01 - Doutorado - Agronomia
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Navegando 01 - Doutorado - Agronomia por Assunto "Adubação verde"
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Item Bactéria diazotróficas e pó de rochas em sistemas agroecológicos de produção familiarFagotti, Dáfila dos Santos Lima; Andrade Filho, Galdino [Orientador]; Ventura, Maurício Ursi; Brito, Osmar Rodrigues; Hungria, Mariangela; Ribeiro, Renan Augusto; Nogueira, Marco Antonio [Coorientador]Resumo: Sistemas de produção agroecológicos são mais dependentes de processos biológicos que os convencionais No caso do milho (Zea mays L), pouco se conhece da diversidade de bactérias diazotróficas endofíticas, que podem contribuir com N para a planta Esses sistemas empregam insumos de baixo custo como pós de rochas basálticas, fosfatos naturais e adubos verdes para melhorar a fertilidade do solo Em 29, a diversidade de bactérias diazotróficas endofíticas foi avaliada em áreas de produção de milho em sistemas agroecológicos e convencionais, totalizando 5 amostras As bactérias foram isoladas em meios semi-solidificados sem N (JMV, JNFb e LGI), caracterizadas morfologica e molecularmente pelo sequenciamento do gene RNAr 16S Com base no sequenciamento dos 86 isolados obtidos, foram identificados como pertencentes aos gêneros: Burkholderia, Enterobacter, Agrobacterium, Stenotrophomonas, Xanthomonas, Rhizobium, Microbacterium, Sphingomonas, Bacillus, Pseudomonas, Klebsiella, Pantoea e Dyella Todos os isolados aumentaram a concentração de N nos meios de cultivo, a maioria produziu compostos indólicos, 7% produziu sideróforos e 22% solubilizou fosfato Embora a maioria dos isolados estimulassem o crescimento inicial do milho in vivo, alguns diminuíram Em um experimento de campo testou-se o efeito de três pós de rochas basálticas regionais e inoculação de Azospirillum em milho cultivado por agricultores familiares em sistemas agroecológicos Os experimentos foram conduzidos por duas safras (29/1 e 21/11) em duas localidades, Cruz Machado, PR e Irineópolis, SC O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com parcelas subdivididas, com 6 tratamentos de pó de rocha em parcelas de 1 x 1 m (controle, 3 Mg/ha de cada pó de basalto - Paula Freitas, Porto União e Irati -, 1 Mg/ha de rocha fosfática -Registro, 3 Mg/ha de pó de basalto de Paula Freitas mais 1 Mg/ha de rocha fosfática) e dois sub-tratamentos com e sem inoculação do milho com Azospirillum lipoferum no primeiro ano e A brasilense no segundo ano, em subparcelas de 5 x 1 m Antes do cultivo do milho, no inverno, a área foi cultivada com ervilhaca (Vicia sativa L) e o feijão-de-porco (Canavalia ensiformes L) foi cultivado em consórcio com o milho no verão A inoculação do milho com A brasilense aumentou o teor foliar de N, e em alguns casos de P, em concordância com maior colonização endofítica das plantas de milho por bactérias diazotróficas na fase de florescimento pleno Os pós de basalto tiveram efeitos sutis nos adubos verdes e nos atributos avaliados no milho, principalmente associados à rocha fosfática, como também observado para a disponibilidade de P Não houve efeito dos tratamentos ou subtratamentos na produção de grãos, mas o potencial produtivo das plantas foi limitado pela ocorrência de deficit hídrico nos dois anosItem Plantas de cobertura de inverno e de verão e desempenho da primeira safra de bananeiraAguiar, Ricardo Sfeir de; Neves, Carmen Silvia Vieira Janeiro [Orientador]; Medina, Cristiane de Conti; Roberto, Sérgio Ruffo; Stenzel, Neusa Maria Colauto; Carlos, Eduardo FerminoResumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de plantas de cobertura de inverno e de verão sobre a produção de primeiro ciclo da bananeira cultivar Nanicão Jangada, em dois experimentos realizados no município de Andirá-PR O trabalho foi realizado em