02 - Mestrado - Letras
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Navegando 02 - Mestrado - Letras por Assunto "Afeto (Psicologia)"
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Item A literatura de Cristiane Sobral : expressões corporais e a demanda pela linguagem do afetoAmaral, Amanda Gomes do; Godoy, Maria Carolina de [Orientador]; Franceschini, Marcele Aires; Leite, SuelyResumo: Cristiane Sobral tem sido um nome crescente na literatura afro-brasileira, concomitantemente, sua arte tem sido analisada por pesquisas que almejam compreender a literatura referida e entendê-la como um movimento literário Pensando nas reflexões sobre a literatura afro-brasileira, Eduardo Assis Duarte (29), Dawn Duke (216), o trabalho mostra como a particularidade de Sobral, ser atriz e escritora, age em sua arte O corpo tem sido expressão recorrente na obra da artista, sendo assim, os objetivos voltaram-se para análises do corpo negro do ponto de vista do afeto - Le Breton (23;212;216) e Spinoza (219) -, da multiplicidade e força política desses corpos, conforme as reflexões de Berth (218); Carneiro (23;211); Evaristo (29;217); Ferreira (213) e Kilomba (219) Através das linguagens teatral, poética e performática, procuramos entender como os corpos são performados em sua arte, se e como atuam na produção de sentidos, seja no próprio texto escrito ou na ação performada A peça escolhida foi retirada do livro homônimo Uma boneca no lixo (218); os poemas “Wanadi”, “Luxúria”, “Janaína Flor” e “Poesia preta feminina” do livro Terra negra (217) e as performances “Das águas”, “Quem sou eu! ” e “Pixaim elétrico” estão disponíveis online O afeto é elemento recorrente nas três linguagens e as análises detidas mostram como se dá a expressão literária da corporalidade em seus poemas (CANDIDO, 1996), em sua dramaturgia (SOBRAL, 218), e performances – (AGUILAR; CÁMARA, 217); (BARBOSA, 215;216); (MARTINS, 1995;22); (ZUMTHOR, 1993;218)Item Tecendo afetos : o contador urbano e o arvorecer do ECOH : Encontro de Contadores de Histórias de LondrinaVeiga, Sônia Regina Biscaia; Fernandes, Frederico Augusto Garcia [Orientador]; Godoy, Maria Carolina de; Medeiros, Vera Lúcia CardosoResumo: O trabalho aqui apresentado trata sobre o ECOH - Encontro de Contadores de Histórias de Londrina e os impactos que este festival tem gerado para a cidade e região Sua investigação se desenvolveu a partir dos conceitos de narrador e experiência de Walter Benjamin (1987), cruzados com a relação de Etnotexto de Jean-Nöel Pelen (21) e do contador de histórias contemporâneo proposto por Gislayne Avelar Matos (214) A esses conceitos se juntaram as contribuições de cultura oral de Ong (1998), de performance e poesia oral de Zumthor (218, 21) e do fenômeno dos festivais na contemporaneidade de Montagnani, Morganti e Muti (211) e de Milicent Weber (218) Em diálogo com esses teóricos, a força teórico-metodológica da pesquisa se encontra, no entanto, nas entrevistas realizadas com a coordenação do festival e com os participantes, tanto dos contadores como do público Este material possibilitou uma melhor visualização de quem é esse contador e da dimensão que o festival atinge, no sentido de como o encontro tem contribuído para uma melhoria da sociedade, para a memória cultural da cidade e na formação de indivíduos O trabalho dividido em duas partes buscou responder quem é esse contador de histórias urbano e como ele afeta o outro e a si próprio por meio da palavra e de como um festival que ocupa a cidade com manifestações artísticas assume a importância da oralidade na construção de leitura de mundo, da existência de políticas públicas culturais, da valorização do artista e do contínuo trabalho pela existência e ampliação dos direitos à cultura Assim, para além de compreender e teorizar a respeito do contador e da potência afetiva das histórias, essa pesquisa olhou para essas duas matérias dentro de um encontro-festival, traçando um olhar para a geografia afetiva criada no espaço urbano durante e após sua realização A partir desse olhar, esta pesquisa coloca como um festival contribui para uma dinâmica cultural e social da cidade, ao formar redes profissionais e redes de afeto e criar espaços de conciliações, compreendendo que quando uma história é contada outras são despertadas