02 - Mestrado - Multicêntrico em Ciências Fisiológicas
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Navegando 02 - Mestrado - Multicêntrico em Ciências Fisiológicas por Assunto "Antidepressants"
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Item Co-exposição a óleo de peixe ou ácido fólico não reverte efeitos na progênie induzidos pela exposição maternal à fluoxetinaMatsumoto, Andressa Keiko; Moreira, Estefânia Gastaldello [Orientador]; Ceravolo, Graziela Scalianti; Gomes, Marcus ViníciusResumo: O antidepressivo Fluoxetina (FLX) inibidor da recaptura de serotonina tem sido amplamente prescrito para o tratamento de algumas doenças durante gestação e lactação Apesar dos possíveis efeitos indesejáveis observados na progênie após a exposição materna à FLX, reconhece-se que o não tratamento da mãe que apresenta indicação clínica de antidepressivo também pode impactar negativamente seu bem-estar e o desenvolvimento fetal/recém-nascido O presente estudo investigou se dois suplementos já usados por mulheres grávidas, por exemplo, o ácido fólico (AF) e óleo de peixe (OP) poderiam minimizar os efeitos em ratos púberes induzidos pela exposição materna à FLX Ratos Wistar foram tratadas por gavage com FLX (5mg/kg) ou água de torneira associada ou não à AF (3 mg/kg) ou OP (1,3 g/kg) durante a gravidez e lactação No dia pós-natal 35, os filhotes machos e fêmeas foram submetidos a testes comportamentais (hipofagia induzida pela novidade e labirinto em cruz elevado) ou utilizados para quantificar os níveis de fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) no hipocampo Filhotes expostos à FLX apresentaram comportamento similar a ansiedade e menores níveis hipocampais de BDNF que não foram influenciados pela co-exposição com AF ou OP A exposição à OP resultou em resposta ansiogênica, diminuição dos níveis de BDNF e comportamento alimentar Considerando que a exposição à AF aumentou BDNF e induziu hiperatividade Em conclusão, este estudo descreve dados adicionais para ajudar a compreender a neurotoxicidade da FLX no desenvolvimento e avalia a eficácia de dois suplementos para contrariar os efeitos induzidos por FLX Todavia, AF e OP não foram eficazes como empregue no presente estudo, mas é garantida a busca de alternativas para gerenciar o risco de exposição aos antidepressivos durante a gravidez e/ou lactaçãoItem Efeito do tratamento crônico com Escitalopram na função cardiovascularVeríssimo, Luiz Fernando; Gomes, Gislaine Garcia Pelosi [Orientador]; Pinge, Marli Cardoso Martins; Souza, Hugo Celso Dutra deResumo: Há uma conexão estabelecida entre a depressão e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares com o elevado índice de mortalidade dessas doenças Estudos têm documentado um aumento de pacientes com doença arterial coronariana concomitante com a depressão Além disso, a depressão é três vezes mais comum em pacientes cardíacos em relação à população normal Nesse sentido, o estresse parece contribuir para o aparecimento do primeiro caso de depressão, da recaída depressiva, da recorrência da depressão e da exacerbação dos sintomas depressivos O escitalopram (ESC) é um antidepressivo da classe dos inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) amplamente utilizado por sua suposta segurança e melhor perfil de tolerabilidade frente aos antidepressivos tricíclicos Entretanto, ainda existem lacunas em relação aos efeitos cardiovasculares decorrentes do uso crônico de escitalopram, principalmente durante situações de estresseNo presente estudo, avaliamos a administração crônica de escitalopram por 21 dias em parâmetros cardiovasculares basais (pressão arterial média e frequência cardíaca), variabilidade da frequência cardíaca e da variabilidade da pressão sistólica , atividade do barorreflexo e nas respostas cardiovasculares durante ao estresse por restrição agudo em ratos O tratamento causou um aumento na pressão arterial média concomitante com uma diminuição da frequência cardíaca Na variabilidade da frequência cardíaca houve uma redução significativa no componente simpático e um aumento significativo no componente parassimpático, logo, o escitalopram causou um desbalanço autonômico com predominância parassimpática Já na variabilidade da pressão sanguínea, observou-se diminuição tanto no poder de baixa frequência (LF) quanto no poder de muita baixa frequência (VLF), indicando que o escitalopram causou uma diminuição da modulação simpática vascular e da autorregulação miogênica vascular O tratamento com escitalopram não modificou a atividade do barorreflexo Por outro lado, a resposta pressora gerada pelo estresse de restrição agudo diminuiu significativamente sem alterar a taquicardia Assim, o estudo nos mostrou que o tratamento crônico com escitalopram em ratos gera efeitos sobre a função cardiovascular basal, assim como durante situações aversivas, nos alertando quanto a necessidade de uma avaliação mais crítica na prescrição desse antidepressivo em pacientes que sofrem de doenças cardiovascularesItem Óleo de peixe e ácido fólico não previnem, na progênie, as alterações vasculares induzidas pela exposição materna à fluoxetinaHigashi, Carolina Matias; Ceravolo, Graziela Scalianti [Orientador]; Barbosa, Décio Sabbatini; Gerardin, Daniela Cristina CeccattoResumo: A Fluoxetina (FLX) é um antidepressivo prescrito por todo o mundo Esta droga pode atravessar a barreira placentária e ser excretada no leite materno, podendo causar alterações funcionais em órgãos e sistemas da prole exposta Fora do período gestacional, a combinação de FLX com óleo de peixe (OP) ou ácido fólico (AF) é realizada para aumentar a ação terapêutica e reduzir os efeitos indesejáveis dos antidepressivos Durante a gravidez, o OP e o AF têm sido utilizados para promover o desenvolvimento do feto e reduzir, na mãe, o risco de depressão gestacional e pós-gestacional O objetivo deste estudo foi avaliar se a exposição materna, via oral, à FLX durante a gravidez e lactação, associada com OP ou AF impediria os efeitos colaterais do antidepressivo na reatividade da aorta e nos níveis de metabólitos do óxido nítrico (NO) plasmáticos da prole feminina adulta (dados não publicados) Buscou-se também entender os efeitos vasculares isolados decorrentes da exposição intrauterina e lactacional ao OP e AF em monoterapia sobre a prole feminina Ratas Wistar foram tratadas, por gavagem, com água (controle), FLX (5 mg/kg/dia), OP (4 mg/kg/dia), AF (3 mg/kg/dia), FLX + OP e FLX + AF, ao longo toda a gravidez e lactação Foram avaliados na prole feminina adulta a reatividade de anéis de aorta para fenilefrina (Fe), os níveis plasmáticos de NO e homocisteína (HCY) Os resultados demonstraram que a associação de FLX com OP ou AF não corrigiu a hiporreatividade aórtica à Fe e manteve o aumento de NO induzidos pela exposição intrauterina e lactacional à FLX Além disso, a monoterapia com OP e AF durante o período não interferiu sobre a contração aórtica induzida por Fe, assim como não alterou os níveis plasmáticos de NO e HCY Dessa forma, é possível concluir que a exposição ao AF ou OP é segura para a função vascular da prole feminina exposta durante a gestação e lactação e que a associação destes compostos com a FLX não previne os efeitos vasculares causados pelo antidepressivo na prole feminina adulta