02 - Mestrado - Ciências da Reabilitação
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Navegando 02 - Mestrado - Ciências da Reabilitação por Assunto "Aging"
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Item Associações entre atividade física na vida diária, aptidão física e funcional, e risco de mortalidade em idosos fisicamente independentes.(2023-07-31) Santana, Natali Maciel Folster de; Teixeira, Denilson de Castro; Pitta, Fábio de Oliveira; Oliveira, Laís Campos deDurante o envelhecimento ocorrem alterações corporais, condicionadas à fatores intrínsecos e extrínsecos, que podem aumentar à vulnerabilidade do idoso à comorbidades, a reduzir a sua aptidão física e funcional e a aumentar o risco de mortalidade. A produção de conhecimento sobre fatores intervenientes que interferem nas condições de saúde do idoso deve ser estimulada para que intervenções mais eficazes sejam oferecidas à essa população. Sendo assim, essa dissertação teve como analisar as possíveis relações entre o nível de atividade física na vida diária (AFVD) com a aptidão física e funcional e a predição de mortalidade precoce em idosos fisicamente independentes. A dissertação foi composta por dois estudos realizados: o primeiro, com delineamento transversal que analisou as diferenças na aptidão física e funcional de homens e mulheres idosos que atingem ou não 5000 passos diários e o segundo, um estudo de coorte com base populacional que investigou a associação de diferentes pontos de corte de passos/dia para a AFVD com a mortalidade por todas as causas. Participaram dos estudos 396 idosos, homens e mulheres, fisicamente independentes, que tiveram os seus dados de base coletados entre 2009 e 2010, mediante entrevista estruturada com informações sociodemográficas e estado de saúde, medidas antropométricas para cálculo do IMC, testes de aptidão física e funcional mediante seis testes funcionais, nível de AFVD avaliado pelo pedômetro e taxas de mortalidade dos participantes em 10 anos de seguimento. Os dados foram analisados mediante o Test t Student, coeficiente de correlação de Spearman, Curva Roc, Qui-quadrado e Regressão de Cox. Os resultados referentes às comparações demonstraram os homens e mulheres idosos que realizavam em média =5000 passos/dia tiveram melhor desempenho nos testes de agilidade e equilíbrio dinâmico (AGI), no equilíbrio estático (EQUI) e no teste de sentar e levantar da cadeira (SLEV) do que os seus pares que atingiram =5000 passos/dia (p<0,05 para todos). Foram observadas correlações moderadas e negativas entre a AFVD e a AGI para os homens e mulheres (p<0,001 para todos) e o único teste com acurácia diagnóstica aceitável para discriminar baixos níveis de AFVD (<5000 passos/dia), foi o teste de AGI (AUC= 0,76 e 0,72 para homens e mulheres respectivamente). A regressão de Cox considerando os diferentes pontos de corte para a AFVD no modelo ajustado por covariáveis, identificou que quanto menor o nível de AFVD mais riscos os idosos apresentam para a mortalidade, ou seja, os idosos que realizam <2500, entre 2500 a 4999 e entre 5000 a 7999 passos/dia, possuem respectivamente 5,2, 2,6 e 3,2 vezes mais chances de irem a óbito em 10 anos do que os idosos que realizam =8000 passos/dia (p<0,05 para todos). Concluímos que os idosos, homens e mulheres mais ativos (=5000 passos/dia) possuem melhor aptidão física e funcional do que os menos ativos (<5000 passos/dia) e que o risco de mortalidade em 10 anos é maior nos idosos com menores níveis de AFVD.Item Efeito agudo do exercício aeróbico isolado e com dupla tarefa sobre as concentrações plasmáticas de BDNF e controle inibitório em mulheres idosas(2025-04-29) Franco, Cláudia Cristina Bueno; Teixeira, Denilson de Castro; Santos, Suhaila Mahmoud Smaili; Torres Neto, João BentoO treinamento aeróbico