02 - Mestrado - Biotecnologia
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Navegando 02 - Mestrado - Biotecnologia por Assunto "Ácido cítrico"
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Item Hidrólise ácida da lactose extraída do resíduo da manteiga ghee(2023-03-08) Barreto, Maria Beatriz Góes; Oliveira, Suzana Mali de; Gasparin, Fabiana Guillen Moreira; Melo, Marcelo Rodrigues de; Mantovan, JanainaNos últimos anos, tem-se vivenciado uma elevada demanda por produtos lácteos sem lactose, devido ao aumento de consumidores com intolerância à lactose. Junto ao crescente consumo de produtos sem esse dissacarídeo, também há o aumento da quantidade de resíduos industriais derivados dos laticínios, que apresentam potencial de reaproveitamento, com redução do descarte inapropriado. Um resíduo pouco explorado é o resultante da produção da manteiga ghee, que é gerado após a coagulação da parte sólida não gordurosa do leite, permanecendo os demais componentes do leite em seu resíduo, como a lactose. Os usos tradicionais da lactose são insuficientes para atender a quantidade de resíduos gerados mundialmente, se fazendo necessário o estudo de novos meios de reaproveitamento da mesma. Deste modo, esse trabalho teve como objetivo desenvolver processo de hidrólise ácida da lactose proveniente do resíduo da manteiga ghee empregando-se a combinação de um método físico (tratamento hidrotérmico em autoclave) e químico (hidrólise ácida) em etapa única. O resíduo da manteiga ghee foi caracterizado quanto à sua composição centesimal, e fracionado para a obtenção de uma fração rica em lactose (FRL), que foi submetida ao processo de hidrólise ácida em comparação com uma amostra de lactose comercial pura. A hidrólise ácida foi realizada em autoclave, com pressão de 1,0 e 1,5 atm, e temperaturas de 121 e 127 °C, respectivamente, na presença de solução de ácido sulfúrico (1%) ou ácido cítrico (5 e 10%), por um período de 30 min. As amostras que resultaram na maior eficiência de hidrólise foram submetidas à pressão de 1,5 atm a 127 °C, combinadas ao ácido sulfúrico 1% e ácido cítrico 10%, resultando em eficiências de hidrólise para a FRL de 22,64 e 20,92%, e para a lactose comercial com valores de 92,83 e 69,88%, respectivamente. O processo de hidrólise ácida realizado em etapa única pela combinação do processo hidrotérmico na presença de ácidos se mostrou promissor como uma alternativa para o reaproveitamento de resíduos lácteos ricos em lactoseItem Potencial de produção de ácido cítrico por Aspergillus welwitschiae em resíduo de laranjaFernandes, Thaysa Amélia Bortoloti; Sartori, Daniele [Orientador]; Rodrigues, Marcelo Melo; Rocha, Cristiani Baldo daResumo: O Brasil é um dos maiores produtores globais de frutas cítricas, sendo a laranja responsável por 82% do total da safra industrializada Em 22, o Brasil produziu 15,7 toneladas de laranja, as quais são destinadas à extração industrial de sucos cítricos Aproximadamente 6% do peso das frutas cítricas correspondem a resíduos como bagaço, casca e sementes, os quais são gerados em grandes quantidades, e apresentam alto valor nutricional para processos biotecnológicos necessitando ser destinados a local adequado O ácido cítrico é um ácido orgânico amplamente utilizado na indústria, devido a características como conservante, antioxidante e estabilizante, e pode ser obtido por processo Fermentativo em Estado Sólido por linhagens do gênero Aspergillus Diante disto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de produção de ácido cítrico por linhagens de Aspergillus welwitschiae, linhagem selvagem UELAs 15262 e linhagem mutante UELAs 15262/35 em resíduo de laranja O resíduo de laranja foi coletado, processado e utilizado como substrato na Fermentação em Estado Sólido Utilizou-se 17 conídios/mL de cada linhagem de A welwitschiae, em meio Prescott & Dunn (pH 4,) a 37 ºC A cinética da produção de ácido cítrico foi avaliada ao longo de dez dias, sendo que, a cada dois dias o extrato bruto foi analisado quanto a quantidade de ácido cítrico, açúcares totais, açúcares