Bactéria diazotróficas e pó de rochas em sistemas agroecológicos de produção familiar

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Fagotti, Dáfila dos Santos Lima

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Resumo

Resumo: Sistemas de produção agroecológicos são mais dependentes de processos biológicos que os convencionais No caso do milho (Zea mays L), pouco se conhece da diversidade de bactérias diazotróficas endofíticas, que podem contribuir com N para a planta Esses sistemas empregam insumos de baixo custo como pós de rochas basálticas, fosfatos naturais e adubos verdes para melhorar a fertilidade do solo Em 29, a diversidade de bactérias diazotróficas endofíticas foi avaliada em áreas de produção de milho em sistemas agroecológicos e convencionais, totalizando 5 amostras As bactérias foram isoladas em meios semi-solidificados sem N (JMV, JNFb e LGI), caracterizadas morfologica e molecularmente pelo sequenciamento do gene RNAr 16S Com base no sequenciamento dos 86 isolados obtidos, foram identificados como pertencentes aos gêneros: Burkholderia, Enterobacter, Agrobacterium, Stenotrophomonas, Xanthomonas, Rhizobium, Microbacterium, Sphingomonas, Bacillus, Pseudomonas, Klebsiella, Pantoea e Dyella Todos os isolados aumentaram a concentração de N nos meios de cultivo, a maioria produziu compostos indólicos, 7% produziu sideróforos e 22% solubilizou fosfato Embora a maioria dos isolados estimulassem o crescimento inicial do milho in vivo, alguns diminuíram Em um experimento de campo testou-se o efeito de três pós de rochas basálticas regionais e inoculação de Azospirillum em milho cultivado por agricultores familiares em sistemas agroecológicos Os experimentos foram conduzidos por duas safras (29/1 e 21/11) em duas localidades, Cruz Machado, PR e Irineópolis, SC O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com parcelas subdivididas, com 6 tratamentos de pó de rocha em parcelas de 1 x 1 m (controle, 3 Mg/ha de cada pó de basalto - Paula Freitas, Porto União e Irati -, 1 Mg/ha de rocha fosfática -Registro, 3 Mg/ha de pó de basalto de Paula Freitas mais 1 Mg/ha de rocha fosfática) e dois sub-tratamentos com e sem inoculação do milho com Azospirillum lipoferum no primeiro ano e A brasilense no segundo ano, em subparcelas de 5 x 1 m Antes do cultivo do milho, no inverno, a área foi cultivada com ervilhaca (Vicia sativa L) e o feijão-de-porco (Canavalia ensiformes L) foi cultivado em consórcio com o milho no verão A inoculação do milho com A brasilense aumentou o teor foliar de N, e em alguns casos de P, em concordância com maior colonização endofítica das plantas de milho por bactérias diazotróficas na fase de florescimento pleno Os pós de basalto tiveram efeitos sutis nos adubos verdes e nos atributos avaliados no milho, principalmente associados à rocha fosfática, como também observado para a disponibilidade de P Não houve efeito dos tratamentos ou subtratamentos na produção de grãos, mas o potencial produtivo das plantas foi limitado pela ocorrência de deficit hídrico nos dois anos

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Palavras-chave

Nitrogênio, Fixação, Microorganismos fixadores de nitrogênio, Ecologia agrícola, Adubação verde, Nitrogen, Micro-organisms, Nitrogen-fixing, Agricultural ecology, Fixation

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