02 - Mestrado - Ciências da Reabilitação
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Navegando 02 - Mestrado - Ciências da Reabilitação por Assunto "Antropometria"
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Item Controle postural em crianças com síndrome de Down na faixa etária entre oito e doze anos de idadeLeite, Jéssica Cristina; Fujisawa, Dirce Shizuko [Orientador]; Costa, Viviane de Souza Pinho; Greguol, MárciaResumo: Introdução: A Síndrome de Down (SD) é uma condição de origem genética, com repercussão no crescimento e desenvolvimento, inclusive no controle postural Objetivo: Avaliar o controle postural de crianças com SD e comparar com idade, sexo, classificação nutricional e prática de atividade física Método: Estudo transversal com crianças com diagnóstico de SD, sendo a amostra de conveniência Para a análise dos dados as crianças foram subdivididas em três grupos em relação à faixa etária G1 – oito a nove anos (n=8); G2 – 1 anos (n= 7); e G3 – 11 a 12 anos (n=6) Também foram classificadas quanto ao estado nutricional, de acordo com o score-Z, em eutróficas (n= 9) e acima do peso (n=12) e praticantes (n= 7) e não praticantes (n=14) de atividade física O controle postural foi avaliado por meio da plataforma de força, considerado padrão ouro, na posição bipodal com pés juntos, com permanência de 3 segundos As variáveis utilizadas para analise foram a área centro de pressão (COP) e as velocidades médias de oscilação anteroposterior e médio lateral (VEL-AP e VEL-ML) Os dados foram analisados quanto à normalidade da distribuição por meio do teste Shapiro-Wilk O teste KrusKal-Wallis e pós teste de Dunn’s foram realizados para análise do controle postural em relação as diferentes faixas etárias O controle postural em relação ao sexo, classificação nutricional e prática de atividade física foram analisados por meio do teste de Mann Whitney A significância estatística adotada foi de p<5 Resultados: Foram avaliadas 21 crianças, 12 meninos e nove meninas As medianas de COP, VEL-AP e VEL-ML da amostra foram 3,55 [2,13-6,82], 2,81 [2,32-3,16] e 2,98 [2,42-3,43], respectivamente Não houve diferença no controle postural em relação ao sexo, classificação nutricional e prática de atividade física No entanto, as crianças do G3, apresentaram valores menores de VEL-AP (G1=2,88 [2,82-3,21]; G2= 2,94 [2,35-3,39]; G3= 2,27 [2-2,3]) e de VEL-ML (G1= 3,22 [3,14-3,68]; G2= 2,91 [2,52-3,63]; G3= 2,34 [2,1-2,39]) em relação a G1 e G2 Conclusão: As estratégias de controle postural das crianças com SD são diferentes em relação às crianças com desenvolvimento típico, de acordo com os valores de velocidade de oscilação do COP existentes na literatura O sexo, a classificação nutricional e a prática de atividade física não afetaram a área de COP e as VEL-AP e VEL-ML No entanto, a idade modificou as estratégias, visto a diferença na velocidade, mas não interferiu o desempenho em relação a área de COP