02 - Mestrado - Educação Física
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Navegando 02 - Mestrado - Educação Física por Assunto "Adolescent"
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Item Atividade física habitual, estado nutricional e comportamentos de risco em adolescentes de Londrina/PRSilva, Danilo Rodrigues Pereira da; Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]; Ronque, Ênio Ricardo Vaz; Fernandes, Rômulo AraújoResumo: Modificações recentes no estilo de vida da população vêm sendo consistentemente responsabilizadas pelo maior número de acometimento por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT’s) Se a maioria das evidências encontradas na literatura é relacionada à idade adulta, algumas teorias indicam que muitos comportamentos e hábitos de vida são adquiridos em idades precoces No entanto, os determinantes desses comportamentos, suas inter-relações, bem como seus impactos isolados e combinados sobre fatores de risco, na infância e adolescência, ainda não estão bem elucidados Assim, o propósito da presente Dissertação foi identificar as variáveis associadas à atividade física (AF) e verificar a associação de comportamentos de risco com indicadores de adiposidade corporal em adolescentes Para tanto, foi selecionada uma amostra representativa do município de Londrina/PR (n = 1244; 55,2% de moças e 44,8% de rapazes de 1 a 16 anos) Medidas antropométricas, informações sobre nível habitual de atividade física, comportamento sedentário, consumo de álcool, tabaco e hábitos alimentares foram obtidas de todos os sujeitos Baixos coeficientes de correlação (r = ,2 – ,32) foram identificados entre os diferentes domínios da AF (ocupacional, esporte e lazer), o que indica que variáveis específicas predizem o comportamento em cada um dos contextos Adicionalmente, os resultados indicaram que entre os comportamentos de risco analisados somente a AF e o uso de tabaco, de forma isolada, se associaram aos indicadores de adiposidade corporal, embora o agrupamento desses aumentou substancialmente a probabilidade do desenvolvimento de fatores de risco [RP(IC95%) = 1,65 (1,1 – 2,71) a RP(IC95%) = 2,15 (1,22 – 3,82)] Concluímos que os diferentes domínios da AF se relacionam com variáveis específicas durante a adolescência e que o agrupamento de comportamentos de risco aumenta sobremaneira a prevalência de desfechos negativos já nesta fase da vidaItem Efeitos de um programa para promoção da atividade física nos indicadores de saúde mental de adolescentes(2022-11-25) Silva, Jadson Marcio da; Stabelini Neto, Antonio; Ronque, Enio Ricardo Vaz; Sasaki, Jeffer EidiDiante dos benefícios da atividade física (AF) para a saúde mental, aproximadamente 80% dos adolescentes não atendem as recomendações para a prática de atividade física. Desta forma, tornam-se necessários programas para promoção da AF para a melhoria da saúde mental de adolescentes. O objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos de um programa para promoção da atividade física nos indicadores de saúde mental de adolescentes. Esse estudo teve como característica um ensaio clínico randomizado com de 12 semanas de duração. A amostra foi composta por adolescentes de ambos os sexos (52,8% feminino) com idades entre 12 e 14 anos, os quais foram alocados em dois grupos (grupo intervenção n= 169 e grupo controle= 149). O programa de intervenção incluiu os seguintes componentes: sessões estruturadas com exercícios de fortalecimento muscular e cardiorrespiratório; incentivo a prática de AF fora do ambiente escolar (auto-monitoramento e estabelecimento de metas); e orientação sobre o estilo de vida (e-heath). Também foram enviadas mensagens aos pais/responsáveis com o intuito de promover o conhecimento e enfatizar a importância dos pais apoiarem seus filhos na aquisição de um estilo de vida saudável. As coletas de dados foram realizadas em dois momentos (pré e pós-intervenção). Os indicadores de saúde mental analisados foram: ansiedade e depressão mediante a escala DASS 21; qualidade do sono por meio do questionário de Pittsburgh; e bem-estar psicológico por meio do questionário Kidscreen-27. A AF foi avaliada pelo questionário PAQ-A. Para analisar os efeitos da intervenção sobre os indicadores de saúde mental, foram construídas equações de estimativas generalizadas (GEEs). A comparação intergrupos foi realizada pela análise de covariância. Foi adotado um nível de significância de p<0,05. Após 12 semanas de intervenção, não foram observadas diferenças significativas no grupo intervenção (GI) para o escore do sono (Pré: 4,1; IC95%: 3,6 - 4,6 x Pós: 4,5; IC95%: 4 - 5), ansiedade (Pré: 4,4; IC95%: 3,5 - 5,2 x Pós: 4,8; IC95%: 3,9 - 5,7), depressão (Pré: 4; IC95%: 3,3 - 4,7 x Pós: 4,5; IC95%: 3,7 - 5,2) e bem-estar psicológico (Pré: 24; IC95%: 22,8 - 25,2 x Pós: 24 IC95%: 22,9 - 25,1). Já para o grupo controle, foi encontrada diminuição significativa do bem-estar psicológico entre os momentos (Pré: 24,6; IC95%: 23,2 - 26,1 x Pós: 23 IC95%: 21,8 - 24,2). Nas análises de subgrupos, foi observada diminuição significativa nos escores de depressão apenas nos adolescentes classificados com sintomas moderado do GI (Pré: 15; IC95%: 15 - 15 x Pós: 14,1; IC95%: 13,8 - 14,6). Em relação às analises intergrupos, foram encontradas diferenças significativas nos escores do sono nos valores brutos (p=0,01), ajustado por sexo (p=0,02) e ajustado pela atividade física (p=0,01). Conclui-se que 12 semanas de intervenção de um programa de intervenção de atividade física promoveu redução significativa nos adolescentes com sintomas moderados de depressão.