parece aumentar os níveis de BDNF (Brain-Derived Neurotrophic Factor) periférico de idosos, porém, não há evidências suficientes para considerar que esses benefícios podem ser potencializados com a associação de tarefas cognitivas, seja em sessões agudas de exercício ou no treinamento crônico. Objetivo: Analisar o efeito agudo do exercício físico aeróbico isolado (EA) e com dupla tarefa (EADT) nas concentrações plasmáticas de BDNF e controle inibitório de idosas fisicamente independentes. Metodologia: Estudo experimental, com delineamento cruzado, que avaliou 18 idosas, fisicamente independentes e sem comprometimento cognitivo. A pesquisa foi desenvolvida em 3 etapas: na etapa 1 foram avaliadas variáveis sociodemográficas, estado cognitivo, índice de comorbidades, e a familiarização da Tarefa Stroop para avaliação do controle inibitório. Na etapa 2, foram avaliados os níveis de ansiedade e depressão pela escala (HADS), estado de humor pela Escala de Humor de BRUNEL (BRUMS), o controle inibitório pelo teste Tarefa Stroop e a coleta de sangue para a análise do BDNF. Na etapa Etapa 3 foram realizadas intervenções em ordem aleatória (EA e EADT), na bicicleta ergométrica horizontal durante 35 minutos, com intensidade de treinamento moderada e a reavaliação da Tarefa Stroop e do BDNF. Resultados: Ambos os grupos aumentaram significativamente as concentrações plasmáticas de BDNF após as intervenções (efeito tempo) [EA (X¯pré=1298±433,6; X¯pós=1764±954,9); EADT (X¯pré=1424±557,1; X¯pós=1511,8±622,8); Wald ?2 (1,16) = 6,197; p=0,013]. Embora não tenha havido interação grupo*tempo [Wald ?2 (1,16) = 2,794; p=0,095], a intervenção EA obteve tamanho de efeito grande (1,14) e o EADT muito pequeno (0,15). No controle inibitório (Tarefa Stroop), não houve mudanças estatisticamente significativas em nehuma das variáveis (p>0,05 para todas) e em nenhuma das intervenções. Conclusão: Sessões agudas de EA e EADT contribuíram para o aumento das concentrações plasmáticas de BDNF mas não provocaram mudanças no controle inibitórioItem Efeitos do exercício funcional em circuito (FEC) comparado ao treinamento aeróbico sobre desfechos relacionados à sarcopenia e estresse oxidativo em idosos saudáveis(2020-12-03) Maciel, Renata Pires Tricanico; Probst, Vanessa Suziane; Teixeira, Denilson de Castro; Lopes, JosianeIntrodução: O envelhecimento leva a um declínio na capacidade regenerativa dos tecidos musculares que causa perda de massa e força muscular com risco de eventos adversos como incapacidade física e funcional. Esse processo é denominado sarcopenia e estudos relacionam-a ao estresse oxidativo. O exercício físico regular pode trazer benefícios significativos à saúde. Existem evidências cada vez mais indicativas de que o exercício físico pode prolongar anos de vida independente e ativa, reduzir a incapacidade e melhorar a qualidade de vida de pessoas idosas. Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar o efeito de duas intervenções (exercício funcional em circuito (FEC) e exercício aeróbico) sobre variáveis metabólicas e funcionais relacionadas à sarcopenia e estresse oxidativo em idosos saudáveis. Métodos: Foram incluídos neste estudo 48 idosos que não praticavam exercícios físicos há pelo menos 6 meses. Foram avaliados o desempenho físico, força muscular, composição corporal, níveis de estresse oxidativo e marcadores metabólicos. Após a avaliação inicial, foram formados dois grupos e separadamente submetidos aos programas de exercício FEC e aeróbico por 12 semanas, 3 vezes por semana, com duração de 50 minutos cada sessão. Resultados: Nos testes de capacidade de exercício, ambos os grupos obtiveram melhora nos testes de caminhada de 6 minutos, velocidade de marcha de 4 metros e sit to stand 5 repetições (p<0,05). O grupo FEC apresentou diferença