Atividade in vitro do extrato de Dysidea avara contra Helicobacter pylori

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Resumo: Helicobacter pylori, principal agente etiológico de gastrites, úlceras pépticas e adenocarcinoma gástrico, coloniza o estômago humano e está presente em metade da população global A erradicação desta bactéria é dificultada pela resistência a antibioticoterapia clássica Uma alternativa de tratamento com substâncias naturais como as esponjas marinhas que são ricas em metabólitos secundários e podem apresentar metabólitos inéditos e complexos variando o local, estação e profundidade da coleta A espécie Dysidea avara já comprovou forte atividade antifúngica, antiprotozoária e antibacteriana O presente trabalho teve como objetivo avaliar a atividade in vitro do extrato da esponja marinha D avara contra H pylori Inicialmente, foi analisado a Concentração Mínima Inibitória (CIM) deste extrato frente à bactéria durante 72 h onde se obteve um valor de 125 µg/mL A atividade bacteriostática foi comprovada através da curva do tempo de morte onde foram usados diferentes concentrações do extrato nos tempos , 3, 6, 9, 12, 24, 48 e 72 h A partir de 9 h de exposição houve uma diminuição = 2 log em contagem de viáveis para as concentrações de CIM (125 µg/mL) e 2 x CIM (25 µg/mL) A combinação entre o extrato Dysidea avara e o antibiótico padrão claritromicina foi feito utilizando-se o ensaio “Checkerboard” O Índice de concentração fracional inibitória (FICI) foi de ,3, indicando sinergismo entre essas substâncias A atividade antioxidante in vitro do extrato foi comprovada através de 3 métodos, DPPH, FRAP e Xantina oxidase O extrato de D avara demonstrou elevada capacidade antioxidante em todas as metodologias empregadas, onde exibiu potencial antioxidante equivalente ao padrão, quercetina, no FRAP (1,44 ± ,37 mM ET/g) e muito próximo ao da quercetina nas metodologias do DPPH a da XOD (IC5 5,85 ± ,9 µg/mL e ,23 ± ,1 µg/mL, respectivamente) Microscopia eletrônica de varredura (MEV) e Microscopia eletrônica de transmissão (MET) foram realizadas para a análise morfológica e ultraestrutural da bactéria após tratamento com diferentes concentrações no tempo de 48 h e apontaram consideráveis mudanças em relação a morfologia e estrutura bacteriana bem como a diminuição da eletrodensidade celular Em conclusão, obteve-se um resultado efetivo de atividade in vitro do extrato D avara frente ao H pylori

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Palavras-chave

Helicobacter pylori, Infecção, Dysidea avara, Esponjas marinhas, Atividade in vitro, Helicobacter pylori - Infection, Marine sponges - In vitro activity

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