CCB - CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
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Navegando CCB - CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS por Autor "Abreu Filho, Benício Alves de"
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Item Atividade in vitro do extrato de Dysidea avara contra Helicobacter pyloriMartins, Tiala Kelly; Nakamura, Celso Vataru [Orientador]; Abreu Filho, Benício Alves de; Endo, Eliana HarueResumo: Helicobacter pylori, principal agente etiológico de gastrites, úlceras pépticas e adenocarcinoma gástrico, coloniza o estômago humano e está presente em metade da população global A erradicação desta bactéria é dificultada pela resistência a antibioticoterapia clássica Uma alternativa de tratamento com substâncias naturais como as esponjas marinhas que são ricas em metabólitos secundários e podem apresentar metabólitos inéditos e complexos variando o local, estação e profundidade da coleta A espécie Dysidea avara já comprovou forte atividade antifúngica, antiprotozoária e antibacteriana O presente trabalho teve como objetivo avaliar a atividade in vitro do extrato da esponja marinha D avara contra H pylori Inicialmente, foi analisado a Concentração Mínima Inibitória (CIM) deste extrato frente à bactéria durante 72 h onde se obteve um valor de 125 µg/mL A atividade bacteriostática foi comprovada através da curva do tempo de morte onde foram usados diferentes concentrações do extrato nos tempos , 3, 6, 9, 12, 24, 48 e 72 h A partir de 9 h de exposição houve uma diminuição = 2 log em contagem de viáveis para as concentrações de CIM (125 µg/mL) e 2 x CIM (25 µg/mL) A combinação entre o extrato Dysidea avara e o antibiótico padrão claritromicina foi feito utilizando-se o ensaio “Checkerboard” O Índice de concentração fracional inibitória (FICI) foi de ,3, indicando sinergismo entre essas substâncias A atividade antioxidante in vitro do extrato foi comprovada através de 3 métodos, DPPH, FRAP e Xantina oxidase O extrato de D avara demonstrou elevada capacidade antioxidante em todas as metodologias empregadas, onde exibiu potencial antioxidante equivalente ao padrão, quercetina, no FRAP (1,44 ± ,37 mM ET/g) e muito próximo ao da quercetina nas metodologias do DPPH a da XOD (IC5 5,85 ± ,9 µg/mL e ,23 ± ,1 µg/mL, respectivamente) Microscopia eletrônica de varredura (MEV) e Microscopia eletrônica de transmissão (MET) foram realizadas para a análise morfológica e ultraestrutural da bactéria após tratamento com diferentes concentrações no tempo de 48 h e apontaram consideráveis mudanças em relação a morfologia e estrutura bacteriana bem como a diminuição da eletrodensidade celular Em conclusão, obteve-se um resultado efetivo de atividade in vitro do extrato D avara frente ao H pyloriItem Ocorrência de Aeromonas spp. em águas naturais : resistência a antibióticos e fatores de virulênciaScoaris, Denise de Oliveira; Dias Filho, Benedito Prado [Orientador]; Abreu Filho, Benício Alves de; Pelayo, Jacinta SanchezItem Trypanosoma Cruzi : estudos sobre o efeito do partenolídeoIzumi, Erika; Nakamura, Celso Vataru [Orientador]; Abreu Filho, Benício Alves de; Lioni, Lucy Megumi Yamauchi; Nakamura, Celso Vaturu [Coorientador]Resumo: A doença de Chagas é causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi e é a doença endêmica de maior abrangência na América Latina, com aproximadamente 1 milhões de pessoas vivendo em áreas de risco Assim como outras doenças causadas por protozoários parasitas, a única droga disponível para o tratamento dos doentes apresenta muitos efeitos colaterais, e no caso da doença de Chagas, também baixa eficácia na fase crônica Uma alternativa visada atualmente é o estudo de substâncias extraídas de fontes naturais, como as plantas, para substituir drogas convencionais e conhecidamente tóxicas no tratamento de inúmeras doenças e disfunções Tanacetum parthenium é uma planta medicinal usada há anos no tratamento de enxaqueca, febre e inflamações Este trabalho teve por objetivo estudar o efeito dos extratos brutos, frações e substância purificada partenolídeo, sobre a forma epimastigota de T cruzi, bem como avaliar o efeito tóxico em hemáceas de mamíferos e células de linhagem O partenolídeo foi estudado quanto sua ação na viabilidade de formas tripomastigota e amastigota, alterações ultraestruturais e na interação parasita-hospedeiro Ao longo do processo de purificação, o efeito tripanocida foi aumentando, resultando em inibição de 5% após 96 h, na faixa de 3, – 28 µg/ml para os extratos brutos, 2,1 – 79, µg/ml para as frações e ,5 µg/ml para o partenolídeo, em formas epimastigotas As concentrações citotóxicas de 5% também foram determinadas entre 3,2 – 432,5 µg/ml em células de mamífero e 24 - 7 µg/ml em hemáceas A partir das concentrações obtidas foi determinado o índice de seletividade de 1,5 – 12,6, ,9 – 8,9 e 6,4, para extratos brutos, frações e partenolídeo, respectivamente A viabilidade das formas tripomastigotas, a temperatura de 4 ºC e 37 ºC após 24 h, e amastigotas a 4 ºC, foi de aproximadamente 6-65%, na concentração de 2 µg/ml A 37 ºC, as concentrações efetivas de 5% e 9% em amastigotas foram determinadas em 2,2 e 6,8 µg/ml, respectivamente Na interação parasita-hospedeiro, após 96 h de tratamento com partenolídeo, o índice de internalização foi reduzido em 51% na concentração de 2 µg/ml e 96,6% a 4 µg/ml Foram visualizadas alterações morfológicas e ultraestruturais por microscopia eletrônica de varredura e transmissão (MEV e MET) em epimastigotas e amastigotas tratadas com partenolídeo Na MET mostrou alterações em algumas organelas como núcleo, reservossomos, mitocôndria, também formação de vacúolos e estruturas concêntricas Alterações morfológicas foram visualizadas por MEV nas duas formas replicativas do parasita, principalmente distorções no corpo celular