02 - Mestrado - Multicêntrico em Ciências Fisiológicas
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Navegando 02 - Mestrado - Multicêntrico em Ciências Fisiológicas por Autor "Ceravolo, Graziela Scalianti [Orientador]"
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Item A exposição intrauterina à metformina foi segura para a função do endotélio e do tecido adiposo perivascular da aorta abdominal na prole adultaVidigal, Camila Borecki; Ceravolo, Graziela Scalianti [Orientador]; Uchôa, Ernane Torres; Fernandes, Glaura Scantamburlo AlvesResumo: A biguanida metformina (MET) têm sido utilizada durante a gestação para o tratamento de síndrome do ovário policístico e diabetes gestacional MET atravessa a membrana placentária e o tratamento materno pode expor a progênie a esta droga durante fases importantes do desenvolvimento Efeitos benéficos diretos vasculares têm sido descritos com o tratamento de metformina em humanos com diabetes mellitus Ainda, esta biguanida têm demonstrado efeitos protetivos sob o endotélio vascular e o tecido adiposo perivascular (PVAT) de ratos e camundongos obesos ou diabéticos, melhorando vasodilatação dependente de endotélio e corrigindo a expressão de adipocitocinas liberadas pelo PVAT Entretanto, não está claro se a exposição intrauterina à metformina é segura ao sistema vascular da prole Assim, o presente estudo teve como objetivo investigar os efeitos intrínsecos da exposição in útero à metformina na reatividade da aorta abdominal da prole na presença ou ausência de PVAT e endotélio Para isto, ratas Wistar foram tratadas com 293 mg/kg/dia de metformina (MET) ou água (CTR) por gavagem durante o período gestacional Na prole masculina adulta, foi avaliada a reatividade da aorta abdominal para fenilefrina, acetilcolina e nitroprussiato de sódio O relaxamento da aorta abdominal foi semelhante entre os grupos MET e CTR na presença e ausência de PVAT Além disso, a contração à fenilefrina foi similar entre os grupos MET e CTR na presença e ausência do PVAT e do endotélio Portanto, a exposição à metformina durante a gestação não tem efeito intrínseco na função endotelial e do PVAT da aorta abdominal, mostrando ser uma droga segura para o sistema vascular da proleItem Influência da exposição materna à metformina sobre os parâmetros metabólicos e cardiovasculares na prole de ratosNovi, Daniella Regina Barrionuevo da Silva; Ceravolo, Graziela Scalianti [Orientador]; Uchôa, Ernane Torres; Barbosa, Décio SabbatiniResumo: A metformina (MET) é uma biguanida utilizada no tratamento de diabetes tipo 2, diabetes gestacional, resistência à insulina e síndrome do ovário policístico Embora atravesse a placenta e tenha sido detectada no cordão umbilical em concentrações iguais às do sangue materno, é considerado um medicamento seguro durante toda a gestação por não ser teratogênico Devido à escassez de estudos que avaliem os efeitos cardiovasculares e metabólicos da exposição à MET, o objetivo desse estudo foi avaliar se a exposição intrauterina e lactacional à metformina poderiam causar essas alterações na prole adulta Ratas Wistar foram tratadas com MET 293mg/kg/dia por gavagem do dia gestacional (DG) ao DG 21 (METG) ou do DG até o dia pós-natal (DPN) 21 (METGL) Os grupos controles receberam água por gavagem nos mesmos períodos (CTRG e CTRGL) Foi avaliada na prole masculina adulta (75 dias) a reatividade de anéis de aorta para fenilefrina (Fenil), acetilcolina (ACh) e nitroprussiato de sódio (NPS) Na prole feminina e masculina adulta (75 dias) foi realizado a avaliação da pressão arterial média (PAM) e frequência cardíaca (FC); o teste de tolerância à insulina; o índice de Lee e o peso de gorduras Os resultados na aorta demonstraram que a contração induzida pela Fenil e o relaxamento induzido pela ACh, assim como, para o NPS foi similar entre os grupos A PAM de machos e fêmeas adultos expostos à MET foi similar aos seus controles A FC de fêmeas expostas à metformina no período gestacional e lactacional (GL) estava aumentada em relação ao seu controle, enquanto que nos machos e nas fêmeas expostas somente durante a gestação a FC foi similar as dos seus respectivos controles A constante de decaimento da glicose (kITT), os níveis glicêmicos basais, o peso corpóreo e índice de Lee de machos e fêmeas expostos a MET (G e GL) foram similares aos grupos controles (G e GL) Quanto à composição corporal, as fêmeas METG tiveram redução da gordura perigonadal e os machos (METGL) apresentaram redução da gordura retroperitoneal Dessa forma, é possível concluir que a exposição à metformina durante a gestação e lactação foi segura para as mães e para os filhotes e esta exposição provavelmente não programa disfunção endotelial ou alterações metabólicos para a prole adulta expostaItem Óleo de peixe e ácido fólico não previnem, na progênie, as alterações vasculares induzidas pela exposição materna à fluoxetinaHigashi, Carolina Matias; Ceravolo, Graziela Scalianti [Orientador]; Barbosa, Décio Sabbatini; Gerardin, Daniela Cristina CeccattoResumo: A Fluoxetina (FLX) é um antidepressivo prescrito por todo o mundo