02 - Mestrado - Ciências da Saúde
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Navegando 02 - Mestrado - Ciências da Saúde por Assunto "Adhesions"
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Item Comparação das aderências peritoneais após laparoscopia e laparotomia convencional em modelo experimental de peritonite em ratosParreira, Ricardo Silva; Rodrigues, Marco Aurélio de Freitas [Orientador]; Sperandio, Ides Miriko Sakassegawa; Marchese, Lucio TedescoResumo: Objetivo: Avaliar a quantidade e a qualidade das aderências peritoneais após laparoscopia e laparotomia convencional na vigência de peritonite bacteriana, em um modelo de experimental já descrito Método: Foram utilizados 4 ratos machos, da linhagem Wistar, divididos aleatoriamente em 4 grupos experimentais (n=1/grupo): CoLC (Controle Laparotomia Convencional), CoL5 (Controle Laparoscopia a 5 mmHg), PeLC (Peritonite Laparotomia Convencional) e PeL5 (Peritonite Laparoscopia a 5 mmHg) A peritonite bacteriana foi estimulada pela inoculação de Escherichia coli ATCC 25922 na concentração de 14 UFC/ml, por punção transparietal Após 24 horas, os animais foram submetidos às cirurgias de implante de película de silicone lateral à artéria epigástrica direita, tanto por técnica aberta como laparoscópica No 14° dia pós cirúrgico, os ratos foram submetidos à laparotomia exploradora e avaliação macro e microscópica das aderências A avaliação qualitativa foi realizada, através do escore de Diamond modificado, em que a pontuação é realizada de acordo com a tenacidade, tipo e extensão A tenacidade é a resistência encontrada ao tentar soltar a aderência da película: ausente (), solta parcialmente (1), solta com tração (2) ou com dissecção fina (3) O tipo da adesão é avaliado pelo aspecto da aderência sobre a película: ausente (), fina (1), densa sem vaso (2), densa com vasos pequenos(<5µm) (3) e densa com vasos grandes(5-1µm) (4) A extensão é avaliada pela porcentagem da área da película coberta pela aderência epíplon peritoneal: sem aderência (), menor que 25% (1), entre 25 e 5% (2), entre 5 e 75% (3) e maior que 75% (4) A avaliação quantitativa foi realizada através da microdensidade vascular (MDV), de imagens endoteliais marcadas por anticorpos anti CD-34, pela técnica de imunohistoquímica Resultados: A contagem de leucócitos do grupo com peritonite (23,53 cel/mm3) foi superior ao grupo controle (16,29 cel/mm3)(p=,48) A presença de epíplon aderido na película não apresentou diferença estatisticamente significativa entre os 4 grupos (p=,395) Não houve diferença estatisticamente significativa entre os escores de aderência dos 4 grupos (p=,849; p=,379) A MDV dos grupos CoLC(3,66%±,73), CoL5(3,56%±,49), PeLC(3,4%±,59) e PeL5(3,53%±,4) não apresentou diferença estatisticamente significativa (p=,775) Conclusão: Conclui-se que pelos critérios de avaliação utilizados, a quantidade e qualidade das aderências peritoneais foram iguais tanto na laparotomia convencional quanto na laparoscopia, independentemente de existir peritoniteItem Efeito do plasma rico em plaquetas sobre a aderência abdominal e o estresse oxidativo no implante de telas de polipropileno em coelhosBelebecha, Vanessa; Almeida, Sílvio Henrique Maia de [Orientador]; Rodrigues, Marco Aurélio de Freitas; Verri Junior, Waldiceu Aparecido; Casagrande, Rúbia [Coorientadora]Resumo: Introdução: A tela de polipropileno é usada em uroginecologia e para correção de hérnias, devido sua boa incorporação e acessibilidade, porém pode causar aderências viscerais, erosões e extrusões Telas compostas ou envoltas em substâncias estimuladoras da incorporação são tentativas de diminuir essas complicações, ocasionadas por dificuldades cicatriciais Assim, como o plasma rico em plaquetas (PRP) melhora a cicatrização de feridas e é disponível com baixo custo, propõe-se recobrir as telas de polipropileno com PRP para avaliar a diminuição das aderências e do estresse oxidativo Métodos: Estudo experimental com 27 coelhos adultos New Zealand Implantou-se em um lado da cavidade abdominal telas de polipropileno recobertas com PRP e do outro lado sem PRP Três coelhos serviram de grupo Sham, sacrificados aos 6 dias Após eutanásia com 7,3 e 6 dias, um patologista, desconhecendo os grupos de estudo, avaliou a área do infiltrado celular, como forma de controle de infecção Também avaliou-se a atividade da Mieloperoxidase (medida indireta dos neutrófilos) e atividade da N-acetilglicosaminidase (medida indireta do número de macrófagos); o estresse oxidativo pelo poder antioxidante redutor de ferro e a capacidade em reduzir o radical ABTS (avaliação de antioxidantes inespecíficos), níveis da Glutationa reduzida (antioxidante endógeno específico) e produção de ânion superóxido (radical livre); e o aspecto das aderências (escala de tenacidade e Escala de Diamond) nos grupos com e sem PRP Utilizou-se os testes estatísticos de Wilcoxon, Kruskal-Wallis e ANOVA Resultados: Não houve diferença estatística na avaliação macroscópica das aderências e na área das células inflamatórias, porém houve diminuição dos parâmetros de resposta inflamatória, através de uma diminuição da MPO e da NAG aos 6 dias; do estresse oxidativo, com um aumento dos antioxidantes aos 6 dias, medidos pelo FRAP, ABTS e GSH; e diminuição dos radicais livres (superóxido) com o uso de PRP aos 7 e 6 dias Conclusão: Embora não tenha havido redução significativa no aspecto macroscópico das aderências, o PRP pode ser útil para diminuir a resposta inflamatória, como demonstraram os resultados da MPO e NAG, e na diminuição do estresse oxidativo, aumentando os antioxidantes e reduzindo o radical livre superóxido