02 - Mestrado - Análise do Comportamento
URI Permanente para esta coleção
Navegar
Navegando 02 - Mestrado - Análise do Comportamento por Assunto "Adolescentes"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
Resultados por página
Opções de Ordenação
Item Análise do perfil do adolescente em uma unidade sócioeducativa de internação do ParanáLopes, Geniela; Gallo, Alex Eduardo [Orientador]; Antunes, Maria Cristina; Fornazari, Silvia AparecidaResumo: O envolvimento de adolescentes com os atos infracionais está relacionado ao aumento da violência no Brasil No estado do Paraná, os Centros de Socioeducação são responsáveis pelo acompanhamento desses jovens O presente trabalho teve como objetivo caracterizar o perfil do adolescente interno em uma dessas unidades socioeducativa do Paraná O levantamento de dados foi realizado pela análise das atas e prontuários dos jovens, buscando identificar possíveis fatores de risco para o comportamento infracional, assim como prováveis fatores de proteção para esses comportamentos Para tanto, foram analisados os documentos de 6 4 adolescentes, o que correspondeu à população total da unidade no período de coleta de dados Os resultados mostraram alto grau de reincidência conforme o aumento da idade; baixa frequência escolar; grande parte foi usuária de drogas; a maioria vivia em famílias monoparentais Aqueles que viviam com ambos os pais apresentaram maior frequência escolar, maior escolaridade e, quando consumiam drogas, utilizavam as lícitas Aqueles com maior escolaridade tiveram baixa reincidência e menor uso de drogas O ato infracional mais cometido foi o tráfico, e em segundo lugar, o roubo A maioria não usou arma Os resultados poderão contribuir para um estudo futuro sobre as variáveis que controlam o comportamento dos adolescentes internos na instituição em pesquisa Conhecendo as variáveis que influenciam no comportamento do adolescente interno , pode-se manipular o ambiente de maneira a promover o comportamento adequado do adolescente em Centros de SocioeducaçãoItem Efeitos de um programa de intervenção analítico-comportamental com adolescentes em conflito com a leiCaleiro, Fernanda Mendes; Gallo, Alex Eduardo [Orientador]; Padovani, Ricardo da Costa; Fornazari, Silvia AparecidaResumo: A preocupação com a incidência de atos infracionais envolvendo jovens menores de idade vem aumentando nos últimos anos Um dos possíveis fatores de risco que contribui para que os jovens continuem com a emissão de comportamentos desviantes após atingirem a maior idade pode estar na dificuldade de generalização de comportamentos considerados socialmente adequados após cumprirem medidas socioeducativas Com base nessa constatação, entende-se o autocontrole seria de grande relevância num processo de intervenção na medida em que tem, dentre outras, a função de ensinar o indivíduo a descrever seu próprio comportamento e analisá-lo funcionalmente, aumentando as chances de o indivíduo exercer controle sobre seu próprio responder, possibilitando assim, a tomada de decisão O trabalho visa, portanto, apresentar os resultados de um programa de intervenção analítico-comportamental em respostas de impulsividade aumentando o repertório de autocontrole em adolescentes em conflito com a lei, na tentativa de proporcionar uma tecnologia eficaz na reintegração dessa população Para tanto, foram realizados três estudos O primeiro estudo consiste na fundamentação teórica sobre o comportamento de autocontrole e na descrição dos fatores responsáveis pela prática infracional Os fatores de risco consistem em: evasão escolar e transtornos de aprendizagem precoces, exposição pregressa à violência, ausência ou déficit educacional parental e exclusão social relacionada a atuação das politicas públicas O segundo estudo apresenta uma nova proposta de treino de autocontrole em adolescentes em conflito com a lei, utilizando-se de um conjunto de técnicas analítico-comportamentais como forma de aprimorar as intervenções nos centros de medidas socioeducativas Finalmente, o terceiro estudo apresenta os resultados da aplicação do programa de intervenção desenvolvimento no estudo 2, aplicado em quatro adolescentes em conflito com a lei em um Centro Socioeducativo Os resultados apontam para a redução de comportamentos de impulsividade avaliados a partir dos instrumentos aplicados antes e após a intervençãoItem Estilos parentais e adolescentes em conflito com a lei : investigando relaçõesBastos, Jackeline da Graça; Gallo, Alex Eduardo [Orientador]; Fornazari, Sílvia Aparecida; Gomide, Paula Inez CunhaResumo: De acordo com o Ministério Público, menos de 1% ocorrências registradas são infrações cometidas por adolescentes, porém, o senso comum parece acreditar que o problema da violência urbana é o fato de