significativa na composição corporal após o treinamento, com aumento da massa livre de gordura e uma diminuição da massa gorda, além de aumento na circunferência da panturrilha (p<0,05 para todos). Já o grupo aeróbico teve diminuição da circunferência da panturrilha (p<0,05). Sobre o estresse oxidativo, no grupo FEC observamos aumento nos níveis de NO, FOX, GT, GSH, TRAP, SH e CAT (p<0,05) e no grupo aeróbico houve diminuição de FOX e aumento de SH e CAT (p<0,05). Em relação às variáveis metabólicas, o grupo FEC apresentou diminuição nos níveis de glicose, colesterol e triglicerídeos, e o grupo aeróbico nos níveis de LDL e HDL (p<0,05). Conclusão: O método FEC apresentou mais efeitos nas medidas funcionais de sarcopenia (massa muscular e função física), capacidade antioxidante e marcadores metabólicos em população idosa saudável em comparação com o exercício aeróbico.Item Oxidative stress correlates with clinical measurements of Sarcopenia in COPDSepúlveda Loyola, Walter Aquiles; Probst, Vanessa Suziane [Orientador]; Camillo, Carlos Augusto Marçal; Barbosa, Décio Sabbatini; Galvan, Carrie Chueri Ramos [Coorientador]Resumo: Introdução: Há evidências de que a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença sistêmica que aumenta as espécies reativas de oxigênio e nitrogênio (ERO / ERN), causando estresse oxidativo (EO) ERO/ERN induzem danos na estrutura celular, como fibras musculares, que gera fraqueza muscular e sarcopenia, e prejudica a funcionalidade e a qualidade de vida Objetivo: Analisar e comparar biomarcadores de estresse oxidativo entre indivíduos aparentemente saudáveis e indivíduos com DPOC, estabelecendo associações com medidas clínicas de sarcopenia Métodos: Trinta e nove indivíduos com DPOC (69 ± 7 anos; 41% mulheres; VEF1: 49 ± 13% pré) e trinta e cinco indivíduos aparentemente saudáveis para o grupo controle (GC) (69 ± 7 anos; 43% mulheres; VEF1 : 98 ± 16% pred) foram incluídos Todos os indivíduos passaram pelas avaliações de análise sanguínea, pressão inspiratória e expiratória máxima (PImáx e PEmáx, respectivamente), velocidade da marcha (VC), força de preensão manual (FPM), força do quadríceps (FQ), índice de massa muscular esquelética (IMME) e índice de massa livre de gordura (IMLG) Os critérios de sarcopenia foram estabelecidos de acordo com o grupo de trabalho europeu sobre sarcopenia em idosos A investigação de biomarcadores de EO foi realizada por meio da análise de produtos oxidados de proteínas avançadas (AOPP), paraoxonase 1 (PON1), atividade superóxido dismutase (SOD), atividade da catalase dismutase (CAT), grupo sulfidrila (SH), metabólitos de óxido nítrico (NOX) e parâmetro antioxidante total (TRAP) Resultados: os indivíduos com DPOC apresentaram níveis mais elevados de atividade antioxidante, SH, PON-1 e SOD; P <,2 para todos, em comparação ao GC Na DPOC, a TRAP apresentou correlação positiva com IMLG (r = ,5), IMME (r = ,5), FQ (r = ,64) e FPM (r = ,51); P <,5 para todos) AOPP apresentou correlação positiva com IMLG (r = ,43), IMME (r = ,52), FPM (r = ,5), PImáx (r = ,59) e PEmáx (r = ,46); P <,5 para todos) Variação em IMLG e VC foram explicados por TRAP e IMC (R2: ,8 e R2: ,51) A TRAP foi o único determinante da FQ (R2: ,43; P = ,4) IMME foi explicado por TRAP, AOPP e IMC (R2: ,51; P = ,4) Os pontos de corte TRAP= 85 µM trolox e AOPP=65 µM / l associaram-se ao risco de sarcopenia (OR: 8,3; IC95%: 1,372-49,6 e OR: 14; IC95%: 2,251-87,5, respectivamente; P <,5 para ambos) Conclusão: Indivíduos com DPOC apresentaram níveis mais elevados de atividade antioxidante e maior prevalência de sarcopenia quando comparados a indivíduos aparentemente saudáveis Medidas clínicas de sarcopenia foram correlacionadas com biomarcadores de EO, sendo TRAP e AOPP altamente associados a desfechos de sarcopenia nessa população