02 - Mestrado - Educação Física
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Navegando 02 - Mestrado - Educação Física por Assunto "Adolescents"
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Item Aptidão cardiorrespiratória estimada por diferentes testes de campo em adolescentesBatista, Mariana Biagi; Ronque, Enio Ricardo Vaz [Orientador]; Arruda, Miguel de; Cyrino, Edilson SerpeloniResumo: O objetivo do presente estudo foi verificar a aptidão cardiorrespiratória (ACR) estimada por diferentes testes de campo em adolescentes, com base em um método de referência Participaram do trabalho 115 adolescentes (12,16 ± ,8 anos), de ambos os sexos Foram realizadas medidas de massa corporal, estatura, espessura de dobras cutâneas e, posteriormente, calculado o índice de massa corporal e percentual de gordura Como indicadores da ACR, os adolescentes realizaram três diferentes testes de campo em ordem aleatória: corrida/caminhada de 9 minutos de Cooper (COOPER); corrida/caminhada de 1 milha (MILHA) e shuttle run de 2 metros (SR-2m) e, o consumo de oxigênio (VO2) foi calculado por equações específicas para cada teste Além disso, a análise direta do VO2 (método de referência) foi realizada em laboratório, com um analisador de gases portátil (K4 b2, Cosmed), em protocolo de esteira, com aquecimento prévio de 3 min a uma velocidade de 6 km/h e, o inicio a 7 km/h e 1% de inclinação, com posterior incremento de 1 km/h a cada min, mantendo-se a mesma inclinação até a finalização do teste O maior valor de VO2 encontrado no momento de interrupção do teste foi considerado o VO2pico, expresso de forma relativa (ml/kg/min), absoluta (L/min), ajustada alometricamente para massa corporal (ml/kg,67/min) e pela massa corporal magra (ml/MCM/min) A ANOVA de medidas repetidas não detectou diferenças (P>,5) entre as médias do VO2 (ml/kg/min) mensurado pelo método de referência e o VO2 estimado pelo teste da MILHA no grupo das meninas e, após ajuste alométrico, não houve diferença também entre o VO2 (ml/kg,67/min) estimado pelos testes SR-2m e MILHA, neste mesmo grupo Os dados de desempenho (erro padrão de estimativa e R de explicação) e concordância (x¯ ± DP das diferenças) demonstraram que o teste da MILHA foi o que melhor estimou o VO2 (ml/kg/min) para os meninos (EPE=6,2; R2=,58; 5,7±12,58) Por outro lado, o teste SR-2m representou a melhor alternativa para as meninas (EPE=6,49; R2=,24; 2,45±12,64), bem como o teste da MILHA que não apresentou tendência de medida Portanto, conclui-se que, após as análises de comparação, desempenho e concordância, os testes SR-2m e MILHA foram os que melhor estimaram o VO2 de meninos e meninas, quando comparado ao método de referênciaItem Tracking do tempo de tela e sua associação com a função cognitiva em adolescentes escolares: um estudo longitudinal de três anos(2022-06-28) Freitas, Mileny Caroline Menezes de; Ronque, Enio Ricardo Vaz; Silva, Danilo Rodrigue Pereira da; Cossio-Bolaños, MarcoO objetivo do presente estudo foi analisar o tracking do tempo de tela (TT) e sua associação com a função cognitiva em adolescentes escolares da rede pública de ensino do município de Londrina-PR. O presente estudo se refere à segunda fase (follow-up) de um estudo longitudinal de base escolar, para o qual foram elegíveis os indivíduos que possuíssem dados completos na primeira fase (baseline), totalizando uma amostra de 394 escolares. Em ambas as fases foram coletadas informações sociodemográficas (escolaridade da mãe e idade), TT (questionário), atividade física (acelerometria), aptidão cardiorrespiratória (Shutlle-run). No follow-up foram coletadas as variáveis do controle cognitivo (controle inibitório [Teste de Stroop] e memória de trabalho [Teste de blocos de Corsi]), BDNF (coleta sanguínea). Generalized Estimating Equations (GEE) foi utilizada para análise do tracking. Análises de regressão linear múltipla com os devidos ajustes, foram realizadas no programa SPSS 25.0, adotando-se P<0,05. Participaram do estudo 153 adolescentes, com média de idade de 14,5 (0,7) anos. Rapazes diminuíram o tempo de assistir TV (26,3% vs. 12,8%; P<0,001), VG (21,9% vs. 15,3%; P<0,001), PC (estudo) (7,9% vs. 4,2%; P<0,001) e PC (lazer) (17,5% vs. 9,6%; P<0,001). As moças, diminuíram, TV (26,8% vs. 14,7%; P<0,001); VG (23,2% vs. 15,8%; P<0,001); PC (estudo) (6,3% vs. 3,2%; P<0,001); PC (lazer) (12,1%; P<0,001). Rapazes aumentaram o tempo de assistir na TV/celular/tablete (TCT) (13,1% vs. 32,7%; P<0,001) e celular (13,3% vs. 25,4%; P<0,001) e moças TCT (15,5% vs. 31,1%; P<0,001) e celular (16,1% vs. 25,6%; P<0,001). Para ambos os sexos, o tempo de TV apresentou moderada estabilidade, rapazes (ß=0,45; P<0,001) e moças (ß=0,55; P<0,001), alta estabilidade no tempo de TCT (ß=0,87; P<0,001) e celular (ß=0,67; P<0,001) para rapazes, bem como, TCT (ß=0,85; P<0,001) e celular (ß=0,69; P<0,001) para as moças. O aumento do ?% de celular associou negativamente com total score (ß=-0,24; r2= 0,06; P= 0,01) e block span (ß=-0,21; r2= 0,06; P= 0,02) (memória de trabalho) e positivamente com resposta congruente (controle inibitório) (ß=0,21; r2= 0,09; P= 0,01). A redução do tempo de TV associou-se positivamente com o tempo de reação (TR) incongruente (controle inibitório) (ß=0,19; r2= 0,12; P= 0,03). A redução do tempo de VG (ß=0,23; r2= 0,17; P= 0,01), PC lazer (ß=-0,19; r2= 0,16; P= 0,03) e PC estudo (ß=0,30; r2= 0,20; P= 0,001) associou-se de forma positiva com BDNF. Conclui-se que, o período dos 11 os 14 anos de idade demonstra um tendencia de estabilidade moderada a alta em decorrência do tipo de dispositivo, ademais, a associação positiva observada na redução do tempo de TV, VG e PC para estudo e lazer com o controle cognitivo, indica que estes TT podem ser um fator de risco à saúde cognitiva em adolescentes, portanto devem ser limitados.