogas ilícitas divididos por modalidades esportivas, destacaram-se os seguintes resultados: Anabolizantes (Futsal – 21,4%), Cocaína (Futebol de Campo – 19,2%), Drogas Injetáveis (Futsal – 25%), Êxtase (Handebol – 25,6%), Heroína (Handebol – 26,3%), Inalantes (Handebol e Futsal – 17,4%), Maconha (Handebol – 18,5%) e Metanfetaminas (Handebol – 23,5%) Pode-se concluir que os atletas jovens praticantes de Basquetebol, Ciclismo, Futebol, Futsal, Handebol e Voleibol relataram fazer uso na vida de pelo menos um tipo de droga ilícita considerado no estudo, destacando-se o Handebol e o Voleibol que apresentaram prevalências experimentais mais elevadas A Ginástica Rítmica foi a única modalidade esportiva que apresentou prevalência zero de uso de drogas ilícitas

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Palavras-chave

Esportes, Efeito das drogas, Drogas e juventude, Atletas, Uso de drogas, Sports, Drugs and youth, Athletes, Drugs and sports, Drug use, Effect of drugs

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