Esta droga pode atravessar a barreira placentária e ser excretada no leite materno, podendo causar alterações funcionais em órgãos e sistemas da prole exposta Fora do período gestacional, a combinação de FLX com óleo de peixe (OP) ou ácido fólico (AF) é realizada para aumentar a ação terapêutica e reduzir os efeitos indesejáveis dos antidepressivos Durante a gravidez, o OP e o AF têm sido utilizados para promover o desenvolvimento do feto e reduzir, na mãe, o risco de depressão gestacional e pós-gestacional O objetivo deste estudo foi avaliar se a exposição materna, via oral, à FLX durante a gravidez e lactação, associada com OP ou AF impediria os efeitos colaterais do antidepressivo na reatividade da aorta e nos níveis de metabólitos do óxido nítrico (NO) plasmáticos da prole feminina adulta (dados não publicados) Buscou-se também entender os efeitos vasculares isolados decorrentes da exposição intrauterina e lactacional ao OP e AF em monoterapia sobre a prole feminina Ratas Wistar foram tratadas, por gavagem, com água (controle), FLX (5 mg/kg/dia), OP (4 mg/kg/dia), AF (3 mg/kg/dia), FLX + OP e FLX + AF, ao longo toda a gravidez e lactação Foram avaliados na prole feminina adulta a reatividade de anéis de aorta para fenilefrina (Fe), os níveis plasmáticos de NO e homocisteína (HCY) Os resultados demonstraram que a associação de FLX com OP ou AF não corrigiu a hiporreatividade aórtica à Fe e manteve o aumento de NO induzidos pela exposição intrauterina e lactacional à FLX Além disso, a monoterapia com OP e AF durante o período não interferiu sobre a contração aórtica induzida por Fe, assim como não alterou os níveis plasmáticos de NO e HCY Dessa forma, é possível concluir que a exposição ao AF ou OP é segura para a função vascular da prole feminina exposta durante a gestação e lactação e que a associação destes compostos com a FLX não previne os efeitos vasculares causados pelo antidepressivo na prole feminina adultaItem Tratamento com topiramato na adolescência : efeitos agudos e tardios sobre a reatividade da aortaMoura, Kawane Fabricio; Ceravolo, Graziela Scalianti [Orientador]; Dionisio, Andressa de Freitas Mendes; Araújo, Eduardo José de AlmeidaResumo: O endotélio vascular tem papel importante sobre a manutenção da homeostasia cardiovascular Estudos demonstram que a disfunção das células endoteliais pode favorecer o desenvolvimento de doenças cardiovasculares O topiramato (TOP) é um fármaco aprovado pelo Food and Drug Administration (FDA) para profilaxia de enxaqueca em adolescentes É descrito que o tratamento com TOP, em diferentes faixas etárias, aumenta o risco de doenças vasculares em humanos Entretanto, o efeito do tratamento com TOP na adolescência sobre a função do endotélio vascular ainda não foi investigado Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a função endotelial, utilizando a reatividade da aorta, e o perfil biométrico de ratos adolescentes e adultos após tratamento com TOP durante a adolescência Para tanto, ratos Wistar foram tratados com TOP (41 mg/Kg/dia) ou veículo (grupo CTR) por gavagem do dia pós-natal (DPN) 28 ao 5, período de adolescência Durante o tratamento o ganho de massa corpórea e nos últimos sete dias consumo de ração foi acompanhado No DPN 51 e 12 foram avaliados a reatividade da aorta in vitro para vasoconstritores e vasodilatadores, índice de Lee, peso do tecido adiposo visceral e marrom, pressão arterial e frequência cardíaca Para análise estatística foi utilizado ANOVA de uma via para comparação da resposta máxima (Rmax) e -log da concentração de droga que causa 5% da Rmax (pD2) para as curvas de fenilefrina e teste T-Student para os demais dados Os resultados foram expressos como média ± erro padrão da média (EPM) As diferenças foram consideradas estatisticamente significativas quando p<,5 (CEUA: 937921826) Foi possível observar que não houve diferença entre os grupos CTR e TOP para o consumo de ração e acompanhamento do ganho de massa corpórea Os ratos TOP apresentaram diminuição do índice de Lee e tecido adiposo retroperitonial no DPN 51, sem alterações do perfil antropométrico na vida adulta (DPN 12) Também não houve diferença entre CTR e TOP quanto à pressão arterial e frequência cardíaca nos dois períodos avaliados Quanto a reatividade da aorta, no DPN 51 e na presença do endotélio, a Rmax para o vasoconstritor, fenilefrina, foi maior para o grupo TOP quando comparada a Rmax do CTR e a remoção do endotélio aboliu esta diferença A resposta vasodilatadora foi semelhante entre os grupos TOP e CTR no DPN 51 No DPN 12, os anéis de aorta dos ratos TOP e CTR, na presença ou ausência do endotélio, apresentaram respostas similares para fenilefrina Quanto a vasodilatação, os anéis do grupo TOP apresentaram diminuição da pD2 para ACh, sem alteração de Rmax Nossos resultados demonstram que o tratamento de ratos com TOP durante a adolescência, na dose de 41mg/Kg/dia, causa efeitos biométricos discretos logo após o tratamento (DPN 51), o que não se mantém na vida adulta (DPN 12) Este tratamento também causa alterações na função endotelial que parecem ser permanentes