02 - Mestrado - Genética e Biologia Molecular
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Navegando 02 - Mestrado - Genética e Biologia Molecular por Assunto "Apoptose"
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Item Avaliação do efeito citotóxico, mutagênico e apoptótico e analise da proliferação de células HT-29 tratadas com cubebinaNiwa, Andressa Megumi; Mantovani, Mário Sérgio [Orientador]; Cólus, Ilce Mara de Syllos; Guterres, Zaira da RosaResumo: Produtos naturais que apresentam propriedades benéficas para o organismo humano são de grande interesse dos pesquisadores A cubebina, extraída da semente da pimenta Piper cubeba, vem mostrando resultados promissores, como significante potencial anti-inflamatório, analgésico e tripanocida A fim de investigar a segurança da utilização desta lignana, o presente trabalho teve como objetivo analisar a citotoxicidade, mutagenicidade, cinética de proliferação celular, indução de apoptose e expressão gênica em células de adenocarcinoma de cólon humano (HT-29) tratadas com cubebina O ensaio de citotoxicidade MTT foi realizado para determinação das concentrações a serem utilizadas Nesse ensaio foi verificado que apenas a maior concentração de cubebina testada (1 µg/mL) foi citotóxica Dessa forma, nos demais testes, a cubebina foi avaliada nas concentrações 1, 5 e 1 µg/mL Foi verificado que a cubebina não é mutagênica no ensaio do micronúcleo, não altera a cinética de crescimento celular e não induz apoptose em tratamento por 24 horas A expressão dos genes CASP8 e CASP9 não foi alterada em tratamento por 12 horas com cubebina 1 µg/mL e 25 µg/mL A partir dos dados observados, pode-se inferir que a cubebina, nas condições testadas, é citotóxica em concentrações a partir de 1 µg/mL, sugerindo que seja evitado o uso dessa concentração para seres humanos Porém, concentrações menores não apresentaram atividades prejudiciais (mutagenicidade e alteração de ciclo celular), contribuindo para seu uso seguro nas concentrações estudadas para fins farmacológicosItem (L)-Goniotalamina induz danos ao DNA, apoptose e reduz os níveis de RNAm de BIRC5 (survivina) em linhagem de câncer de pulmão de células não-pequenas (NCI-H460)Semprebon, Simone Cristine; Mantovani, Mário Sérgio [Orientador]; Salvadori, Daisy Maria Fávero; Sofia, Silvia HelenaResumo: A (D)-Goniotalamina (D-GNT) é um metabólito secundário encontrado em plantas do gênero Goniothalamus sp, que são comuns na Malásia Esta molécula tem atraído a atenção dos pesquisadores devido à sua citotoxicidade seletiva contra células tumorais e também por sua capacidade em induzir apoptose A (L)-Goniotalamina (L-GNT) é o enantiômero sintético da (D)-Goniotalamina, e seu mecanismo de ação ainda é pouco conhecido, mas estudos demonstram que, em relação a algumas linhagens celulares, esta molécula demonstra uma atividade antiproliferativa mais significativa e também apresenta algumas diferenças no seu mecanismo de ação em relação à forma natural Neste trabalho, avaliamos os efeitos da L-GNT na citotoxicidade (MTT), cinética de proliferação celular, indução de apoptose, genotoxicidade (Ensaio do Cometa) e na expressão gênica (RT-qPCR) de alguns genes relacionados à apoptose e ciclo celular (BAX, TP53 e BIRC5) em linhagem celular de câncer de pulmão de células não-pequenas (NCI-H46) Nossos resultados demonstraram que a L-GNT reduziu a sobrevivência celular de modo dose-dependente, induziu apoptose significativamente na concentração de 25 µM; que todas as concentrações testadas (2,5; 12,5 e 25 µM) foram genotóxicas e que a maior concentração reduziu significativamente os níveis de expressão de BIRC5, gene que codifica para a proteína survivina Os dados obtidos sugerem que a citotoxicidade demonstrada pela L-GNT se deve à indução de morte celular por apoptose, possivelmente através da indução de danos ao material genético e da regulação negativa dos níveis de expressão do gene BIRC5 A modulação da resposta apoptótica e a regulação da expressão de survivina são mecanismos de grande interesse para o desenvolvimento de novos fármacos para a terapia do câncer, logo, nossos dados apontam a L-GNT como um agente anticâncer em potencial e novos estudos devem ser realizados para se elucidar como esta molécula regula a expressão de BIRC5Item Mecanismos de ação dos compostos harringtonina e homoharringtonina em linhagens celulares HepG2/C3A e HuH-7.5Franco, Daniel Pedriali; Mantovani, Mário Sérgio [Orientador]; Dias, Ana Lúcia; Lepri, Sandra ReginaResumo: A busca por compostos a partir de