02 - Mestrado - Fisiopatologia Clínica e Laboratorial
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Navegando 02 - Mestrado - Fisiopatologia Clínica e Laboratorial por Assunto "Adverse events"
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Item Prevalência de reações adversas pós vacina Dengvaxia® em população jovem da cidade de Londrina, Paraná(2022-02-09) Ferreira, Danielle Ruiz Miyazawa; Capobiango, Jaqueline Dario; Reiche, Edna Maria Vissoci; Lozovoy, Marcell Alysson BatistiObjetivo: Demonstrar a frequência de eventos adversos pós vacina da dengue em uma população de adultos jovens, a partir de uma campanha de vacinação na Universidade Estadual de Londrina (UEL) e Hospital Universitário (HU), em Londrina, Paraná. Materiais e Métodos: Estudo de coorte prospectiva com utilização de questionário aplicado aos participante após cada dose da vacina, além da coleta de dados no Gerenciador de Ambiente Laboratorial do Paraná, Medview (Hospital Universitário), SaúdeWeb (Prefeitura Municipal de Londrina) e Aplicativo de Controle de Vacinação da Dengue do Governo do Paraná Versão 0.0.13. Os dados foram inseridos no programa estatístico Epi Info 3.5.4 e calculado suas frequências. As associações entre as variáveis e as reações vacinais foram calculadas por meio do teste exato de Fisher ou teste qui-quadrado e regressão logística binária no GraphPad Prism 8.0.1 e software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 20; a medida de associação foi Odds ratio (OR), com intervalo de confiança de 95% (IC 95%) e nível de significância de 5% (p<0,05). Foi calculado um tamanho de amostra de 700 indivíduos, considerando uma população de 200.000 pessoas nessa faixa etária, com prevalência de 50% de dengue, IC 99% e p<0,05. Resultados: Dentre os 1815 participantes, 6,5% apresentaram algum tipo de reação vacinal. Reações mais prevalentes foram cefaleia (59,6%), mal-estar (32,1%), febre (26,6%), mialgia (22%) e dor local (14,6%) e a dor local foi a única reação que esteve presente nas três doses. A frequência de reações conforme as doses foram de 6,1%, 0,6% e 0,4% nas 1ª, 2ª e 3ª doses, respectivamente. A correlação entre as variáveis demonstrou que ser do sexo feminino [OR 1,701 (1,144-2,5416); IC 95%; p<0,009;] aumenta a chance de apresentar reação vacinal; entretanto, a presença de doença de base [OR 0,001(0,000-0,002); IC 95%; p=0,000] diminui essa chance. Variáveis sociodemográficas como cor, renda familiar, faixa etária e escolaridade ou ter tido dengue prévia referida não apresentaram associação com reação vacinal. Conclusão: O estudo demonstrou segurança e baixa prevalência de reação adversa com a vacina Dengvaxia® na população estudada.