Percepção do medo de cair em pessoas idosas não institucionalizadas

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Resumo: Introdução: O medo de cair nas pessoas idosas tem se destacado por sua relevância clínica Compreender a percepção da pessoa idosa em relação ao medo de cair por meio da associação de métodos quantitativos e qualitativos de pesquisa pode ser útil na construção de conhecimentos neste campo Objetivo: Verificar a prevalência do medo de cair em pessoas idosas não institucionalizadas e analisar sua percepção quanto ao medo e ao risco de quedas, considerando diferentes grupos Tipo de estudo: Estudo transversal analítico, quali-quantitativo Método: Cento e trinta e oito pessoas idosas, não institucionalizadas, de ambos os gêneros, participaram da primeira fase do estudo, foram avaliadas por meio Falls Efficacy Scale – International (FES-I) e responderam questões de caracterização da amostra, incluindo histórico de quedas e autopercepção da saúde A partir destes resultados, nove idosos foram selecionados para a segunda fase do estudo e participaram da entrevista semiestruturada abordando o histórico de quedas, presença de medo ou percepção do risco de cair em atividades funcionais e de vida diária, sendo os dados apresentados de forma simultânea Resultados: Quase 9% dos participantes relataram medo de cair em ao menos um item da FES-I, sendo observadas diferenças estatisticamente significantes na pontuação da escala em relação ao histórico de quedas (P=,4); autopercepção da saúde (P<,1); prática de atividade física regular (P=,5) e faixa etária (P=,4) Os itens “andando em superfície escorregadia”, “caminhando em superfície irregular” e “subindo ou descendo escadas” foram citados com maior frequência, indicando a preocupação dos participantes em cair durante a realização de atividades que envolvem mobilidade, associada a condições extrínsecas desfavoráveis As entrevistas apontaram situações que refletem a percepção das pessoas idosas quanto ao risco de quedas, incluindo fatores intrínsecos e ambientais Justificativas para alta pontuação em itens específicos da FES-I surgiram como experiências pessoais de quedas e reconhecimento dos fatores de risco No entanto, ressalta-se o fato de que pessoas com baixas pontuações na escala apresentaram relatos de maior exposição a situações de risco, independente do histórico de quedas Conclusões: Foi identificada elevada prevalência do medo de cair em pessoas idosas não institucionalizadas, sendo influenciada por diferentes variáveis, incluindo a autopercepção da saúde, histórico de quedas e prática de atividade física regular A análise dos relatos obtidos por meio da entrevista semiestruturada mostrou diferenças relacionadas ao medo de cair, que incluíram desde a restrição de atividades, até a exposição ao risco de quedas e acidentes

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Palavras-chave

Fisioterapia para idosos, Idosos, Saúde e higiene, Idosos, Percepção do risco, Accidental falls, Risk perception, Geriatric physical therapy, Aged

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