fontes naturais, como os fitoquímicos, tem crescido, já que podem ser uma nova abordagem no tratamento e prevenção do câncer Assim, avaliamos o modo de ação dos alcaloides harringtonina (HT) e homoharringtonina (HHT) em linhagens celulares de hepatócitos humano p53 selvagem (HepG2/C3A) e mutante (HuH-75), realizando testes de viabilidade celular , citometria de fluxo para apoptose, ciclo celular e integridade de membrana, genotoxicidade e expressão relativa de mRNA para genes de apoptose, ciclo celular, metabolização de xenobióticos, estresse de retículo e de controle de proliferaçãoHT e HHT mostraram aumento significativo na indução de apoptose inicial nas duas linhagens, além alterarem o ciclo celular com aumento significativode células em G2/M nas duas linhagens quando tratadas com HHT e aumento significativo de células em S na linhagem C3A quando tratadas com HT A expressão relativa dos genes mostrou um aumento de genes indutores de apoptose como TNF, BBC3 e redução em BCL2 e BAK, mostrando que os compostos induzem a morte celular pela apoptose Genes metabolizadores mostraram-se alterados quando tratados com os compostos, onde houve aumento de CYP2E1, CYP2C19 e CYP3A4, sendo este ultimo apenas na linhagem HuH-7 Expressões relativas de genes de estresse de retículo, ERN1 e EIF2AK3 mostraram aumenta significativamente nos tratamentos com HT e HHT, que podem estar ligadas com a ação principal desses compostos relacionada a inibição da expressão proteica nas células O estresse de retículo também pode causar aumento de outros genes, como o TRAF2, que pôde ser visto aumentado neste estudo em ambos os tratamentos, como também induzem fatores de necrose tumoral correlacionados com o aumento observado para o gene TNF Desse modo, sugerimos que os compostos induzem o estresse de retículo pela alteração proteica causando morte celular pelas vias intrínseca e extrínseca atribuído ao aumento de BBC3 e TNF respectivamenteItem "Novo complexo Bis (((Z)-4-((4-clorofenil)amino)- 4-oxobut-2-enoil)oxi) cobre : citotoxicidade em células 4T1 e potencial toxicogenético em camundongos Swiss"Oliveira, Edwin José Torres de; Oliveira, Rodrigo Juliano [Orientador]; Lepri, Sandra Regina; Almeida, Fernanda Simões deResumo: Complexos de cobre (II) são promissores candidatos para o desenvolvimento de novos tratamentos para diversos tipos de câncer, incluindo o câncer de mama O presente trabalho avaliou a atividade antitumoral in vitro e os efeitos toxicogenéticos in vivo de um novo complexo de cobre (II) O composto Bis(((Z)-4-((4-chlorophenil)amino)-4- oxobut-2-enoil)oxi)cobre (RC1) foi sintetizado e posteriormente utilizado nos ensaios biológicos Um total de 2,5x14 células 4T1 foram plaqueadas e submetidas à tratamento com as concentrações de 3,125; 6,25; 12,5; 25; 5; 1; 25; 5 e 1 µg/mL do composto RC1, durante 24, 48 e 72 horas A partir dos resultados de citotoxicidade a IC5 do composto RC1 foi calculada e utilizada nos demais ensaios in vitro Para análise da genotoxicidade utilizou-se o ensaio do cometa e para análise do tipo de morte celular a análise morfológica com coloração diferencial de brometo de etídio e acridina, e a marcação em citometro de fluxo com kit de detecção de apoptose PE Anexina V Ainda por citometria foi analisada a integridade da membrana das células 4T1, bem como o ciclo celular, após 24 horas de tratamento com o composto RC1 O ensaio de expressão gênica foi realizado por qPCR e genes relacionados à danos, reparo do DNA e apoptose foram estudados In vivo o potencial toxicogenético foi avaliado em camundongos Swiss com as concentrações de 3, 6 e 12mg/kg do composto RC1 por meio dos ensaios de cometa, micronúcleo e fagocitose Os resultados demonstraram que o composto RC1 induziu citotoxicidade nas células 4T1, possivelmente, via danos no DNA que levara ao aumento da expressão de ATM e p21, induzindo parada de ciclo celular em G1 O mecanismo de morte celular do RC1 em células 4T1 foi a apoptose desencadeado pelo aumento na expressão de BAX e CASP- 7, sem alterar a integridade de membrana das células 4T1 In vivo, o composto foi genotóxico em camundongos e causou aumento da frequência de danos genômicos (cometa), mas não cromossômicos (micronúcleo), no DNA e quando comparado ao quimioterápico de referência, cisplatina, foi menos genotóxico O RC1 também foi capaz de aumentar a frequência de fagocitose esplênica Esses resultados indicam que o novo complexo de cobre (II), descrito pioneiramente neste trabalho, apresenta potencial terapêutico no tratamento do câncer de mama