pomar comercial e o plantio do bananal ocorreu na primeira quinzena de março de 211, com espaçamento entre linhas de 2,4 m e de 1,9 m entre plantas, com mudas de rizomas da própria área do produtor Os experimentos foram instalados em delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repetições e seis plantas úteis por parcela Foram utilizados seis diferentes tipos de manejo de solo no experimento de inverno: nabo forrageiro, aveia preta, consórcio aveia preta mais nabo forrageiro, cama de frango, restos culturais da bananeira e limpeza total da área No experimento de verão foram utilizados cinco tratamentos: feijão de porco, mucuna anã, Crotalaria spectabilis, limpeza total da área e restos culturais da bananeira Para os dois experimentos foram realizadas avaliações de massa fresca e massa seca nos adubos verdes; características vegetativas, produtivas e qualitativas da bananeira e de seus frutos e avaliações das características químicas do solo Os resultados foram submetidos à análise de variância complementada pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade Para o experimento de inverno observou-se que os sistemas de manejo do solo não tiveram efeito sobre as variáveis, exceto para os períodos entre o plantio e o florescimento e entre o plantio e a colheita, que foram mais curtos no tratamento da cobertura do solo com resíduos vegetais e mais longos com o tratamento de nabo forrageiro, sendo intermediários nos demais tratamentos; o nabo forrageiro e o consórcio aveia preta mais nabo forrageiro foram superiores à aveia preta na produção de biomassa No experimento de verão houve altas taxas de produção de biomassa das leguminosas estudadas, que podem ser recomendadas como manejo do solo na produção da primeira safra de bananeira ‘Nanicão Jangada’ no Norte Pioneiro do Paraná, pois não afetam o ciclo, a produção e a qualidade dos frutosItem Plantas de cobertura de verão : produção de massa seca e nutrientes e seu uso como substrato de mudas de hortaliçasPissinati, Aline; Moreira, Adônis [Orientador]; Gonçalves, Sérgio Luiz; Fregonezi, Gustavo Adolfo de Freitas; Ventura, Maurício Ursi; Reis, André Rodrigues dosResumo: O objetivo desse estudo foi identificar a época de corte de plantas de cobertura de verão com maior produtividade de massa seca e acúmulo nutricional, para uso na adubação verde em sistema plantio direto, no primeiro experimento No segundo experimento, compostos orgânicos formados pela mistura dessas plantas foram avaliados como substrato para mudas de hortaliças orgânicas As espécies utilizadas em ambos os experimentos foram as leguminosas Crotalaria juncea, Cajanus cajan, Mucuna aterrima e a gramínea Sorghum bicolor No primeiro experimento foram determinadas a massa fresca (MF) e seca (MS), e a composição química do tecido vegetal da parte aérea de cada uma em cinco épocas de manejo No segundo, o experimento foi dividido em três etapas: produção das plantas; compostagem da mistura de cada leguminosa com a gramínea; e uso desses compostos na produção de mudas de hortaliças Foram avaliadas a relação C:N e a composição química do tecido vegetal nas duas primeiras etapas além das características fitotécnicas, MF e MS da parte aérea e das raízes na terceira etapa O substrato comercial isolado (COM) e adicionado a adubo de liberação lenta (ComALL) também foram avaliados No primeiro experimento, a produtividade de MF aumentou com o tempo na maioria das espécies e os maiores valores obtidos até os 98 DAS (dias após a semeadura) foram com a C juncea e o S bicolor, que também produziram mais MS no mesmo período Os teores nutricionais diminuíram com o tempo e os acúmulos aumentaram, destacando-se C cajan O acúmulo de N foi maior nas leguminosas e C juncea foi a que mais acumulou Zn e Mn Na primeira fase do segundo experimento, M aterrima apresentou maior teor