redutores e atividade celulásica A produção de ácido cítrico pela linhagem UELAs 15262 foi constante ao longo dos dez dias A linhagem UELAs 15262/35 produziu a maior quantidade de ácido cítrico a partir do quarto dia (4,88 ± ,33 g/L) de fermentação A utilização de açúcares totais foi maior a partir do quarto dia, correspondendo a 71,9% e 72,1% de açúcar utilizado pelas linhagens UELAs 15262 e UELAs 15262/35, respectivamente Os açúcares redutores foram utilizados a partir do segundo dia de fermentação A produção de celulases foi detectada a partir do sexto dia de fermentação para a linhagem UEL As 15262 (,62 U/mL) e UELAs 15262/35 (1,22 U/mL) Em conclusão, A welwitschiae UELAs 15262/35 apresentou maior potencial para produção de ácido cítrico em resíduo de laranja, com produção de ácido cítrico cerca de 5% maior em relação a A welwitschiae UELAs 15262Item Potencial de produção de ácido cítrico por linhagens de Aspergillus welwitschiae a partir de resíduos agroindustriais(Universidade Estadual de Londrina, 2021-08-02) Landgraf, Dâmaris Cristine; Sartori, Daniele; Rocha, Cristiani Baldo da; Rezende, Maria InêsResumo: A quantidade de resíduos agroindustriais reflete em um grande impacto ambiental e esse fato requer a elaboração de estratégias de reaproveitamento. Resíduos podem ser utilizados como matéria prima para obtenção de novos produtos, entre eles, o ácido cítrico (AC), que possui um amplo espectro de aplicação. No setor industrial, a maioria do AC é obtida por processos fermentativos utilizando Aspergillus niger. Aspergillus welwitschiae também se destaca quanto ao potencial de produção de AC, e linhagens mutantes vêm sendo obtidas e avaliadas quanto ao potencial produtor deste ácido. O presente estudo, avaliou o potencial de produção de AC por linhagens de A. welwitschiae selvagem e mutantes, a partir de resíduos agroindustriais. Inicialmente foram avaliadas as linhagens de A. welwitschiae UELAs 15.262 (selvagem) e UELAs 15.262/35 (mutante), utilizando como substrato resíduos de cana-de-açúcar com solução nutritiva. Sob tais condições houve maior produção de AC (0,47 g/L) por A. welwitschiae UELAs 15.262/35, no quinto dia de fermentação. O mesmo processo fermentativo foi conduzido sem solução nutritiva, sendo obtida a maior produção de AC (0,64 g/L) no terceiro dia de fermentação por A. welwitschiae UELAs 15.262. Os demais processos fermentativos foram obtidos com mistura de resíduos de cana-de-açúcar com laranja e cana-de-açúcar com malte. A maior produção de AC (0,5 g/L) obtida no terceiro dia de fermentação, a partir dos resíduos de cana-de-açúcar com malte ocorreu por ambas linhagens de A. welwitschiae, enquanto que a partir de resíduos de cana-de-açúcar com laranja, ocorreu a produção de AC (0,29 g/L) somente por A. welwitschiae UELAs 15.262/35. O resíduo de cana-de- açúcar foi o melhor substrato para produção de AC. No entanto, a linhagem mutante UELAs 15.262/35 sob tais condições, não proporcionou maior produção de AC. Sendo assim, outras três linhagens mutantes de A. welwitschiae foram avaliadas sob as mesmas condições e A. welwitschiae UELAs 15.262/30 apresentou maior potencial produtor de AC (1,0 g/L) em resíduo de cana-de-açúcar, no primeiro dia de fermentação. A quantidade de açúcares redutores diminuiu ao longo na fermentação com resíduo de cana-de-açúcar e solução nutritiva, o mesmo aconteceu nos processos com a mistura de resíduos de laranja e de malte. Já na fermentação com resíduo de cana-de-açúcar os açúcares redutores aumentaram com o passar dos dias. As atividades de celulases foram detectadas em maiores quantidades nos últimos dias do processo fermentativo, com exceção de A. welwitschiae UELAs 15.262/30 e UELAs 15.262/50, cuja maior atividade de celulases foi encontrado no primeiro dia de fermentação. Foi possível concluir que a linhagem de UELAs 15.262/30 apresentou melhor potencial de produção de AC a partir de resíduo de cana-de-açúcar. Esses resultados demostraram o potencial de produção de AC por linhagens de A. welwitschiae a partir de resíduos agroindustriais.