Todos podem aprender : narrativas de professoras alfabetizadoras sobre uma experiência de formação continuada e suas repercussões na cultura escolar

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Redon, Valéria Lopes

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Resumo: Neste estudo apresentamos as repercussões de um processo de formação continuada na perspectiva de nove professoras alfabetizadoras Abordamos aspectos relacionados às políticas educacionais no que se refere às interferências sobre a formação continuada O convênio entre Secretaria Municipal de Educação de Londrina e o Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação - GEEMPA, firmado nos anos de 22 e 23, foi o objeto que desencadeou a presente investigação, por ter como centralidade neste projeto de formação continuada o princípio ‘todos podem aprender’ Para o reconhecimento da perspectiva dos sujeitos sociais participantes dialogamos com nove professoras alfabetizadoras sobre as repercussões deste princípio sobre a sua formação, prática e sobre a cultura escolar nos estabelecimentos de ensino onde atuam e/ou atuavam Tal opção evidenciou a memória como fonte e nos remeteu à questão da restrição posta pela memória individual, o que nos levou a encaminhamentos metodológicos que favoreceram a produção de narrativas no coletivo das professoras, sendo os embates teóricos e operacionais o foco deste estudo Tendo como referência a proposição de Christine Delory-Momberger (28), em nossa adaptação, organizamos as nove professoras em três grupos de três para a produção coletiva do documento-depoimento A opção metodológica realizada ao se coadunar com a pesquisa qualitativa trouxe visibilidade às diferenças e semelhanças entre as concepções das professoras e entre as realidades escolares Apesar das dificuldades operacionais desencadeadas pela elaboração da narrativa no coletivo, observamos que nesta opção variados aspectos da cultura escolar emergem e nos permitem avançar na compreensão de como os professores elaboram seus pensamentos na relação com o princípio ‘todos podem aprender’ e suas repercussões sobre a cultura escolar Ao analisarmos as representações das professoras foi possível dividir as causas das não aprendizagens na perspectiva que elaboraram em relação ao aluno ganhando ênfase a questão da saúde, família e ritmo de aprendizagem No âmbito do professor a culpabilidade e a profecia do fracasso se destacaram e nos possibilitaram apontar diferenças entre o grupo de professoras que alfabetizaram a todos e aquelas que não alfabetizaram As mudanças apontadas pelas professoras em sua atuação foram trabalho em grupo, aula-entrevista e o entendimento dos níveis psicogenéticos Essas mudanças repercutem de forma significativa nos estabelecimentos de ensino e na Secretaria Municipal de Educação com a utilização de referências do GEEMPA na formação continuada na atualidade

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Palavras-chave

Professores alfabetizadores, Formação, Prática de ensino, Reading, teachers of, Practice teaching

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