02 - Mestrado - Ciências da Reabilitação
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando 02 - Mestrado - Ciências da Reabilitação por Assunto "Acidentes vasculares cerebrais"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Avaliação funcional de indivíduos com sequela de acidente vascular encefálico cadastrados nas unidades básicas de saúde da cidade de Londrina, ParanáTessaro, Valéria Cristina Zamataro; Lavado, Edson Lopes [Orientador]; Lopes, Josiane; Costa, Viviane de Souza PinhoResumo: Contextualização: O acidente vascular encefálico (AVE) representa dentro das doenças cerebrovasculares, a maior causa de incapacidade funcional do mundo ocidental A incidência do AVE na população brasileira tem crescido em virtude do seu envelhecimento e pelas mudanças no estilo de vida A maioria dos indivíduos acometidos exibirá déficits neurológicos e residuais significativos, dependendo do local e do tamanho da lesão cerebrovascular, como disfunções motoras, sensoriais, autonômicas, visuais, capacidade limitada para realizar atividades da vida diária, déficits de memória, atenção, percepção, orientação, linguagem e prejuízo nas relações sociais Em virtude disso, há necessidade que esses indivíduos sejam adequadamente avaliados para o conhecimento detalhado do seu perfil funcional, a fim de estabelecer metas significativas para o tratamento fisioterapêutico apropriado Objetivo: Avaliar a capacidade funcional de indivíduos com sequela de AVE, cadastrados nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade de Londrina, Paraná e comparar os que não foram submetidos a tratamento fisioterapêutico com aqueles que o realizaram em diferentes locais Método: Fizeram parte do estudo 15 indivíduos, de ambos os gêneros, com diagnóstico clínico de AVE, de todas as regiões da cidade Foram realizadas visitas nos domicílios e aplicados os instrumentos de avaliação funcional por meio de entrevista individual (Índice de Barthel Modificado – IBm; Medida da Independência Funcional – MIF; Escala de Impacto do AVC 3, incluindo a parte referente à Recuperação do AVC e Escala de Qualidade de Vida Específica para AVE - EQVE), Resultados: A EQVE, IBm, MIF, Escala de Impacto e Escala de Impacto – recuperação, demonstraram diferença estatisticamente significante para os indivíduos que não foram submetidos ao tratamento fisioterapêutico, com P=,1, P=,1, P=,1, P=,1 e P<,1, respectivamente A EQVE, Escala de Impacto e Escala de Impacto – recuperação expressaram diferença estatisticamente significante para os indivíduos que não realizaram tratamento fisioterapêutico em relação àqueles que fizeram no Sistema Único de Saúde (SUS), com P=,5, P=,5 e P<,1, respectivamente Todos os instrumentos (EQVE, IBm, MIF, Escala de Impacto e Escala de Impacto – recuperação) apresentaram diferença significativa para aqueles que não realizaram Fisioterapia em relação aos que se trataram em clínica/domicílio, com P<,1, P<,1, P=,1, P<,1 e P<,1, respectivamente Os mesmos instrumentos não evidenciaram diferença estatisticamente significante entre fazer Fisioterapia no SUS e em clínica/domicílio, com P=,17, P=,8, P=,1, P=,22 e P=,75, nessa ordem Não houve correlação forte entre idade, tempo de ocorrência do último episódio de AVE e tempo de tratamento fisioterapêutico com os instrumentos utilizados (rho<,7) Conclusão: Os indivíduos que não realizaram tratamento fisioterapêutico apresentaram melhor funcionalidade do que aqueles que se trataram, seja nos serviços do SUS, clínicas ou em domicílio Também não houve diferença na aquisição de ganhos funcionais para aqueles que realizaram Fisioterapia no SUS e em clínicas/domicílios Contudo, ressalta-se a importância do tratamento fisioterapêutico especializado, a fim de promover a melhora da independência e qualidade nas atividades de vida diária, no auto-cuidado, nas atividades de vida doméstica e mesmo, na interação interpessoal e social, além de evitar a piora da incapacidade funcional imposta pelo AVE, tanto para casos que apresentam limitações leves como para os que possuem incapacidades gravesItem Comparação da capacidade funcional e qualidade de vida em pessoas com acidente vascular encefálico submetidas ou não ao atendimento de fisioterapia em diferentes abordagens de tratamentoFreitas, Aline de Souza; Costa, Viviane de Souza Pinho [Orientador]; Trelha, Celita Salmaso; Teixeira, Denilson de CastroResumo: As doenças cardiovasculares, incluindo o acidente vascular encefálico (AVE), estão relacionadas entre as principais doenças crônicas não-transmissíveis, que são responsáveis por mais de 7% da mortalidade no Brasil O AVE pode provocar limitações físicas e emocionais, sendo considerado grandemente incapacitante, comprometendo a qualidade de vida das pessoas O objetivo do estudo foi comparar a capacidade funcional e a qualidade de vida em pessoas acometidas por AVE submetidas ou não ao atendimento de fisioterapia, bem como comparar as abordagens de tratamento O estudo possui delineamento transversal, com abordagem exploratória e quantitativa Os participantes foram recrutados a partir do diagnóstico clínico de AVE, originados em Unidades Básicas de Saúde de Londrina, clínicas escolas e particulares, ou ainda, que recebiam atendimento domiciliar Os participantes foram agrupados de acordo com a realização de fisioterapia após o AVE e o tipo de abordagem recebida Desta forma, identificou-se 26 participantes do grupo sem tratamento (ST), 124 do grupo com tratamento generalista (TG) e 21 que realizaram tratamento especializado(TE) em fisioterapia neurofuncionalA capacidade funcional foi avaliada por meio do Índice de Barthel Modificado (IBM) e Medida de Independência Funcional (MIF), ambos considerados de abordagem genérica; para avaliação da qualidade de vida foram utilizados instrumentos específicos, a Escala de Qualidade de Vida para AVE (EQVE-AVE) e a “Escala de Impacto do AVC” 3 A análise entre os grupos apontou que os participantes que não realizaram tratamento de fisioterapia obtiveram melhor desempenho em relação à funcionalidade e qualidade de vida, porém, os grupos que receberam tratamento de fisioterapia apresentaram maior tempo decorrido desde o último episódio de AVE Ao comparar ST e TG, a pontuação resultante de cada instrumento de avaliação indicou melhor condição funcional e de qualidade de vida para o grupo ST (P<,5) Entre os grupos ST e TE foram encontrados resultados homogêneos para a evolução da capacidade funcional e qualidade de vida dos pacientes atendidos por fisioterapeutas especialistas Ainda, os participantes do grupo TE demonstraram maior percentual de recuperação após o AVE, avaliado pelo domínio impacto de recuperação da Escala de Impacto do AVE 3, quando comparado ao grupo TG Concluímos que os participantes sem tratamento de fisioterapia atingiram melhores índices relacionados a capacidade funcional e qualidade de vida, porém os submetidos ao tratamento especializado em fisioterapia neurofuncional apresentaram melhor indicativo de recuperação funcional após o AVE e a ampliação do tempo decorrido desde o último evento vascular comparado ao grupo tratamento generalista