CCA - CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
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Navegando CCA - CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS por Assunto "Acetic acid"
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Item Aplicação de ácidos orgânicos e fermentados acéticos na desinfecção de alimentos de origem vegetalNiguma, Natália Harumi; Oliveira, Tereza Cristina Rocha Moreira de [Orientador]; Mikcha, Jane Martha Graton; Kobayashi, Renata Katsuko Takayama; Hirooka, Elisa Yoko; Tomal, Adriana Aparecida Bosso; Spinosa, Wilma Aparecida [Coorientador]Resumo: A água clorada é amplamente utilizada para a desinfecção de frutas e hortaliças, mas a reação do cloro com a matéria orgânica resulta na formação de compostos carcinogênicos Em alguns países europeus, o seu uso é proibido, e por isso a sua eliminação dos processos de desinfecção de alimentos tornou-se uma tendência O objetivo do presente trabalho foi avaliar a uso dos ácidos orgânicos e de vinagres na desinfecção de hortifrutícolas Primeiramente, as concentrações inibitória (CIM) e bactericida (CBM) mínimas do ácido acético (AA), do ácido lático (AL) e dos vinagres de maçã e de mel orgânicos em relação às bactérias Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Salmonella ser Enteritidis, Staphylococcus aureus e Enterococcus faecalis foram determinadas de acordo com o preconizado pelo CLSI (Clinical and Laboratory Standards Institute) A CIM do AA e do AL foi de 2,5 e 1 g/L para todos os microrganismos testados, respectivamente, exceto S Enteritidis, que teve CIM e CBM iguais a 1,25 e 5, g/L para AA Em relação aos vinagres de maçã e de mel orgânicos, CIM e CBM foram iguais a 5, e 1 g/L, respectivamente, para todas as bactérias estudadas Posteriormente, os vinagres de maçã e de mel orgânicos foram utilizados como desinfetantes para alimentos naturalmente contaminados, e seus resultados foram comparados aos obtidos com a solução de hipoclorito de sódio Amostras de tomate cereja, salsinha, alface e pepino japonês foram desinfetados com soluções de vinagres de maçã e de mel orgânicos a 23 % (v/v) e solução de hipoclorito de sódio a ,2 g/L Um ensaio controle foi realizado com água destilada esterilizada para verificar o efeito do enxágue na redução da contaminação Para a avaliação do efeito das soluções desinfetantes foi realizada a contagem total de aeróbios mesófilos (AM) antes e após a descontaminação dos alimentos Além disso, foi realizada a observação das amostras de alface em microscópio eletrônico de varredura para a avaliação das características topológicas da superfície do alimento As imagens reforçaram os resultados observados nas contagens totais de AM, sendo que todos os procedimentos de desinfecção testados reduziram consideravelmete a contaminação microbiana As soluções de vinagres de maçã e de mel orgânicos foram eficazes na remoção da contaminação presente naturalmente nos alimentos Ambos os tratamentos e a solução de hipoclorito de sódio alcançaram reduções, em média de 2 ciclos log (p < ,5), na contagem total de AM em amostras de tomate cereja e salsinha Para as amostras de alfaces as soluções de vinagres tiveram resultados superiores aos obtidos com hipoclorito de sódio Já as amostras de pepino japonês foram as mais difíceis de desinfetar, e todos os tratamentos de desinfecção testados tiveram resultados semelhantes ao enxágue com água Buscando melhorar a atividade antimicrobiana dos vinagres, foi proposta a mistura destes com o ácido lático Para tanto, foi empregada a metodologia da AOAC 96513 (Association of Official Analytical Chemists) que é preconizada pela legislação brasileira para a avaliação de produtos desinfetantes para hortifrutícolas A ação dessas soluções na desinfecção de alimentos foi avaliada em amostras de tomate cereja, salsinha, alface e pepino japonês artificialmente contaminadas com suspensões de E coli e E faecalis (7 log UFC/mL), como representantes das bactérias Gram-negativas e positivas Sete diferentes soluções de ácidos orgânicos, denominadas A (AL 15 g/L), B (AA glacial 15 g/L), C (AA glacial 15 g/L + AL 1 g/L), D (AA 15 g/L + AL 15 g/L), E (vinagre 15 g/L acidez), F (vinagre 15 g/L acidez + AL 1 g/L) e G (vinagre 15 g/L acidez + AL 15 g/L), e uma solução de hipoclorito de sódio a ,2 g/L, denominada H, foram avaliadas A solução de cloro quando testada em meio de cultura eliminou E coli e E faecalis em menos de 1 minuto, porém no procedimento de desinfecção dos alimentos, apresentou eficiência inferior às soluções de ácidos orgânicos As formulações C e F apresentaram os melhores resultados, pois reduziram a contagem de E coli e E faecalis, em média 4 e 2 log UFC/g, respectivamente (p < ,5) O ensaio checkerboard mostrou que a mistura do ácido acético e lático tem efeito aditivo sobre a inativação das bactérias Os resultados do presente trabalho indicaram que é possível substituir o cloro por soluções de ácidos orgânicos na desinfecção de alimentos, porém a escolha do método de desinfecção deve ser criteriosamente avaliada Procedimentos eficazes para um tipo de alimento podem não alcançar bons resultados em outro tipo de alimento, uma vez que as características da superfície dos vegetais têm importante influência para a atividade dos desinfetantesItem Avaliação de um fermentado acético como desinfetante de alfaces (Lactuca sativa)Souza, Giovanna Cavagnari de; Oliveira, Tereza Cristina Rocha Moreira de [Orientador]; Kottwitz, Luciana Bill Mikito; Yamaguchi, Margarida Masami; Spinosa, Wilma Aparecida [Coorientador]Resumo: A maioria dos protocolos de sanificação de hortaliças utiliza cloro, que apresenta vários efeitos adversos, como liberação de compostos cancerígenos e contaminação do meio ambiente Uma alternativa para substituir o cloro seria o uso do ácido acético, devido à fácil disponibilidade na forma de vinagre e por não apresentar riscos à saúde humana O presente trabalho teve como objetivo avaliar a ação do fermentado acético de álcool com 13% (m/v) de acidez total, expressa em ácido acético (vinagre triplo), para uso na sanificação de alfaces A escolha do fermentado acético de álcool é justificada por este ser um produto de baixo preço e facilmente disponível no mercado brasileiro A concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração bactericida mínima (CBM) para Escherichia coli do fermentado acético triplo 13% (m/v) foi de ,25 e 1,5% de acidez total, respectivamente Amostras de alface artificialmente contaminadas com suspensões de 1, x 16 UFC/mL (6 log UFC/mL) de E coli e amostras de alface com contaminação de origem foram lavadas com água e imersas em solução com 1,5% (m/v) de ácido acético a partir do fermentado acético triplo, por 15 minutos Esse tempo foi eficiente para a redução significativa da contagem de E coli nas amostras artificialmente contaminadas e na contagem de coliformes totais e de E coli nas amostras com contaminação de origem Nenhuma alteração visual das folhas de alface foi observada, indicando que a concentração de 1,5% (m/v) de acidez total pode ser utilizada na sanificação da hortaliça sem prejuízo à sua aparênciaItem Produção de fermentado acético a partir de melaço de sojaMiranda, Lucas Caldeirão Rodrigues; Spinosa, Wilma Aparecida [Orientador]; Nunes, Estela de Oliveira; Castro-Gómez, Raúl Jorge Hernán; Ida, Elza Iouko [Coorientadora]Resumo: O melaço de soja é um coproduto da fabricação do concentrado protéico de soja no qual contém, majoritariamente, açúcares, dos quais a sacarose é o mais abundante Grande parte desde coproduto é utilizado para alimentação animal ou então rejeitado e, no Brasil, poucas indústrias utilizam o melaço de soja para a produção de etanol Este trabalho teve como objetivo avaliar a utilização do melaço de soja para a produção de fermentado acético Foi estudado o rendimento da fermentação alcoólica em diferentes concentrações inicias de melaço de soja (2, 25 e 3ºBrix) conduzidas em condição estática ou sob agitação A máxima produção de etanol foi de 47,56 g/L para a fermentação conduzida sob agitação A partir do fermentado alcoólico de melaço de soja foi produzido o fermentado acético e acompanhado oito ciclos fermentativos (cinco de adaptação e três de produção) A acidez média dos fermentados foi de 5,7 g/L com rendimento em ácido acético (YAA), rendimento em concentração total (YCT) e produtividade média (PAA) de 65,2, 92,76% e ,33 g/L/hItem Produção simultânea de celulose e ácido acético, por bactérias de vinagres, a partir de melaço de sojaGomes, Rodrigo José; Spinosa, Wilma Aparecida [Orientador]; Rosa, Morsyleide de Freitas; Costa, Giselle Aparecida NobreResumo: O melaço de soja é um coproduto industrial, gerado após o processo de obtenção do concentrado proteico a partir do farelo desengordurado Possui mais de 5% de carboidratos, dos quais os principais são a sacarose, a estaquiose e a rafinose Devido à sua alta concentração de açúcares, o melaço pode ser utilizado como um substrato fermentativo, objetivando a obtenção de metabólitos microbianos de interesse, como o ácido acético e a celulose bacteriana, ambos sintetizados por bactérias do ácido acético Estas bactérias compreendem uma variedade de microrganismos que são utilizados na produção de vinagre, devido à elevada capacidade de oxidar o etanol a ácido acético Baseado nisto, este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial de bactérias do ácido acético, isoladas a partir de indústria produtora de vinagres, em sintetizar celulose e ácido acético em meio contendo melaço de soja como fonte de carbono e nitrogênio Foram isoladas cinco linhagens de bactérias capazes de produzir ácido e celulose, identificados por testes bioquímicos Para as linhagens selecionadas, foram determinados os rendimentos quanto à produção de celulose e acidez, na fermentação do melaço de soja A cepa V5 apresentou a maior produção de celulose tanto no meio Hestrin-Schramm (HS), de referência, quanto no melaço de soja Neste meio obteve-se um aumento de quase 3 na síntese do biopolímero, alcançando-se uma produção máxima de 1 g L-1 A acidez máxima obtida foi de 1,9 g 1 mL-1 de ácido acético, o que correspondeu a um rendimento de 92,6% Ao final da fermentação, os monossacarídeos frutose e glicose foram os principais carboidratos consumidos, não havendo consumo dos oligossacarídeos rafinose e estaquiose As membranas de celulose produzidas no meio base de melaço de soja e no meio HS, por cada microrganismo, foram caracterizadas quanto a cristalinidade, termogravimetria, estrutura química, capacidade de retenção de água e taxa de reidratação Houve diferença na taxa de produção e nas características hidrofílicas das membranas tanto entre os microrganismos produtores quanto entre os substratos utilizados, possivelmente por diferenças estruturais da celulose produzida em cada meio e por cada microrganismo Os resultados obtidos demonstram que o melaço de soja pode representar uma interessante alternativa aos meios de cultura convencionais, podendo obter-se maiores rendimentos de produção do que aqueles obtidos no meio padrão para a síntese de celulose