02 - Mestrado - Biotecnologia
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Navegando 02 - Mestrado - Biotecnologia por Autor "Andrade, Milena Martins"
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Item Casca de arroz para produção de lacase por Pleurotus ostreatus em fermentação em estado sólidoSantos, Leonardo Guerreiro Borges dos; Ribeiro, Mara Lúcia Luiz [Orientador]; Vasconcelos, Ana Flora Dalberto; Andrade, Milena Martins; Rezende, Maria Inês [Coorientadora]Resumo: O Brasil é o nono produtor mundial de arroz, gerando subprodutos como a casca de arroz (CA), que tem composição lignocelulósica com potencial de aproveitamento em processos fermentativos O Pleurotus ostreatus (PLO) é um basidiomiceto ligninolítico Este estudo avaliou a produção de lacase de PLO em CA, sob fermentação em estado sólido (FES) Para avaliação do efeito do substrato na produção de lacase foram realizados cultivos com 1,5 g dos substratos: Farinha integral de soja (FIS); farelo de soja (FS); okara (OK); casca de soja (CS); casca de arroz (CA) e as misturas: SI+CA; FS+CA, OK+CA e CS+CA umedecidos com 7 mL de Meio Vogel Mínimo (MMV) A casca de arroz foi selecionada e para avaliar o efeito da suplementação da solução umedecedora, foi adicionado ao MMV 1% de glicose, 1% de glicose + 4% de extrato de levedura (YE) ou 1% de glicose + 4% de YE e CuSO4 15µM Avaliou-se a produção de lacase em FES contendo 3,75 g de casca de arroz com 11,5 mL de MMV suplementado O efeito do tempo de cultivo também foi avaliado com interrupções em 2, 4, 6, 8, 1 14, 2 e 28 dias Para otimizar a produção da lacase, utilizando suplementação no MMV, foi utilizado um planejamento experimental estatístico Box-Behnken 33 com variáveis glicose, YE e CuSO4 O inóculo utilizado foi esferas de 6 mm, retiradas de placas de Petri (meio BDA 39 g L-1) contendo as hifas e transferidas para os substratos umedecidos Para interrupção utilizou-se a adição de água destilada 1 mL, ou 2 mL, quando em maior escala; o conteúdo foi homogeneizado e centrifugado em 955 xg por 1 minutos em 4±2 ºC O sobrenadante foi utilizado para determinações analíticas A enzima foi caracterizada segundo valores de pH e temperatura de atividade ótimos, utilizando delineamento composto central rotacional 22 com triplicata no ponto central e pontos axiais Foi avaliada a estabilidade térmica em 3º, 5º e 7º C, Km e velocidade máxima para o substrato 2,6-Dimetoxifenol (DMP) A casca de arroz foi o melhor substrato A melhor combinação de suplementação foi glicose, YE, e CuSO4; 2 dias de incubação foi melhor tempo de incubação, produzindo 1 U mL-1 Na otimização estatística da solução umedecedora todos as variáveis e interações foram significativas na produção (p<,5), exceto a interação entre glicose e CuSO4 Em relação a caraterização a temperatura e termos lineares de pH demonstraram-se significativos (p<,5); sendo temperatura ótima em 55º C e pH de 5,5 O valor de Km ao substrato DMP foi de 2,71 mM e velocidade máxima de 12,64 U mL-1 por minuto em pH 5,5 em 55º C A suplementação evidenciou a influência na produção de lacase, sendo o PLO cultivado em casca de arroz suplementada um potencial produtor desta enzimaItem Farelo de soja como substrato para a produção de proteases por Bacillus amyloliquefaciens MO.04bRamos, André Santos Ferreira Tavares; Rezende, Maria Inês [Orientador]; Rocha, Cristiane Baldo da; Andrade, Milena MartinsResumo: O Brasil é o segundo maior produtor mundial de grãos de soja com um total de 16 milhões de toneladas produzidas na safra de 216 O farelo de soja é um subproduto da extração do óleo de soja com cerca de 3,9 milhões de toneladas produzidas, constituindo 3 % da produção total Devido à presença de 47 % de proteínas e 14 % de carboidratos, o farelo de soja é um material com grande potencial para ser utilizado como substrato em processos fermentativos O gênero Bacillus é um reconhecido produtor de enzimas proteolíticas que são utilizadas em larga escala industrial, no processamento de carnes, confecção de queijos e produção de detergentes entre outras aplicações O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de proteases utilizando farelo de soja como principal substrato em fermentação submersa Os cultivos foram desenvolvidos em Erlenmeyers de 5 mL contendo 1 mL de meio de sais minerais KH2PO4 3 g/L, K2HPO4 7 g/L , MgSO47H2O ,2 g/L, (NH4)2SO4 1 g/L acrescidos de glucose 1 g/L Diferentes concentrações de farelo de soja ,2; ,4; ,8; 1,6; 2, e 4, % (m/v) foram testadas para a produção de proteases na presença e na ausência de extrato de levedura (EL) 1 g/L Após se obter o valor de concentração de farelo de soja em que a atividade era maior foi feita uma otimização tendo como valores centrais glucose 1 g%, EL ,7g% e farelo de soja 2g% Os frascos foram inoculados com 2 µL de suspensão de células e incubados a 37 ± 2 °C, 18 rpm por 24 horas A interrupção dos cultivos foi feita por centrifugação, 15 min a 35 x g O sobrenadante foi denominado extrato livre de células (ELC) que foi dialisado contra água destilada por 36 h, e então, utilizado para a determinação da atividade proteolítica A determinação da atividade enzimática (UmL-1) foi quantificada pela metodologia de Hartree utilizando soro albumina bovina como substrato O valor máximo de atividade encontrado foi: 42,99 UmL-1 para os cultivos em 2,6 % (m/v) de farelo de soja, 1,3 % (m/v) de glucose e 1,1 % (m/v) de extrato de levedura Todos os resultados obtidos apresentam um nível de significância igual ou superior a 95 % nas quadruplicatas Os resultados evidenciaram que o farelo de soja foi um substrato eficiente para a produção de proteases por Bacillus amyloliquefaciens M-4b num meio de baixo custo por um processo simples