adolescentes serem inimputáveis Grande parte dos adolescentes brasileiros vive em condições socioeconômicas que não lhes oferece acesso aos direitos que deveriam ser garantidos pela família, pela sociedade e pelo Estado, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) Entendendo a família como primeiro ambiente social de um indivíduo, isto é, como modelo e comunidade verbal, a intervenção com os pais pode ser uma ferramenta eficiente na prevenção e diminuição de reincidência de comportamentos infracionais, se inserida neste contexto A fim de estabelecer uma relação entre os Estilos Parentais e a ocorrência de comportamentos infracionais, este estudo teve uma etapa de revisão de literatura e uma coleta de dados em uma instituição destinada ao cumprimento de medidas socioeducativas, o Centro de Socioeducação I (CENSE I), em Londrina com adolescentes institucionalizados e suas respectivas famílias Participaram deste estudo 1 adolescentes e suas respectivas mães Na coleta de dados foi realizada uma entrevista semi-estruturada com as mães abordando o cotidiano, entre outros aspectos da família, aplicado o Inventário de Estilos Parentais (IEP) com mães e adolescentes e a ficha institucional de cada adolescente Além do histórico familiar, este estudo considerou o contexto socioeconômico no qual as famílias participantes estão inseridas Os dados da entrevista foram categorizados e relacionados aos dados obtidos pela aplicação do IEP Os resultados apontaram que a maior parte das práticas maternas das participantes é negativa, indicando Estilo Parental de Risco ou Regular abaixo da média, os participantes residem em regiões de pouco ou nenhum acesso aos serviços de saúde, educação e assistência social e as famílias são monoparentais, predominantemente maternas O Estilo Parental de Risco ou Regular Abaixo da média reflete as dificuldades presentes no contexto no qual as famílias estão inseridas Portanto, uma intervenção direta com a família que não considere variáveis mais amplas provavelmente não garantiria diminuição nos índices de adolescentes com envolvimento em atividades ilícitas Cabe aos estudos futuros realizar intervenções que se relacionem à rotina da família e as possibilidades oferecidas na comunidadeItem Hábitos de proteção solar de jovens de escola particular de Londrina-PRRosa, Pedro Henrique Cremonez; Gon, Márcia Cristina Caserta [Orientador]; Löhr, Suzane Schmidlin; Gallo, Alex EduardoResumo: Com o levantamento bibliográfico sobre os antecedentes, conceitos e práticas da promoção de saúde, em especial na saúde da pele, lacunas são percebidas quando se trata na adesão a campanhas Sabe-se que o valor reforçador de comportamentos saudáveis vem em longo prazo, fragilizando o desenvolvimento contínuo de práticas politicamente saudáveis Em especial o adolescente, que transita entre um repertório de regras da criança e a criação de auto-regras do adulto, não se apresenta participativo em campanhas devido a falta de especificidade no emprego da linguagem e das representações expostas sobre o assunto abordado Com base nesses dados, foi criado um questionário para levantar os hábitos de adolescentes sobre a proteção da pele à exposição solar, o conhecimento dos mesmo sobre câncer de pele, e os fatores de possível influência nos comportamentos de autoproteção, no caso sendo familiares e amigos Os questionários foram aplicados em uma escola particular de Londrina, em 24 adolescentes entre 1 e 16 anos, de ambos os sexos, com duração de 1 minutos, tendo 14 questões de múltipla escolha, havendo a possibilidade de marcação de mais de uma alternativa em alguns casos O questionário foi estruturado a partir de quatro categorias sendo estas: 1- Conhecimento sobre câncer de pele e suas causas; 2- Comportamentos de proteção ao sol e causas, destacando o uso do protetor solar; 3- Comportamento de familiares; 4- Comportamento de Amigos Os dados foram descritos em porcentagens, permitindo a análise das variáveis de interesse dentro destas quatro categorias Os resultados foram, posteriormente, analisados a partir da perspectiva da Análise do Comportamento Foi visto que o conhecimento sobre o câncer de pele ainda não é sólido entre os entrevistados Isto, possivelmente, reflete no fato de que os jovens, mesmo relatando se protegerem do sol, emitem comportamentos de risco à pele Uma das principais causas seria o custo de resposta envolvido no ato de aplicação do protetor e as que as consequências aversivas da não proteção sejam de longo prazo, não sensibilizando, portanto, comportamento de autocuidado Pais e pares são importantes para consolidar hábitos de proteção solar em jovens, assim como programas de informação direcionados e personalizados a este público, bem como discussão sobre o tema em sala de aula