02 - Mestrado - Fisiopatologia Clínica e Laboratorial
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Navegando 02 - Mestrado - Fisiopatologia Clínica e Laboratorial por Assunto "Bactérias"
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Item Caracterização de Staphylococcus aureus isolados de infecções invasivas em um hospital universitário do Sul do BrasilSilva, Raquel Soares da; Yamada-Ogatta, Sueli Fumie [Orientador]; Tavares, Eliandro Reis; Lioni, Lucy Megumi Yamauchi; Perugini, Marcia Regina Eches [Coorientadora]Resumo: Introdução: Staphylococcus aureus é um importante agente colonizador de mucosas em humanos e animais Em condições predisponentes pode causar infecções leves e graves A presença de alguns fatores de virulência colabora para que seja uma bactéria potencialmente letal A Leucocidina de Panton-Valentine (PVL) é um importante fator de virulência por causar a pneumonia necrotizante em infecções adquiridas na comunidade Com a mistura de nichos, microrganismos de hospital e comunidade, não tem mais um perfil bem definido, portanto a troca genes de resistência e virulência tem tornado os microrganismos cada dia mais resistentes e mais virulentos Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar as características fenotípicas e genotípicas de S aureus isolados de materiais clínicos provenientes de infecções invasivas Materiais e métodos: Foram avaliados isolados de S aureus provenientes de amostras clínicas de infecções invasivas Por metodologia automatizada foi determinado o perfil de sensibilidade dos isolados Por PCR foi determinada a presença dos genes mecA, tst, LukS-PV e LukF-PV além da tipagem SCCmec para isolados mecA positivos Resultados: Pode-se observar resistência à penicilina (98,%), eritromicina (72,4%), oxacilina (69,4%), clindamicina (69,4%), ciprofloxacina (57,1%), gentamicina (8,2%), sulfametoxazol+trimetoprim (6,1%) e rifampicina (5,1%) Todos isolados foram sensíveis à linezolida e à tigeciclina e um isolado foi susceptível a todos antimicrobianos A presença do gene mecA foi observada em 64 isolados (65,3%), destes a prevalência de SCCmec foi: I (6,3%), II (62,5%), III (6,3%), IV (18,6%), V (3,1%), VI (1,6%) e Não Tipável (1,6%) A presença dos genes de virulência foi de 99% para icaA, 5% para lukS-PV/lukF-PV e 27,6% para tst Conclusão: Este estudo encontrou uma alta prevalência de S aureus multirresistente com a presença dos genes de virulência da Leucocidina de Paton-Valentine (PVL) e da toxina da Síndrome do Choque Tóxico (TSST)