02 - Mestrado - Educação
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Navegando 02 - Mestrado - Educação por Assunto "Administração"
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Item Autonomia e gestão na educação superior pública : um estudo do Conselho Universitário (C.U.) da Universidade Estadual de LondrinaCosta, Rafaela Aparecida Rodrigues; Fernandes, Tania da Costa [Orientador]; Ruiz, Maria José Ferreira; Militão, Silvio César NunesResumo: Sob o viés das Políticas Educacionais e à luz do método Materialista Histórico-dialético, esta pesquisa busca compreender a questão da autonomia universitária na gestão da universidade pública Resultante de estudos desenvolvidos no Grupo de Pesquisa, CNPQ, Políticas Públicas, Currículo, Gestão e Sociedade; no Programa de Estudos Complementares em Currículo e Gestão da Educação – PROEGE; e na linha 1, núcleo de políticas educacionais, do Programa de Pós-Graduação em Educação da UEL, as inquietações que permeiam esta discussão são: A autonomia universitária, especificada na legislação, concilia-se com a práxis gestora cotidiana executada na universidade pública? Em que medida os representantes do Conselho Universitário da Universidade Estadual de Londrina vivenciam em suas práticas uma forma de garantir a gestão autônoma? De que modo, as ideologias inerentes ao modelo de Estado neoliberal interferem na realização de uma autonomia plena na universidade pública? Para isso, estabelecemos como objetivo geral: analisar e problematizar a questão da autonomia na gestão da educação superior, em particular no conselho universitário (CU) da UEL, em tempos de aprofundamento do conservadorismo e ingerência do Estado na universidade pública Os objetivos específicos são: 1) Definir a autonomia universitária e apresenta-la a partir de sua contextualização histórica, na legislação educacional nacional, estadual e institucional, bem como a partir de suas dimensões didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial; 2) Definir o Estado, identificando e analisando seus princípios de gestão relativos à Universidade Pública (na legislação e nas ações/práticas gestoras); e 3) Revelar de que forma a autonomia universitária é (ou não) vivenciada, pelos representantes do Conselho Universitário (CU) da Universidade Estadual de Londrina, considerando a relevância deste órgão para a manutenção do tripé educacional ensino, pesquisa e extensão No que tange aos seus aspectos teóricos metodológicos, pautou-se num estudo bibliográfico e documental, de cunho qualitativo, abrangendo uma investigação de campo a partir de entrevistas semi-estruturadas Em meio ao embasamento teórico e a voz de sete membros do Conselho Universitário da UEL, percebemos que apesar da autonomia universitária apresentar-se em nossa Constituição Federal e em demasiadas outras legislações, na prática ela não é efetivada plenamente, tanto pela carência de autonomia administrativa, como de gestão financeira Considerou-se que a autonomia ao invés de garantir que a universidade pública e gratuíta atinja com destreza seu tripé educacional pautados no ensino, pesquisa e extensão, ela acaba por acompanhar os princípios neoliberais de nossa sociedade capitalista, que conduz as IES pública e estatal para uma proposta empresarial e privatistaItem Gestão universitária : um estudo sobre o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da Universidade Estadual de LondrinaHoriye, Thaís Andrade; Fernandes, Tania da Costa [Orientador]; Czernisz, Eliane Cleide da Silva; Moreira, Jani Alves da SilvaResumo: Esta pesquisa se desenvolveu a partir de preocupações com o momento de precarização que a universidade passa neste tempo histórico, vinculada aos estudos realizados no Programa de Estudos Complementares em Currículo e Gestão da Educação (PROEGE) e ao Grupo de Pesquisa, CNPQ, Políticas Públicas, Currículo, Gestão e Sociedade da Universidade Estadual de Londrina (UEL), teve como objeto de estudo a análise da gestão universitária Considerando que as instâncias gestoras das instituições são espaços privilegiados para a tomada de decisão e encaminhamentos destes procedimentos, e que isso implica ideologias distintas, questionamos: em que modelo de Gestão Universitária está pautada a UEL? Como objetivo, pretendemos identificar, de modo mais específico, em que modelo de gestão estão pautadas as práticas gestoras do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) Utilizamos como método de pesquisa o materialismo histórico dialético Trata-se de um estudo qualitativo e, inicialmente, foi realizado um levantamento bibliográfico sobre a temática da gestão e, posteriormente, uma análise em documentos legais que subsidiam a educação no país e naqueles que orientam a organização da universidade, a fim de identificar em quais modelos de gestão estes documentos estão amparados Na sequência, identificamos também em quais modelos de práticas administrativas e organizacionais se pauta a práxis gestora da UEL Para isso, procedemos a uma pesquisa de campo, utilizando os seguintes instrumentos: observação de reuniões no CEPE-UEL, análise de suas atas e entrevistas semiestruturadas com representantes deste órgão Por fim, foram analisados os resultados encontrados, com o intuito de identificar aproximações e distanciamentos entre o que é estabelecido legalmente e o que foi revelado nas representações dos entrevistados, bem como as contradições e, ainda, as potencialidades e fragilidades desta gestão Como conclusão da pesquisa, constatamos que a UEL adota um sistema de organização colegiada, favorecendo espaços de discussão e deliberação coletiva, característica do modelo de gestão democrática, estando assim, em conformidade com os princípios declarados nos documentos nacionais de orientação para gestão Também identificamos que persistem alguns elementos da gestão gerencial, que merecem ser revistos para que se possa efetivar uma democracia plena na gestão universitária da UEL