02 - Mestrado - Biotecnologia
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Navegando 02 - Mestrado - Biotecnologia por Assunto "Agricultural biotecnology"
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Item Isolamento e identificação de Aspergillus seção Nigri, potencial de produção de micotoxinas e lipases em alhos comercializados no BrasilVanzela, Dayane Oscarina Aparecida; Sartori, Daniele [Orientador]; Barcellos, Fernando Gomes; Rezende, Maria InêsResumo: O alho (Allium sativum L) pode ser considerado fator de risco para a saúde por apresentar infecção fúngica durante o armazenamento Há predominância do gênero Aspergillus, podendo algumas espécies ser produtoras de ocratoxinas e fumonisinas Entretanto, algumas espécies de Aspergillus apresentam aplicabilidade na indústria biotecnológica, quanto à produção de enzimas hidrolíticas Este estudo objetivou analisar a incidência de fungos, isolar e identificar Aspergillus seção Nigri de 36 amostras de alhos adquiridas comercialmente em estados brasileiros Os fungos foram identificados morfologicamente, sendo encontrados principalmente os gêneros Aspergillus 5,3 %, Penicillium 34,7 % e Fusarium 11 % Um total de 6 isolados identificados como Aspergillus seção Nigri foram selecionados para identificação molecular da espécie e análise do potencial de produção de ocratoxina A (OTA) e fumonisina B2 (FB2) Isolados que não apresentaram genótipo de produção de OTA e FB2 foram avaliados quanto ao potencial de produção de lipases A análise de variabilidade genética dos 6 isolados, demonstrou não haver correlação com a origem geográfica, no entanto, houve a formação de 4 grupos e um subgrupo Representantes de cada grupo foram identificados como Aspergillus niger (subgrupo IA), Aspergillus welwitschiae (grupos I, II e III) e Aspergillus luchuensis (grupo IV) Os resultados apontaram que 98,3 % dos isolados encontrados no alho são das espécies A niger/A welwitschiae (26,6 % A niger e 71,7 % A welwitschiae) e 1,7 % A luchuensis Quanto ao potencial de produção de micotoxinas, nenhuma linhagem apresentou genótipo para produção de OTA, enquanto que 5 % das espécies Aniger/Awelwitschiae apresentaram genótipo para produção de FB2, desse total, 56 % da espécie A welwitschiae As linhagens que não apresentaram genótipo para produção de OTA e FB2 (1 linhagem A niger e 24 linhagens A welwitschiae) foram avaliadas quanto ao potencial de produção de lipases em temperaturas de 25 oC a 42 oC e escala de pH, de 5,5 a 9, Das 25 linhagens avaliadas, 3 (UEL As 214, UEL As 482 e UEL As 15262) apresentaram os maiores índices enzimáticos (IE) A linhagem A welwitschiae UEL As 15262 apresentou maior potencial de produção de lipases extracelulares (IE 6,93±,11 em pH 9, a 4 oC), seguida por A welwitschiae UEL As 214 (IE 5,75±,12; pH 9, a 42 oC) e A niger UEL As 482 (IE 3,31±,27; pH 8, a 42 oC) Este é o primeiro relato da incidência de Aspergillus seção Nigri em alhos comercializados no Brasil e proporcionou selecionar linhagens com potencial de produção lipases extracelulares para avaliações futurasItem Isolamento e identificação de Aspergillus seções Cremei, Circumdati e Flavi, em alhoMonteiro, João Paulo Silva; Sartori, Daniele [Orientador]; Lemes, Gislayne Fernandes; Rodrigues, Elisete PainsResumo: O Brasil é um dos maiores consumidores de alho (Allium sativum L) do mundo e seu uso como tempero representa uma prática habitual na culinária A presença de fungos em produtos de origem biológica, pode representar fator de risco para a saúde, visto a potencial produção de micotoxinas nocivas No alho é relatada uma maior incidência de infecção pelo gênero de fungos Aspergillus, se destacando a espécie A niger da seção Nigri como predominante na especiaria No entanto, há poucos relatos de infecção do alho brasileiro por espécies de outras seções de Aspergillus Neste sentido, este estudo teve como objetivo: isolar espécies de Aspergillus em alhos comercializados em 12 estados brasileiros, verificar a incidência, identificar as espécies e avaliar o potencial biotecnológico, das espécies descritas como não toxigênicas, para produção de lipases e amilases A contaminação fúngica foi verificada após incubar os bulbilhos do alho em meio (DG18), com um total 422 Unidades Formadoras de Colônia (UFC), representando 3 seções de espécies de Aspergillus A partir deste total, 94 (UFC) foram isoladas e 44 isolados selecionados para análise de variabilidade genética A 3 % de similaridade, o dendrogama apresentou 3 grupos (clusters I, II e III) e entre os grupos formados foram selecionados um total de 8 isolados para identificação da espécie, através do sequenciamento de regiões parciais do gene da ß-tubulina (BenA) Os isolados do grupo I foram identificados como A europaeus e A dimorphicus, ambos da seção Cremei e descritos pela primeira vez no alho, com alta incidência (77%) da espécie A europaeus Já as espécies do grupo II, foram identificadas como A ochraceus e A melleus da seção Circumdati, juntas as espécies representam (13,6%) do total de 44 isolados, sendo a segunda seção mais incidente neste estudo Quanto ao grupo III, ficaram as espécies identificadas com A flavus e/ou A oryzae da seção Flavi, sendo a seção menos presente neste estudo, representando (6,8%) dos isolados Além da alta incidência, (56%) das linhagens de A europaeus demonstraram potencial lipolítico satisfatório Desta forma, foi possível avaliar a situação atual de infecção do alho brasileiro, relatando espécies como A europaeus e A dimorphicus, encontradas pela primeira vez no alho, bem como espécies descritas pela produção de aflatoxinas (A flavus) e ocratoxinas (A ochraceus) que apesar da baixa incidência, representam um fator de risco para os consumidores desta especiaria