CESA - CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS
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Navegando CESA - CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS por Autor "Alexopoulos, Joanna Georgios"
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Item Distribuição de riqueza e restrição de crédito em um modelo bissetorialPerdigão, Claudia; Sugahara, Renato Nozaki [Orientador]; Araújo, Ricardo Silva Azevedo; Alexopoulos, Joanna GeorgiosResumo: A desigualdade de riqueza é identificada com um dos fatores de importância sobre a dinâmica econômica, com sua relevância potencializada pela observação de imperfeições de mercado Considerando tal relação, o presente trabalho de Dissertação avaliou a influência da associação entre desigualdade de riqueza e restrição de crédito sobre a dinâmica econômica, sendo considerada uma estrutura bissetorial em que um setor responde pela produção de bens básicos e o outro pela produção de bens industrializados O modelo permitiu constatar a significância da concentração de riqueza e da participação de cada classe social sobre a determinação do equilíbrio de curto e longo prazo, destacando que a elevada concentração de riqueza associada a baixa participação da classe média conduz a economia a uma configura de curto prazo com capital total abaixo do montante potencial, assim como o produto per capital Por outro lado, o salário resultante da interação entre oferta e demanda por trabalho alcança seu valor mais alto, o que favorece os agentes pertencente a classe média e elevada a desigualdade entre os trabalhadores qualificados e não qualificados Por meio das simulações computacionais constatou-se que uma economia, cuja configuração inicial exibe elevada concentração de riqueza, pode apresentar trajetória cíclica, oscilando ao redor do estado estacionárioItem A generalizing Kaldor neo-Pasinetti model with political orientation and considering an open economyOliveira, João Gabriel de Araujo; Sugahara, Renato Nozaki [Orientador]; Alexopoulos, Joanna Georgios; Araújo, Ricardo Silva Azevedo; Teixeira, Joanilio Rodolpho [Coorientador]Resumo: A presente Dissertação trata das atividades governamentais e do mercado financeiro no modelo Kaldor neo-Pasinetti No começo, para consolidar o conhecimento do leitor com respeito ao tema é apresentado uma linha histórica com respeito as atividades governamentais nesta teoria de crescimento econômico de longo-prazo É muito claro que no passado, todas as extensões deste modelo consideraram esta classe exógena em ambos os casos, política fiscal e monetária, entretanto, a natureza essencial da “Equação de Cambridge” é mantida O modelo de Kaldor (1966) de crescimento e distribuição de renda não considerou governo no seu artigo, mas introduziu a ideia de mercado financeiro Para gerar uma nova extensão, Charles (27) publicou um artigo sobre as implicações negativas na distribuição de renda quando o governo expande o consumo em favor das famílias por meio de políticas orientadas Assim, ele comete alguns erros matemáticos, que são corrigidos na sessão 2 deste trabalho Depois disso, é mostrado aqui, quais são as implicações de políticas econômicas orientadas na distribuição de renda para ambas as classes (firmas e trabalhadores) Deste modo, é formulada uma nova extensão provando que as escolhas políticas, para ambos os casos, com e sem economia aberta, não afetam a natureza essencial do resultado da dinâmica de equilíbrio Kaldor neo-Pasinetti e da “Equação de Cambridge” Conexões com a teoria neo-Kaleckiana ou pós-Kaleckiana (wage-leg and export-led growth) são estabelecidas Em seguida, é aplicado o Teorema de Olech que garante o equilíbrio estável em ambos os casosItem Introdução do sistema de seguridade social a lá Pay-as-you-go ao modelo intergeracional de ciclo de vidaVieira, Beatriz Estulano; Sugahara, Renato Nozaki [Orientador]; Alexopoulos, Joanna Georgios; Araújo, Ricardo Silva AzevedoResumo: O objetivo central deste trabalho é entender os efeitos do sistema de seguridade social a lá “pay-as-you-go” (PAYG) expandindo o modelo de Baranzini (1991, CAP 6) O trabalho foi dividido em três capítulos independentes, interligados entre si O capítulo 1 estende o modelo proposto, acrescentando a hipótese de mercados imperfeito, crescimento populacional, tentando responder ao debate atual sobre as