02 - Mestrado - Multicêntrico em Ciências Fisiológicas
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando 02 - Mestrado - Multicêntrico em Ciências Fisiológicas por Assunto "Antidepressivos"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Avaliação neurofuncional de ratos expostos à fluoxetina durante a gestação e lactaçãoOliveira, José Francis de; Moreira, Estefânia Gastaldello [Orientador]; Estanislau, Célio; Britto, Luiz Roberto Giorgetti deResumo: Durante o período gestacional e lactacional, mulheres apresentam um risco considerável a desenvolver depressão O tratamento farmacológico da depressão em mulheres grávidas é aconselhado e as drogas de escolha são os inibidores da recaptação de serotonina (ISRS), como a fluoxetina (FLX) Considerando que a serotonina modula vários processos durante o desenvolvimento do organismo, os potenciais efeitos da exposição perinatal a ISRS sobre o neurodesenvolvimento estão sendo investigados No entanto, poucos estudos tem avaliado animais expostos perinatalmente a estas drogas ao longo da vida e em ambos os sexos Neste estudo, nós avaliamos o comportamento de ratos machos e fêmeas, em duas idades (adolescentes e adultos), bem como a resposta ao estressor agudo de imobilização destes animais, após a exposição à FLX durante a gestação e amamentação Nossos resultados mostraram que a exposição à FLX diminuiu o conflito em machos e fêmeas adolescentes avaliado no teste de hipofagia induzida pela novidade; não alterou o comportamento de anedonia avaliada no teste de preferência pela sacarose; não alterou os níveis plasmáticos de corticosterona em resposta ao estressor agudo de imobilização; reduziu a ativação induzida por estressor da amígdala basolateral em ratos machos adolescentes e da amígdala medial em machos adultos Assim, concluímos que a exposição à FLX durante a gestação e amamentação leva a alterações de respostas funcionais da circuitaria neuronal de estresse de maneira dependente de gênero; bem como a alterações comportamentais dependentes da idadeItem Efeito do tratamento crônico com Escitalopram na função cardiovascularVeríssimo, Luiz Fernando; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi [Orientador]; Pinge, Marli Cardoso Martins; Souza, Hugo Celso Dutra deResumo: Há uma conexão estabelecida entre a depressão e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares com o elevado índice de mortalidade dessas doenças Estudos têm documentado um aumento de pacientes com doença arterial coronariana concomitante com a depressão Além disso, a depressão é três vezes mais comum em pacientes cardíacos em relação à população normal Nesse sentido, o estresse parece contribuir para o aparecimento do primeiro caso de depressão, da recaída depressiva, da recorrência da depressão e da exacerbação dos sintomas depressivos O escitalopram (ESC) é um antidepressivo da classe dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) amplamente utilizado por sua suposta segurança e melhor perfil de tolerabilidade frente aos antidepressivos tricíclicos Entretanto, ainda existem lacunas em relação aos efeitos cardiovasculares decorrentes do uso crônico de escitalopram, principalmente durante situações de estresseNo presente estudo, avaliamos a administração crônica de escitalopram por 21 dias em parâmetros cardiovasculares basais (pressão arterial média e frequência cardíaca), variabilidade da frequência cardíaca e da variabilidade da pressão sistólica , atividade do barorreflexo e nas respostas cardiovasculares durante ao estresse por restrição agudo em ratos O tratamento causou um aumento na pressão arterial média concomitante com uma diminuição da frequência cardíaca Na variabilidade da frequência cardíaca houve uma redução significativa no componente simpático e um aumento significativo no componente parassimpático, logo, o escitalopram causou um desbalanço autonômico com predominância parassimpática Já na variabilidade da pressão sanguínea, observou-se diminuição tanto no poder de baixa frequência (LF) quanto no poder de muita baixa frequência (VLF), indicando que o escitalopram causou uma diminuição da modulação simpática vascular e da autorregulação miogênica vascular O tratamento com escitalopram não modificou a atividade do barorreflexo Por outro lado, a resposta pressora gerada pelo estresse de restrição agudo diminuiu significativamente sem alterar a taquicardia Assim, o estudo nos mostrou que o tratamento crônico com escitalopram em ratos gera efeitos sobre a função cardiovascular basal, assim como durante situações aversivas, nos alertando quanto a necessidade de uma avaliação mais crítica na prescrição desse antidepressivo em pacientes que sofrem de doenças cardiovasculares