Análise do polimorfismo genético do receptor de quimiocina CCr5 em pacientes com Leishmaniose Tegumentar Americana da região Norte do Paraná

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Oliveira, Karen Brajão de

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Resumo

Resumo: As quimiocinas são importantes determinantes da resposta inflamatória A variante D32 do receptor de quimiocina 5 (CCR5) resulta na forma não funcional desse receptor, e tem sido relacianada com diversas doenças No presente trabalho, reação em cadeia da polimerase, utilizando oligonucleotídeos iniciadores específicos para o CCR5, abrangendo a região da deleção , detectou um produto de 225 pb para o alelo selvagem (CCR5) e um produto de 193pb para o alelo D32 O objetivo deste estudo foi investigar a variante D32 do gene do CCR5 na população brasileira com leishmaniose e comparar com indivíduos saudáveis e também verificar a progressão da forma cutânea para a mucocutânea da leishmaniose nos portadores do alelo D32 Dentre 1 pacientes com valores para teste de Montenegro e imunofluorescência indireta positivos para leishmaniose, 32% eram mulheres e 68% homens, com uma prevalência significativa de homens com idade entre 21 a 6 anos Encontramos uma freqüência de ,6 para o alelo D32 Os pacientes com leishmaniose apresentaram 89% (89/1) de CCR5/CCR5, 1% (1/1) CCR5/D32 e 1% D32/ D32 enquanto que os indivíduos saudáveis apresentaram 91% (91/1) de CCR5/CCR5, 8% (8/1) CCR5/D32 e 1% (1/1) D32/D32, portanto não houve diferença significativa entre os grupos analisados Os pacientes selvagens (89% - 89/1) apresentaram um largo espectro de manifestações clínicas Entre eles verificou-se 22,47% (2/89) de lesões mucosas com perfuração do septo nasal cartilaginoso e 77,53% (69/89) de lesões cutâneas Destes pacientes com septo nasal perfurado, 55% (11/2) apresentaram as lesões mucosas após 2,85 ± ,5 anos do diagnóstico inicial e valor médio para o teste de Montenegro de 11,87 (± 2,45) mm Já 45% (9/2) dos pacientes desenvolveram estas lesões após 16,25 (± 4,6) anos e apresentaram valores médios para o teste de Montenegro de 25 (± 2,74) mm Neste trabalho os portadores do alelo D32 (1% - 1/1) apresentaram apenas lesões cutâneas Finalmente em relação aos portadores D32, observou-se um espectro de manifestações clínicas menos severo, em comparação com indivíduos selvagens Apesar dos portadores do alelo D32 terem demonstrado ausência de lesões mucocutâneas, mais estudos são necessários para esclarecer o papel do CCR5 nos aspectos clínicos da leishmaniose devido ao baixo numero de portadores do alelo D32

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Palavras-chave

Leishmaniose Tegumentar, Polimorfismo (Genética), Quimiocinas, Zoonoses, Imunopatologia

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