02 - Mestrado - Biotecnologia
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Navegando 02 - Mestrado - Biotecnologia por Autor "Barcellos, Fernando Gomes"
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Item Análise filogenética, com base no gene ribossomal 16S, de 54 estirpes elite de rizóbios utilizadas em inoculantes comerciais brasileirosBinde, Daisy Rickli; Hungria, Mariangela [Orientador]; Barcellos, Fernando Gomes; Andrade, Diva de SouzaResumo: Entre as bactérias fixadoras de nitrogênio (N2), os rizóbios, em simbiose com leguminosas, estão entre as mais importantes para a agricultura, contudo, a seleção, identificação e manutenção de estirpes elite simbiontes de cada hospedeira em coleções de culturas são etapas críticas para a maximização do processo de fixação biológica do N2 Um problema atual nas coleções de culturas reside nas profundas alterações que ocorreram na taxonomia dos procariotos, incluindo as bactérias fixadoras de N2, como resultado do uso de métodos moleculares, com ênfase na análise dos genes ribossomais, no caso de bactérias, o 16S rRNA Neste estudo, foram determinadas as seqüências de nucleotídeos do gene 16S rRNA de 54 estirpes elite da “Coleção de Culturas de Rizóbios (SEMIA)” da FEPAGRO, que são recomendadas oficialmente, no Brasil, para a produção de inoculantes para 47 leguminosas O objetivo principal do trabalho foi o de obter uma melhor compreensão das relações filogenéticas entre essas 54 estirpes de rizóbios Seis principais grupos filogenéticos foram definidos entre as bactérias estudadas: Bradyrhizobium, Rhizobium, Sinorhizobium (=Ensifer), Mesorhizobium, Methylobacterium e Burkholderia Das 54 estirpes, a análise do gene 16S rRNA resultou na reclassificação de 18 delas, em relação à classificação prévia, com base nas propriedades morfo-fisiológicas in vitro e de especificidade hospedeira Houve fortes indicações, ainda, de 12 novas espécies de rizóbios A grande diversidade observada neste estudo salienta que os solos localizados nos trópicos são um reservatório importante de genes de fixação de N2, que ainda precisa ser melhor estudado e exploradoItem Análise polifásica aplicada à taxonomia e filogenia de rizóbios microssimbiontes do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.)Dall'Agnol, Rebeca Fuzinatto; Hungria, Mariangela [Orientador]; Biagro, Pamela Menna Pereira Pavanelli; Barcellos, Fernando GomesResumo: Solos agrícolas submetidos a práticas de manejo intensivo e inadequado são prejudicados física, química e biologicamente, levando ao esgotamento de nutrientes e perda de atividade biológica, tornando-os ineficazes para o cultivo Sabe-se que bactérias conhecidas como rizóbios podem fixar o N2 atmosférico, suprindo total ou parcialmente as necessidades em nitrogênio de plantas, especialmente da família Leguminosae (=Fabaceae) Desta maneira, a caracterização molecular e filogenética de rizóbios nativos de solos brasileiros é importante para estudos futuros, visando aumentar a produtividade agrícola sem agredir o meio ambiente Atualmente, a filogenia do gene ribossomal 16S rRNA representa a base para estudos taxonômicos de procariotos, mas a alta conservação do mesmo dificulta a identificação e a classificação taxonômica de espécies estritamente relacionadas Além disso, a ocorrência de transferência horizontal e recombinação genética pode comprometer a análise Assim, o emprego da metodologia de MLSA (Multilocus Sequencing Analysis) tem conferido maior confiabilidade a estudos taxonômicos e de filogenia Tal metodologia consiste em uma análise concatenada de três a cinco genes do metabolismo basal de bactérias (genes housekeeping), os quais permitem a discriminação de espécies bastante próximas, mas que são conservados o suficiente para estabelecer relações filogenéticas O objetivo deste trabalho foi caracterizar a diversidade taxonômica e filogenética de estirpes de Rhizobium simbiontes do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L) Foram realizados dois estudos, ambos contendo estirpes atualmente classificadas como Rhizobium