nutricional e a relação C:N, a produção de MF e MS foram superiores em S bicolor Na segunda etapa, o composto formado por M aterrima + S bicolor (MucSor) apresentou os maiores teores de alguns nutrientes e os substratos COM e ComALL os menores Porém, ambos proporcionaram valores de pH mais próximos de 6,5, além dos menores valores de condutividade elétrica, respectivamente ,5 e 1,2 dS m-1, e o COM a maior capacidade de retenção de água, 98% Somente a densidade de GuaSor (C cajan + S bicolor) foi inferior a ,5 g cm-3 e sua granulometria apresentou maior quantidade de partículas superiores a 2 mm Na terceira etapa, a maioria das características da alface foi superior nos compostos de leguminosa e gramínea do que no COM, assim como no brócolis Para couve e repolho, os compostos foram intermediários entre o ComALL (valores superiores), e o COM, sendo que para a couve, MucSor proporcionou algumas características similares a ComALL Por isso, as mudas de couve poderiam ser produzidas no composto MucSor, as de alface e brócolis em qualquer um deles e as de repolho não se adaptam muito bem a esses substratos Também, S bicolor proporciona maior cobertura do solo por maior período, enquanto C cajan é a que mais cicla nutrientesItem Plantas de cobertura em pomar cítricoZaccheo, Paulo Vicente Contador; Neves, Carmen Silvia Vieira Janeiro [Orientador]; Roberto, Sérgio Ruffo; Medina, Cristiane de Conti; Canalli, Lutécia Beatriz dos Santos; Silva, Clandio Medeiros da; Tazima, Zuleide HissanoResumo: O manejo de solo mais empregado na condução de pomares cítricos consiste na manutenção das entrelinhas vegetadas com plantas espontâneas associada a um controle sistemático da vegetação na linha de plantio; porém, outras práticas conservacionistas, como a utilização de plantas de cobertura, podem melhorar o ambiente produtivo de forma a favorecer o desenvolvimento e a produção dos citros Os objetivos gerais do trabalho foram avaliar o efeito do cultivo intercalar de espécies de plantas de cobertura de inverno em atributos do solo, no desenvolvimento vegetativo e em aspectos produtivos de um pomar cítrico no Norte do Paraná O experimento foi conduzido em um pomar comercial de laranjeira ‘Folha Murcha’ (Citrus sinensis (L) Osbeck) enxertada sobre limoeiro ‘Cravo’ (Citrus limonia Osbeck) em um Latossolo Vermelho eutroférrico localizado em Londrina, no norte do Estado do Paraná (clima subtropical úmido - Cfa) O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com seis repetições e quatro tratamentos: aveia branca (Avena sativa L), tremoço branco (Lupinus albus L) e nabo forrageiro (Raphanus sativus L var oleiferus Metzg), cultivados em 212 e 213, além de uma testemunha (vegetação espontânea) Cada parcela foi constituída por uma planta cítrica consorciada com as plantas de cobertura em ambos os lados Foi avaliado o aporte de matéria seca e nutrientes pelas plantas de cobertura, além da influência do cultivo intercalar em atributos do solo, no desenvolvimento vegetativo, na produção e na qualidade dos frutos As espécies de plantas de cobertura estudadas apresentaram desempenho satisfatório quanto à biomassa produzida Contudo, o tremoço branco e o nabo forrageiro destacaram-se pelo maior aporte de matéria seca e nutrientes O manejo com as plantas de cobertura por dois anos foi insuficiente para promover alterações significativas nos atributos químicos do solo Os atributos físicos também foram pouco influenciados pelas espécies estudadas, com exceção ao tremoço branco, que conferiu menor densidade do solo na camada subsuperficial (,2-,4 m de profundidade) De forma geral, as plantas de cobertura não comprometeram a produção e a qualidade dos frutos da laranjeira ‘Folha-Murcha’, indicando que são compatíveis para o manejo proposto O nabo forrageiro conferiu maior desenvolvimento radicular à laranjeira ‘Folha-Murcha’