alterações na composição da pirâmide etária, diferentes taxas de preferência intertemporal, e governo balanceado Para a solução do modelo, aplicou-se o “Princípio do Máximo” para encontrar o consumo e estoque de capital para cada classe no ótimo, em cada período As principais conclusões observam que o sistema PAYG impacta no consumo dos agentes, assim como, a taxa de crescimento populacional O segundo capítulo expande o primeiro, removendo a hipótese de diferentes taxas de preferência intertemporal, e acrescentando o cálculo do benefício de seguridade social A metodologia utilizada aqui é a de otimização, assim, foi recalculado o ótimo do consumo, além de fazer a agregação do consumo, poupança e estoque de capital de cada classe Concluiu-se que o PAYG impacta no consumo e no estoque de capital de ambas as classes Por fim, no capítulo 3 foi realizada uma simulação numérica em um modelo de gerações sobrepostas (MGS), concluindo que o PAYG aumentará o consumo e o bem-estar dos trabalhadores, no entanto, a contribuição social apresenta um ponto máximo Todo esse estudo buscou contribuir com a literaturaItem O dinheiro e as eleições: um estudo econométrico de 2010 a 2022(2023-12-07) Silva, Matheus Moreira Dias da; Alexopoulos, Joanna Georgios; Esteves, Emerson Guzzi Zuan; Bego, Marcelo da SilvaComo maior meio de efetivação da soberania popular, o processo eleitoral deve ser dotado de igualdade e imunidade à fatores coercitivos como o abuso de poder econômico. Historicamente, a interferência do dinheiro nas eleições gera distorções e tem grande influência no resultado do pleito eleitoral. Em 2015, os esforços de juristas e legisladores que intentam construir um cenário eleitoral mais democrático são consagrados pela promulgação da Lei 13.165, que implementou restrições de financiamento privado e determinou um teto de gastos em campanhas eleitorais. Desse modo, o objetivo central desse estudo é avaliar o impacto do financiamento de campanha no resultado das eleições para governo, senado e presidência, nos cenários anteriores e posteriores às mudanças institucionais de 2015 no Brasil. Utilizando dois modelos de determinação de votos, através de ajustes realizados por Mínimos Quadrados Ordinários e Mínimos Quadrados de Dois Estágios, sob a proposta de correção de endogeneidade, os resultados sugerem um cenário ambíguo: ainda que sejam percebidas evidências de redução de volume de financiamento por candidatura, entretanto, a vantagem financeira mostrou maior vantagem na proporção de votos nas eleições posteriores. É notado, portanto, um aumento dos retornos marginais do gasto. Há ainda a certificação de dinâmicas eleitorais mais complexas e a exaltação das ações de coalisão partidária como estratégias determinantes ao resultado eleitoralItem Os impactos da taxa de juros sobre a inflação no Brasil : uma análise por classes de renda, 2006 a 2024(2024-04-30) Cortapasso, João Paulo; Caldarelli, Carlos Eduardo; Alexopoulos, Joanna Georgios; Sbardelatti, Eliane Araujo; Sbardellati, Eliane Cristina de AraujoO objetivo do estudo é analisar os efeitos dos choques na taxa de juros sobre a inflação brasileira segundo as diferentes classes de renda, no período de 2006 a 2024, com foco no Regime de Metas de Inflação e sua política monetária de controle da taxa de juros. A análise foi feita com dados mensais que abrange o período de julho de 2006 a fevereiro de 2024. No primeiro momento é exposta a literatura referente aos regimes monetários, destacando os principais fatores que contribuíram para o surgimento do regime de metas de inflação e sua comparação em relação aos demais regimes. Após, é apresentada a literatura econômica em relação ao regime no cenário brasileiro, discorrendo sobre a excessiva manipulação da taxa de juros e sobre os canais de transmissão da política monetária. Seguidamente, propôs-se a utilização de um modelo de Autorregressão Vetorial (VAR) para estimação da relação entre IPCA por faixa de renda e taxa de juros SELIC. A metodologia VAR permite a utilização das funções impulso-resposta que mostra o comportamento das variáveis utilizadas em resposta aos choques individuais das variáveis independentes. Os resultados indicam que o IPCA por faixa de renda em rendas mais baixas é inelástico às variações da taxa SELIC, apresentando maior sensibilidade somente em faixas de renda mais alta.