01 - Doutorado - Educação
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Navegando 01 - Doutorado - Educação por Assunto "Autoeficácia"
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Item Autorregulação da aprendizagem no ensino superior : uma proposta de intervenção colaborativaMaciel-Santos, Aline Guilherme; Alliprandini, Paula Mariza Zedu [Orientador]; Boruchovitch, Evely; Ganda, Danielle Ribeiro; Bzuneck, José Aloyseo; Oliveira, Francismara Neves deResumo: Atualmente, a docência não é mais considerada como um ato diretivo, e sim, dinâmico, planejado, intencional e complexo, tal como preconiza o construto da autorregulação da aprendizagem No ensino superior não basta que os professores dominem os saberes científicos e específicos de sua área de conhecimento Há uma necessidade de investir em ações que tornem seus estudantes mais estratégicos Esta pesquisa está embasada na perspectiva da Teoria Social Cognitiva com ênfase na aprendizagem autorregulada Apresenta como objetivo geral avaliar a eficácia de uma intervenção colaborativa nos processos autorregulatórios e nas crenças de autoeficácia de um professor do Ensino Superior e de seus estudantes em relação à uma disciplina ofertada pelo curso de Pedagogia de uma instituição pública do Paraná Trata-se de um de estudo quase-experimental com pré-teste e pós-teste Foi dividida em três fases: pré-teste; intervenção colaborativa organizada em 1 sessões entre pesquisadora e docente distribuídas ao longo das 16 semanas de aulas ministradas pela docente, e pós-teste Participaram da pesquisa uma docente e vinte estudantes da terceira série de Pedagogia Nas fases de pré e pós-teste foi aplicada junto à docente uma entrevista semiestruturada com quatro questões acerca do conhecimento e aplicação das estratégias de aprendizagem, e uma escala que avalia a crença de autoeficácia docente para promoção dos processos autorregulatórios com seus estudantes Junto aos estudantes, também em situação de pré e pós-teste foram aplicados duas escalas, sendo uma para avaliar a crença de autoeficácia no ensino superior e outra para avaliar os processos autorregulatórios Ao longo do processo interventivo colaborativo foram desenvolvidas ações para que a docente estimulasse o envolvimento do estudante no próprio processo de aprendizagem Todas essas ações estão relacionadas ao desenvolvimento de estratégias cognitivas, metacognitivas e de gerenciamento de recursos A docente relatou que passou a valorizar esse processo e que, por isso, buscou organizar condições em sala de aula para levá-los a colocar em prática estratégias de aprendizagem de modo que lidassem com o conhecimento de forma mais organizada e profunda A análise dos dados revelou que o conhecimento aplicado e as crenças de autoeficácia docente para promoção dos processos autorregulatórios melhoraram com a intervenção colaborativa Em relação aos estudantes, foram evidenciadas diferenças significativas ao comparar o pré-teste e o pós-teste, tanto nas crenças de autoeficácia na formação superior, com destaque à autoeficácia acadêmica, quanto nos processos autorregulatórios dos estudantes, com destaque para a subescala Seleção de Ideias Principais Relatos de observação do processo interventivo foram analisados e discutidos Frente aos resultados alcançados, é possível inferir que, de modo colaborativo, a formação de docentes no constructo da aprendizagem autorregulada contribui com o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem dos estudantes no ambiente universitário Pesquisas que respeitem os saberes e práticas docente, tal como a pesquisa colaborativa, revelam um ganho para a pesquisa em educação, visto que se amplia o conhecimento de ambos autores, participante e pesquisador, e por conseguinte, de estudantes e do próprio saber cientificoItem Crenças de autoeficácia em professores referentes aos saberes docentes para a educação inclusivaNozi, Gislaine Semcovici; Vitaliano, Célia Regina [Orientador]; Martins, Bárbara Amaral; Omote, Sadao; Bzuneck, José Aloyseo; Rufini, Sueli ÉdiResumo: Considerando que são escassos os estudos que investigam as crenças de autoeficácia em professores para atuar na perspectiva educacional inclusiva, bem como pesquisas que identificam os conhecimentos e habilidades já construídos pelos docentes para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais (NEE), esta pesquisa tem por objetivo: investigar as crenças de autoeficácia em professores regentes de classe comum do Ensino Fundamental I para a execução de ações pedagógicas relacionadas aos saberes procedimentais indicados pela literatura para favorecer o processo de inclusão de alunos com NEE Os fundamentos teóricos tomados como base foram: os saberes docentes recomendados pela literatura acadêmica para favorecer a inclusão dos alunos com NEE, a Teoria da Autoeficácia de Bandura, os princípios e orientações pedagógicas disponíveis sobre educação inclusiva O método adotado foi a pesquisa de levantamento ou survey A coleta dos dados foi realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com 2 professoras regentes de classe comum atuantes no Ensino Fundamental I que tinham alunos com NEE matriculados em suas turmas, pertencentes a uma rede municipal de ensino do Estado do Paraná Os dados foram analisados por meio de duas categorias e dez subcategorias tendo como aporte teórico para sua organização as orientações de Bardin (1977) para a Análise de Conteúdo Como resultados identificamos que as professoras apresentaram crenças de autoeficácia mais positivas para: desenvolver um clima emocional e afetivo positivo em sala de aula em relação aos alunos com NEE; para atuar de forma colaborativa com outros profissionais; para avaliar e organizar o espaço físico da sala de aula; e para identificar as dificuldades dos alunos com NEE e crenças de autoeficácia mais baixas e maior incidência de crenças ocasionais para avaliar a aprendizagem dos alunos com NEE e organizar atividades pedagógicas inclusivas As professoras que apresentaram maior incidência de crenças de autoeficácia positivas possuíam alguma formação específica em Educação Especial e relataram experiências profissionais bem-sucedidas junto a alunos com NEE; já a maior parte das professoras que apresentaram maior incidência de crença de autoeficácia insuficientes afirmaram não ter passado por formação específica em relação à educação inclusiva e tinham em suas turmas alunos que exigiam adaptações curriculares de grande porte, demandando modificações para acessibilidade física e material e a adoção de estratégias bastante específicas As fontes de informação que mais contribuíram para a percepção de autoeficácia das professoras foram as experiências diretas e as experiências vicárias Os resultados reforçam a tese de que o domínio dos saberes procedimentais para a educação inclusiva interfere na crença de Autoeficácia de professores para trabalhar com alunos com NEE e a crença da autoeficácia dos professores influencia no modo como eles organizam a prática pedagógica junto aos alunos com NEE Além disso, os resultados apontam para o fato de que a formação de professores para atender às NEE, as experiências pedagógicas de sucesso junto aos alunos com NEE e o trabalho colaborativo entre os profissionais envolvidos na inclusão escolar favorecem o desenvolvimento das crenças de autoeficácia positivas nos professores