02 - Mestrado - Multicêntrico em Ciências Fisiológicas
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Navegando 02 - Mestrado - Multicêntrico em Ciências Fisiológicas por Assunto "Agentes hipoglicêmicos"
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Item Avaliação do efeito da lixisenatida sobre o crescimento tumoral e as alterações metabólicas induzidas pelo tumor Walker-256 em ratosQuintilhano, Débora Luiza; Bertolini, Gisele Lopes [Orientador]; Souza, Helenir Medri de; Bazotte, Roberto BarbosaResumo: Hipoinsulinemia e resistência insulínica têm sido observadas na caquexia do câncer Entretanto, poucos estudos têm avaliado o efeito de agentes secretagogos e sensibilizadores da insulina, como os agonistas de receptores do peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1), na prevenção da caquexia do câncer O presente estudo investigou os efeitos da lixisenatida, um agonista de receptores de GLP-1, sobre o crescimento tumoral e parâmetros relacionados à caquexia-anorexia em ratos portadores de tumor Walker-256 Para tanto, os animais foram divididos nos seguintes grupos: ratos saudáveis tratados com solução salina, ratos portadores de tumor Walker-256 tratados com solução salina e ratos portadores de tumor Walker-256 tratados com lixisenatida A lixisenatida (5 µgkg-1), ou salina, foi administrada subcutaneamente, uma vez ao dia, por 6 dias, iniciando no mesmo dia da inoculação das células tumorais No 3º, 4º e 5º dias após a inoculação das células tumorais avaliou-se a ingestão alimentar No 6º dia de desenvolvimento tumoral foram avaliadas as massas corporal, tumoral, dos tecidos adiposos retroperitoneal e epididimal e dos músculos gastrocnêmio e extensor digital longo (EDL), a secreção de insulina, a resposta periférica à insulina e as concentrações plasmáticas de glicose, insulina, triacilgliceróis, lactato e ureia O tratamento com lixisenatida não alterou o crescimento tumoral e a ingestão alimentar e acentuou a perda de massa corporal em ratos portadores de tumor Walker-256 A redução da massa corporal encontrada nos ratos portadores de tumor deveu-se à perda de tecido adiposo O tratamento com lixisenatida também não foi capaz de melhorar a secreção de insulina e a resposta periférica à insulina e de prevenir o aumento das concentrações plasmáticas de triacilglicerol e lactato e a redução da glicemia e insulinemia dos ratos portadores de tumor Portanto, o tratamento com lixisenatida, além de não atenuar a caquexia, ainda promoveu perda de massa corporal nos ratos portadores de tumor Walker-256Item A exposição intrauterina à metformina foi segura para a função do endotélio e do tecido adiposo perivascular da aorta abdominal na prole adultaVidigal, Camila Borecki; Ceravolo, Graziela Scalianti [Orientador]; Uchôa, Ernane Torres; Fernandes, Glaura Scantamburlo AlvesResumo: A biguanida metformina (MET) têm sido utilizada durante a gestação para o tratamento de síndrome do ovário policístico e diabetes gestacional MET atravessa a membrana placentária e o tratamento materno pode expor a progênie a esta droga durante fases importantes do desenvolvimento Efeitos benéficos diretos vasculares têm sido descritos com o tratamento de metformina em humanos com diabetes mellitus Ainda, esta biguanida têm demonstrado efeitos protetivos sob o endotélio vascular e o tecido adiposo perivascular (PVAT) de ratos e camundongos obesos ou diabéticos, melhorando vasodilatação dependente de endotélio e corrigindo a expressão de adipocitocinas liberadas pelo PVAT Entretanto, não está claro se a exposição intrauterina à metformina é segura ao sistema vascular da prole Assim, o presente estudo teve como objetivo investigar os efeitos intrínsecos da exposição in útero à metformina na reatividade da aorta abdominal da prole na presença ou ausência de PVAT e endotélio Para isto, ratas Wistar foram tratadas com 293 mg/kg/dia de metformina (MET) ou água (CTR) por gavagem durante o período gestacional Na prole masculina adulta, foi avaliada a reatividade da aorta abdominal para fenilefrina, acetilcolina e nitroprussiato de sódio O relaxamento da aorta abdominal foi semelhante entre os grupos MET e CTR na presença e ausência de PVAT Além disso, a contração à fenilefrina foi similar entre os grupos MET e CTR na presença e ausência do PVAT e do endotélio Portanto, a exposição à metformina durante a gestação não tem efeito intrínseco na função endotelial e do PVAT da aorta abdominal, mostrando ser uma droga segura para o sistema vascular da proleItem Influência da exposição materna à metformina sobre os parâmetros metabólicos e cardiovasculares na prole de ratosNovi, Daniella Regina Barrionuevo da Silva; Ceravolo, Graziela Scalianti [Orientador]; Uchôa, Ernane Torres; Barbosa, Décio SabbatiniResumo: A metformina (MET) é uma biguanida utilizada no tratamento de diabetes tipo 2, diabetes gestacional, resistência à insulina e síndrome do ovário policístico Embora atravesse a placenta e tenha sido detectada no cordão umbilical em concentrações iguais às do sangue materno, é considerado um medicamento seguro durante toda a gestação por não ser teratogênico Devido à escassez de estudos que avaliem os efeitos cardiovasculares e metabólicos da exposição à MET, o objetivo desse estudo foi avaliar se a exposição intrauterina e lactacional à metformina poderiam causar essas alterações na prole adulta Ratas Wistar foram tratadas com MET 293mg/kg/dia por gavagem do dia gestacional (DG) ao DG 21 (METG) ou do DG até o dia pós-natal (DPN) 21 (METGL) Os grupos controles receberam água por gavagem nos mesmos períodos (CTRG e CTRGL) Foi avaliada na prole masculina adulta (75 dias) a reatividade de anéis de aorta para fenilefrina (Fenil), acetilcolina (ACh) e nitroprussiato de sódio (NPS) Na prole feminina e masculina adulta (75 dias) foi realizado a avaliação da pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC); o teste de tolerância à insulina; o índice de Lee e o peso de gorduras Os resultados na aorta demonstraram que a contração induzida pela Fenil e o relaxamento induzido pela ACh, assim como, para o NPS foi similar entre os grupos A PAM de machos e fêmeas adultos expostos à MET foi similar aos seus controles A FC de fêmeas expostas à metformina no período gestacional e lactacional (GL) estava aumentada em relação ao seu controle, enquanto que nos machos e nas fêmeas expostas somente durante a gestação a FC foi similar as dos seus respectivos controles A constante de decaimento da glicose (kITT), os níveis glicêmicos basais, o peso corpóreo e índice de Lee de machos e fêmeas expostos a MET (G e GL) foram similares aos grupos controles (G e GL) Quanto à composição corporal, as fêmeas METG tiveram redução da gordura perigonadal e os machos (METGL) apresentaram redução da gordura retroperitoneal Dessa forma, é possível concluir que a exposição à metformina durante a gestação e lactação foi segura para as mães e para os filhotes e esta exposição provavelmente não programa disfunção endotelial ou alterações metabólicos para a prole adulta exposta