CCS - CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
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Navegando CCS - CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE por Assunto "Accidental falls"
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Item Percepção do medo de cair em pessoas idosas não institucionalizadasSilva, Carolina Kruleske da; Trelha, Celita Salmaso [Orientador]; Fujisawa, Dirce Shizuko; Teixeira, Denilson de CastroResumo: Introdução: O medo de cair nas pessoas idosas tem se destacado por sua relevância clínica Compreender a percepção da pessoa idosa em relação ao medo de cair por meio da associação de métodos quantitativos e qualitativos de pesquisa pode ser útil na construção de conhecimentos neste campo Objetivo: Verificar a prevalência do medo de cair em pessoas idosas não institucionalizadas e analisar sua percepção quanto ao medo e ao risco de quedas, considerando diferentes grupos Tipo de estudo: Estudo transversal analítico, quali-quantitativo Método: Cento e trinta e oito pessoas idosas, não institucionalizadas, de ambos os gêneros, participaram da primeira fase do estudo, foram avaliadas por meio Falls Efficacy Scale – International (FES-I) e responderam questões de caracterização da amostra, incluindo histórico de quedas e autopercepção da saúde A partir destes resultados, nove idosos foram selecionados para a segunda fase do estudo e participaram da entrevista semiestruturada abordando o histórico de quedas, presença de medo ou percepção do risco de cair em atividades funcionais e de vida diária, sendo os dados apresentados de forma simultânea Resultados: Quase 9% dos participantes relataram medo de cair em ao menos um item da FES-I, sendo observadas diferenças estatisticamente significantes na pontuação da escala em relação ao histórico de quedas (P=,4); autopercepção da saúde (P<,1); prática de atividade física regular (P=,5) e faixa etária (P=,4) Os itens “andando em superfície escorregadia”, “caminhando em superfície irregular” e “subindo ou descendo escadas” foram citados com maior frequência, indicando a preocupação dos participantes em cair durante a realização de atividades que envolvem mobilidade, associada a condições extrínsecas desfavoráveis As entrevistas apontaram situações que refletem a percepção das pessoas idosas quanto ao risco de quedas, incluindo fatores intrínsecos e ambientais Justificativas para alta pontuação em itens específicos da FES-I surgiram como experiências pessoais de quedas e reconhecimento dos fatores de risco No entanto, ressalta-se o fato de que pessoas com baixas pontuações na escala apresentaram relatos de maior exposição a situações de risco, independente do histórico de quedas Conclusões: Foi identificada elevada prevalência do medo de cair em pessoas idosas não institucionalizadas, sendo influenciada por diferentes variáveis, incluindo a autopercepção da saúde, histórico de quedas e prática de atividade física regular A análise dos relatos obtidos por meio da entrevista semiestruturada mostrou diferenças relacionadas ao medo de cair, que incluíram desde a restrição de atividades, até a exposição ao risco de quedas e acidentesItem Tradução, adaptação transcultural e avaliação das propriedades psicométricas do Falls Risk Awareness Questionnaire (FRAQ) : FRAQ-BrasilLopes, Anália Rosário; Trelha, Celita Salmaso [Orientador]; Fernandes, Karen Barros Parron; Dellaroza, Mara Solange GomesResumo: Contextualização: O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial Entretanto, a população brasileira de idosos vem aumentando em ritmo mais acelerado do que nos países desenvolvidos Nesse contexto, as quedas e as consequentes lesões resultantes constituem problema de saúde pública e de grande impacto social, não somente devido às altas prevalências a cada ano, mas também à morbidade e mortalidade daí advindas Objetivos: Traduzir e adaptar culturalmente o instrumento canadense Falls Risk Awareness Questionnaire (FRAQ) para a população idosa brasileira, além de avaliar as propriedades psicométricas deste instrumento Método: Foram utilizadas as diretrizes internacionais de Beaton e colaboradores, as quais incluem: tradução, retrotradução, revisão pelo comitê de especialistas, pré-teste e avaliação dos documentos pelos autores Em seguida, o questionário na versão final em português foi aplicado a 12 idosos a fim de se avaliar as propriedades de medida Os participantes foram entrevistados duas vezes na primeira avaliação (examinador 1 e 2 com intervalo de tempo de 3 a 6 minutos) e, novamente, entre 2 a 7 dias pelo examinador 1 A consistência interna foi estimada pelo coeficiente alfa de Cronbach Para avaliar a confiabilidade intra e interavaliadores utilizou-se o coeficiente Kappa para as variáveis categóricas, já para as variáveis numéricas utilizou-se o coeficiente de correlação intraclasse (modelo 2-way mixed) e seus respectivos intervalos de confiança de 95% e o teste de concordância de Bland e Altman que permite visualizar a diferença média entre as medidas e os limites extremos de concordância Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Londrina (9/212) Resultados: Após todo o processo de tradução e adaptação, modificações e ajustes foram realizados e a versão brasileira do FRAQ foi adquirida mantendo-se a equivalência semântica, idiomática, cultural e conceitual A consistência interna foi de a = ,95, já na confiabilidade intra-examinador obteve-se coeficiente de correlação intraclasse excelente (CCI-3,1) = ,91(IC95%: ,84 – ,94) e Kappa de ,89 demostrando muito boa concordância O Bland e Altman, por meio da diferença da média teve um viés = -,52 com os limites de concordância superior = 1,89 e inferior = -2,95, também demonstrando boa concordância Quanto à confiabilidade interexaminador obteve-se CCI = ,78(IC95%: ,69 – ,84), Kappa = ,76 e viés = ,12 (LCS = 4,4; LCI = -3,8) Conclusão: A tradução e adaptação transcultural do FRAQ para a população idosa brasileira foi realizada com sucesso O instrumento demonstrou excelente confiabilidade e consistência interna, tornando-se útil para avaliar a percepção do risco de queda entre os idosos brasileiros, assim como possibilitar comparações entre populações de idosos de diferentes países