tropici, as quais foram submetidas a uma análise polifásica envolvendo caracterização morfofisiológica (aspectos da colônia, utilização de fontes de carbono e tolerância a antibióticos), genética (BOX-PCR) e filogenética (MLSA) No primeiro estudo, os resultados foram congruentes em todas as análises, onde as cinco estirpes apresentaram características que as distinguiram das demais espécies de Rhizobium utilizadas como referência Nos resultados de BOX-PCR e MLSA, as mesmas formaram clusters separados das demais espécies do gênero, reforçando a hipótese de que podem representar uma nova espécie de Rhizobium No segundo estudo, as estirpes apresentaram perfis morfofisiológicos e genéticos pouco similares entre si, e os resultados de MLSA agruparam-nas com diferentes estirpes de referência, apontando diversidade entre as mesmas Em ambos os estudos a metodologia de MLSA mostrou-se bastante eficiente na definição da posição filogenética das estirpes e forneceu suporte para estudos futuros A aplicação da análise polifásica foi bastante promissora em ambos os estudos, especialmente no primeiro, onde confirmou os dados obtidos com MLSA e indicou as estirpes como fortes candidatas a novas espéciesItem Isolamento e identificação de Aspergillus seção Nigri, potencial de produção de micotoxinas e lipases em alhos comercializados no BrasilVanzela, Dayane Oscarina Aparecida; Sartori, Daniele [Orientador]; Barcellos, Fernando Gomes; Rezende, Maria InêsResumo: O alho (Allium sativum L) pode ser considerado fator de risco para a saúde por apresentar infecção fúngica durante o armazenamento Há predominância do gênero Aspergillus, podendo algumas espécies ser produtoras de ocratoxinas e fumonisinas Entretanto, algumas espécies de Aspergillus apresentam aplicabilidade na indústria biotecnológica, quanto à produção de enzimas hidrolíticas Este estudo objetivou analisar a incidência de fungos, isolar e identificar Aspergillus seção Nigri de 36 amostras de alhos adquiridas comercialmente em estados brasileiros Os fungos foram identificados morfologicamente, sendo encontrados principalmente os gêneros Aspergillus 5,3 %, Penicillium 34,7 % e Fusarium 11 % Um total de 6 isolados identificados como Aspergillus seção Nigri foram selecionados para identificação molecular da espécie e análise do potencial de produção de ocratoxina A (OTA) e fumonisina B2 (FB2) Isolados que não apresentaram genótipo de produção de OTA e FB2 foram avaliados quanto ao potencial de produção de lipases A análise de variabilidade genética dos 6 isolados, demonstrou não haver correlação com a origem geográfica, no entanto, houve a formação de 4 grupos e um subgrupo Representantes de cada grupo foram identificados como Aspergillus niger (subgrupo IA), Aspergillus welwitschiae (grupos I, II e III) e Aspergillus luchuensis (grupo IV) Os resultados apontaram que 98,3 % dos isolados encontrados no alho são das espécies A niger/A welwitschiae (26,6 % A niger e 71,7 % A welwitschiae) e 1,7 % A luchuensis Quanto ao potencial de produção de micotoxinas, nenhuma linhagem apresentou genótipo para produção de OTA, enquanto que 5 % das espécies Aniger/Awelwitschiae apresentaram genótipo para produção de FB2, desse total, 56 % da espécie A welwitschiae As linhagens que não apresentaram genótipo para produção de OTA e FB2 (1 linhagem A niger e 24 linhagens A welwitschiae) foram avaliadas quanto ao potencial de produção de lipases em temperaturas de 25 oC a 42 oC e escala de pH, de 5,5 a 9, Das 25 linhagens avaliadas, 3 (UEL As 214, UEL As 482 e UEL As 15262) apresentaram os maiores índices enzimáticos (IE) A linhagem A welwitschiae UEL As 15262 apresentou maior potencial de produção de lipases extracelulares (IE 6,93±,11 em pH 9, a 4 oC), seguida por A welwitschiae UEL As 214 (IE 5,75±,12; pH 9, a 42 oC) e A niger UEL As 482 (IE 3,31±,27; pH 8, a 42 oC) Este é o primeiro relato da incidência de Aspergillus seção Nigri em alhos comercializados no Brasil e proporcionou selecionar linhagens com potencial de produção lipases extracelulares para avaliações futuras