Apoptose de macrófagos residentes e ativados por concanavalina ? A após fagocitose de Candida albicans
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De Vito, Eliana
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Resumo
Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar as interações entre macrófagos e Candida albicans quanto à fagocitose, capacidade de matar C albicans e propriedade dos diferentes isolados de C albicans em causar condensação de cromatina nuclear e apoptose de macrófagos Os macrófagos foram obtidos de camundongos pré-tratados com PBS ou concanavalina-A (Con-A) por 72 horas e co-incubados com C albicans (CR15, 577, CR1) por 1 hora a 37 oC C albicans opsonizadas com soro foram co-incubadas com macrófagos pré-tratados com Con-A, que apresentaram 8% de fagocitose para cepa CR1, 4% para cepa 577 e 5% para cepa CR15; levando a redução do inóculo de 2 vezes mais do que os macrófagos de animais tratados com PBS As cepas CR15 e CR1 quando opsonizadas induziram a condensação de cromatina nuclear em 3% dos macrófagos; sendo que a cepa 577 não induziu apoptose Uma das características da apoptose é a exposição da fosfatidilserina de macrófagos, sendo que macrófagos que fagocitaram a cepa CR15 entraram em apoptose, evidenciado pela ligação com anexina V-FITC A ativação de macrófagos por Con-A causou uma maior atividade de receptores de manose e maior eficácia na morte de C albicans, os quais foram mais resistentes a indução de apoptose por cepas CR1 e CR15 enquanto os macrófagos de animais tratados com PBS foram menos ativados; fagocitaram pouco via receptores de manose e muito através de receptores para o complemento e por não terem potencial candidacida como os ativados por Con-A, ficaram mais susceptíveis à apoptose induzida por cepas CR1 e CR15 Portanto, a Con-A é um imunomodulador que contribuiu com a eliminação de C albicans através de macrófagos
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Palavras-chave
Apoptose, Candida albicans, Macrófagos, Apoptosis, Macrophages